O retrono geral ao livre-cambismo, no fim dos anos 70, (ver nota de rodapé 4 de Engels) atendeu aos intresses agrários, que não se opunham à concorrência inglesa, mas à americana; a necessidade de protecionismo para as indústrias nacionais emergentes, a exemplo da russa, dirigia-se sobre tudo contra a Alemanha, e a da Itália contra a França, não contra a Inglaterra. (p. 307)
O ponto de vista da simples troca de mercadorias, origem da ilusão livre-cambista da harmonia de interesses existente no mercado mundial, foi abonadonado tão logo instalou-se ao grande capital industrial nas principais nações do continente europeu e este começou a procupar-se com as condições de sua acumulação. Estas, no entanto , em vez de realçarem a reciprocidade de interesses dos Estados capitalistas, punham em primeiro plano os antagonismos e sua concorrência nna luta pela conquista do mundo não-capitalista. (p. 307)