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SAT - DOENÇAS RESPIRATÓRIAS (SILICOSE (risco profissional (industria…
SAT - DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
classificação com relação à latência
longa
pneumoconiose e CA de pulmao
exposição acumulativa / dose dependente
curta
disfunção reativa das vias aereas
pneumonia de hipersensibilidade
Envolvimento é principalmente bronquiolar
Não está associada à atopia, à eosinofilia e ao aumento de IgE
BAL (Lavado Broncoalveolar) com aumento relativo de linfócitos
DX definitivo por meio de biópsia a céu aberto
fases
aguda
sintomas 4 a 8 horas após exposição
= gripe
hipoxemia e padrão restritivo
tc de vidro despolido
subaguda
dispnéia aos esforços, fadiga, tosse com expectoração mucóide, anorexia, mal estar e perda de peso
tc c/ nodulos centrolubulares
cronica
dispnéia ao exercício
baqueteamento digital
CT com imagens de fibrose com acometimento preferencial dos lobos superiores e do terço médio
classificação clinica
doenças agudas
trato respiratorio alto -- irritação/ inflamação de cavidades nasais e seios da face, faringe, laringe, rinite alergica
TR baixo -- asma relacionada ao trabalho
parenquimatosa -- pneumonias por hiperssensibilidade, toxicas, intersticiais ou broquilites
doenças pleurais -- derrame pleural
doenças cronicas
TR alto -- ulcera de septo nasal
TR baixo -- bronquite, enfisema, limitação cronica ao fluxo
pleurais -- fibrose pleural
ca do TR - adenocarcinoma dos seios da face, carcinoma broncogenico, mesotelioma
tamanho
menor que 5microm -- TR baixo
particula de poeira
fumos metalicos / de solda
fumaça de cigarro
esporos de actinomices
poeira de cimento
poeira industrial de rochas moidas (asbesto, silica livre)
bronquiolos terminais, respiratorios e alveolos
menor que 10 microm -- TR alto
maior que 10 microm - vias aereas superiores
PNEUMOCONIOSES
poeiras minerais inaladas
Aerossol = solução coloidal em que a fase dispersora é gasosa e a fase dispersa é sólida ou líquida
São reações teciduais crônicas a presença de poeiras nos sacos alveolares e alvéolos
classificação anatomo-patologica
não-colagena
poeiras não fibrogênicas
Não alteram a estrutura alveolar
reversível
hipo/afibrogenicas (deposito ou sobrecarga)
carvao puro, ferro, estanho, bário
colagena
Alteram permanentemente ou destroem a estrutura alveolar
Estado cicatricial permanente
fibrinogenica/esclerogenica
síllica
cristalina - livre e isolada (quartzo, tridimite, cristobalite)
conjugada/silicato ( asbesto, caolin, mica)
hipofibrogénicos (ferro e carbono)
“Metal duro”
processos reacionais/lesionais
fatores que influenciam
tamanho da particula
susceptibilidade individual
intensidade e duração
propriedade da poeira
determinantes
intrinsecos
duração da exposição
[ ], dimensao, caracteristicas das particulas
Extensão e gravidade da doença depende diretamente da quantidade de material inalado e do tempo de exposição
Características morfológicas das partículas
capacidade oxidativa das partículas minerais em geral e, de um modo especial, em relação à intervenção citotóxica e fibrosante das fibras de asbesto e dos cristais de sílica
Características físico-químicas da superfície das partículas
extrinsecos
natureza, fonte das particulas
Características do local de trabalho
Prática do trabalhador
fonte emissora -- potência, geometria e o seu grau de isolamento do espaço circundante
fatores pessoais -- ritmo de trabalho, a frequência respiratória, a atenção à higiene pessoal e o uso de equipamento protetor adequado
variabilidade de resposta do hospedeiro que se prende a fatores genéticos, exposições prévias ou concorrentes (provavelmente ambientais), e presença de co-fatores de risco
SILICOSE
fibrose nodular
inalação de poeiras contendo partículas finas de sílica livre cristalina
leva meses a décadas para se manifestar
mais comum
Doença pulmonar crônica e incurável
Evolução progressiva e irreversível
aumento da susceptibilidadeà tuberculose
Agente etiológico principal é o quartzo
Silicose: DPOC, Câncer de pulmão, Insuf. Renal, aumento do risco de Tuberculose pulmonar e Doenças do colágeno
risco profissional
industria extrativa
Fundição de ferro, aço, ceramicas, mármore, ardósia, granito e outras pedras
Fabricação de vidros
classes evolutivas
forma cronica -- > 10a; nodulos disseminados em ambos os pulmoes
forma acelerada -- 5-10a; nodulos c/ tendencia à confluencia
forma aguda -- 1-5a; grandes concentrações;
nódulos são descritos no 1/3 superior dos pulmões, podem coalescer e cavitar
Formas iniciais
Nodulação
nódulos de vários tamanhos, inicialmente pequenos (<10 mm diâmetro), de contornos regulares, predominando nos lobos superiores, podendo tornar-se dispersos por todo o parênquima
Formas avançadas
Fibrose maciça progressiva
coalescência de nódulos nos andares superiores ou médios, com >10mm diâmetro
Prova de função respiratória: inicialmente obstrutivo e com a progressão da doença passa a ter padrão restritivo
ARBESTOSE
fibrose difusa
asbesto ou amianto
progressivo e irreversível
pode se manifestar anos após cessada a exposição
ATIVIDADES DE RISCO: fabricação de produtos de cimento amianto, materiais de fricção como pastilhas de freio e discos de embreagem, materiais de vedação, piso e produtos têxteis como mantas e tecidos resistentes ao fogo, processos de isolamento térmico
Radiologia
pequenas opacidades irregulares
campos inferiores
fases mais avançadas podem ser vistas imagens císticas compatíveis com faveolamento
placas pleurais (mais comumente porções posteriores e laterais da pleura da parede torácica)
espessamento pleural
derrame pleural
atelectasia redonda.
