De um lado está os usuários externos em geral e do outro, o governo, órgãos reguladores e autoridades tributárias. Os primeiros não possuem coercitividade para exigir de uma empresa mais detalhes sobre sua contabilidade, eles precisam tomar suas decisões a respeito de seu relacionamento com determinada empresa a partir das informações, que vêm das demonstrações contábeis. Diferentemente do governo, que pode, além das demonstrações contábeis comuns disponíveis a todos, exigir informações adicionais. É por essa razão que a estrutura conceitual se refere ao usuário externo em geral, que pode ser um investidor, um banco, um fornecedor etc. Esses usuários externos em geral não possuem uma posição hierárquica superior em relação à empresa, por isso eles não têm como exigir coercitivamente informações adicionais.