Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Refluxo gastroesofágico (RGE) (Classificação (RGE Fisiológico: é…
Refluxo gastroesofágico (RGE)
Conceito
Refluxo gastresofágico (RGE) é o retorno involuntário do conteúdo do estômago para o esôfago
Classificação
RGE Fisiológico: é caracterizado por refluxo episódico, no período pós-prandial, e pode ocorrer até três episódios curtos, nas duas primeiras horas pós-prandiais.
RGE funcional: ocorre em maior frequência do que o fisiológico, sem causar doença para a criança. Ele é denominado funcional por não haver qualquer disfunção básica (mecânica, inflamatória, infecciosa ou bioquímica) que possa levar ao refluxo, e é um processo de maturidade gastrointestinal.
O refluxo gastresofágico em crianças é classificado em fisiológico, funcional e patológico primário e secundário.
Patológico primário e secundário: O refluxo ainda pode ser oculto ou silencioso, podendo se transformar em patológico. Na medida em que o RGE abrange áreas extra esofágicas, ele vai deixando de ser um problema restrito ao trato digestório. Dentre as complicações do RGE se encontra a asma brônquica e os problemas otorrinolaringológicos, problemas de alimentação, cólica do lactente e erosão dentária . O RGE também pode ser considerado o fator responsável pela dificuldade alimentar, tanto em neonatos como em crianças maiores.
Causa
A doença do refluxo gastresofágico pode ser causada pelo relaxamento no feixe de músculos (esfíncter) localizados na porção final do esôfago, que funcionam como uma válvula. Quando esses músculos relaxam, permitem a passagem dos alimentos e, na hora em que se contraem, impedem o retorno de alimentos do estômago para o esôfago.
No caso da prematuridade, o refluxo pode ser causado pela má formação do esfíncter.
Tratamento
Objetivos: melhorar os sintomas, promover ganho pôndero-estatural adequado, curar a esofagite e prevenir complicações
Geralmente se faz apenas acompanhamento, pois o problema costuma resolver-se espontaneamente em quatro a seis meses.
O RGE se torna clinicamente significativo, dependendo tanto do grau de acidez quanto da quantidade de refluxo, bem como possíveis lesões na mucosa esofágica.
Os tipos mais comuns de tratamento se dividem em: postural, abordagem medicamentosa,
Sinais e Sintomas
Os sintomas mais comuns que sugerem um problema de alimentação são: Apneia; Agravamento de quadro pulmonar; Irritabilidade; Alteração do sono; Intolerância/má aceitação da dieta; Estridor; Desenvolvimento/ganho ponderal inadequados; Postura anormal com arqueamento para trás; Náuseas; Hematêmese; Aspiração de conteúdo.
Diagnóstico
O diagnóstico inicial é o clínico: o médico, com a ajuda dos pais, faz um histórico do problema e um exame físico minucioso.
pHmetria, radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno; Cintilografia Gastroesofágica; Ultrassonografia esofagogástrica; Endoscopia digestiva alta com biópsia; Manometria esofágica; Teste terapêutico empírico com supressão acida.
Assistência de Enfermagem
Orientação aos pais referente a patologia e adesão e compreensão a família; Evitar deglutição de ar no momento do aleitamento (variando de acordo com a especificidade de cada recém-nascido); Colocar o bebê para eructação evitando assim cólicas e gases; Cuidado com a posição do RN, elevação de 30° da cabeceira rigorosamente monitorizada principalmente após a mamada para evitar a regurgitação; Controle medicamentoso, se necessário, explicando aos pais o mecanismo de ação; Dormir em posição supina (barriga para cima) com elevação da cabeceira a 30-40graus; Rever a técnica de amamentação, reduzindo a possibilidade de ingestão aérea excessiva; Utilização de fórmulas espessadas; Fracionamento da dieta.