clinica
dispneia de esforço, creptações nas bases e baqueteamentodigital nas fases mais tardias
Prova de função respiratória: inicialmente obstrutivo e com a progressão da doença passa a ter padrão restritivo.
DX
Citologia do escarro – corpos ferruginosos em 1/3 dos casos
Lavado broncoalveolar (BAL) – pesquisa de corpos asbestóticos
img -- rx tx + tc
apresentação
fibrose intersticial pulmonar. Clínica: dispnéia leve e progressiva
doenças pleurais nao malignas
Espessamento pleural difuso = pleura visceral, restrição pulmonar
Espessamento pleural circunscrito
Derrame pleural
Mesotelioma
Câncer de pulmão
PTC - TRABALHAD. CARVAO
deposição macular s/ fibrose ou c/ diferenciados graus de fibrose
Tempo médio para diagnóstico: 10 anos de atividade
Clínica: assintomático, asma dos mineiros, DPOC, câncer, fibrose pulmonar
Associação com Artrite Reumatóide (Síndrome de Caplan)
clinica
fase inicial
assintomatico
achado radiologico
tosse produtiva, dispneia progressiva
fase avançada
insuf respiratoria
descompensação cardiaca
forma aguda
tosse produtiva
febre
perda de peso
fadiga
toracalgia pleuritica
evolução rapida p/ cianose, cor pulmonale, falencia respiratoria
ex fisico
estertores creptantes bibasilares nas formas agudas (silicose, beriliose)
broncoespasmo
diminuição de MV, insuf resp, cor pulmonale (avançadas)
associações
Colagenoses (Silicose, P. Mineiro de Carvão)
Infecções (Mycobacterium tuberculosis e não-tuberculosis, outros)
Neoplasias malignas (asbesto: carcinoma brônquico, mesotelioma maligno; sílica: carcinoma broncogénico; P. mineiro carvão: associação a carcinoma gástrico)
COBALTO
lapidadores de diamantes, afiador de ferramentas (indústria metalúrgica)
Pneumonia por células gigantes (febre,tosse seca e dispnéia);
Pneumonia intersticial descamativa sem células gigantes;
Alveolite do tipo alérgico
Asma
responde bem ao corticoide
BERÍLIO
indústria aeroespacial, indústria de cerâmicas, indústria eletrônica, ligas de próteses dentárias, fabricação de rebolos
Efeitos imunogênico e cancerígeno
Tratamento pode incluir corticoterapia
asma relacionada ao trabalho
Asma Ocupacional – causada por fatores atribuíveis ao local de trabalho
Asma agravada pelo trabalho – asma pré-existente agravada
Asma induzida por irritantes – asma sem latência – após exposição agente
agentes comuns -- cereais (padeiros), látex (profss. saude), formaldeido (calcados), persulfato (cabeleireira), drogas (farmaceutico), isocianato (isolante termico/borracha)
DX
Associação entre sintomas e trabalho + 1 ou + dos seguites
Exposição a agentes que possam apresentar risco
Mudanças no VEF1.0 ou no PFE (Pico de fluxo expiratório)
Mudanças na reatividade brônquica relacionadas à atividade
Positividade para teste de broncoprovocação
Início da asma com clara associação com exposição a um agente
DPOC/ bronquite cronica
tosse e expectoração na maior parte dos dias por 3 meses consecutivos, em 2 anos consecutivos
Bissinose: poeira de algodão
Pneumonite de hipersensibilidade: Western red cedar (trabalhadores do cedro vermelho
Bronquiolite obliterante: Dióxido de nitrogênio
Asma: diisocianato de tolueno (TDI)
espirometria c/ broncodilatação + RX + oximetria/gasometria
CA pulmonar
agentes
Arsênico (mineração de cobre) Asbestos Berílio Bisclorometiléter/ Clorometiléter (tratamento em indústria têxtil, fabricação de pesticida, substâncias protetoras contra fogo) Cádmio (fabricação de pigmentos, de vidros) Sílica cristalina Cloreto de vinil (fabricação de PVC) Cromo VI (fabricação de baterias) Gás mostarda Níquel e seus compostos Radônio
Tempo de latência geralmente acima de 15 anos