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LESÕES TRAUMÁTICAS DA PLACA EPIFISIAL (classificação de Salter-Harris…
LESÕES TRAUMÁTICAS DA PLACA EPIFISIAL
o osso imaturo
presença de placa epifisial
Físes são responsáveis pelo crescimento longitudinal
responsável pelo crescimento longitudinal dos ossos longos por ossificação endocondral
Exemplos de epífises intra-articulares: fêmur proximal, radio proximal, úmero proximal e tíbia distal
MMII o crescimento se dá mais nas físes proximais ao joelho (70%), enquanto que nos MMSS ocorre nas físes distais do cotovelo.
zonas
Repouso ou proliferativa
proliferação celular
e sua lesão determina a parada do crescimento
Proliferativa
(aumento do número de células cartilaginosas
Hipertrófica
aumento do tamanho das células
Calcificação
matriz cartilaginosa trona-se calcificada
morte dos condrócitos,
periosteo espesso
responsável pelo crescimento em largura
gera elasticidade
Grande capacidade de remodelação
mais um estímulo de crescimento em um osso fraturado, além dos anteriores
generalidades
placa epifisária é uma placa cartilaginosa que fica entre a epífise do osso e a metáfase
Placa epifisária → crescimento do osso → COMPRIMENTO
PERIÓSTEO → crescimento do osso → LARGURA
traumatismos
complicações
parada do crescimento
encurtamento dos membros
formação de pontes ósseas
deformidades angulares
Outras afecções podem acometer a físe, como lesões por estresse repetitivo, infecções, tumores, doenças metabólicas, lesões térmicas e por irradiação
principais causas de lesões da físe em crianças
exams complementares
capazes de fornecer informações como o tipo de fratura, localização e o grau de comprometimento da físe, além da presença de barra óssea.
radiografia
exame preferencial
não realizar outros s/ esse
TC
avaliar o alinhamento das superfícies articulares e a presença de barras ósseas
RNM
identifica fraturas ocultas e melhor definição da extensão da fratura, além de conseguir demonstrar alterações associadas, como lesões lgg
classificação de Salter-Harris
tipo 1
Fratura através da zona hipertrófica da placa epifisária, separando a metáfise da epífise
prognóstico é excelente
geralmente não gera distúrbios de crescimento
RX: sem desvio, somente edema de partes moles
Locais mais comuns: falange, MTC, tíbia distal e ulna distal
RNM ou artrografia podem ser uteis
USG pode auxiliar no fêmur proximal e cotovelo
lesao da propria fise
tipo 2
comprometimento parcial da cartilagem de crescimento e tem um fragmento metafisário de tamanho variável (conhecido como fragmento de Thurston Holland).
periósteo do lado desse fragmento permanece intacto
tipo de fratura mais frequente.
Pouco risco de distúrbio de crescimento
lesao da placa epifisial + metafise
tipo 3
Tipo combinado de lesão da fise com fratura intra-articular da epífise
NÃO há acometimento da METÁFISE
Superfície articular acometida
Envolve a camada germinativa e proliferativa- risco de distúrbio do crescimento
rara
frequente necessidade de redução cirúrgica e estabilização para o restabelecimento anatômico da superfície articular e da própria fise
lesao da epifise + placa epifisiaria
tipo 4
compromete a metáfise, atravessando a fise e a epífise até a articulação
Extende da superfície articular até a metáfise
Viola a placa de crescimento
Desvio pode levar a consolidação cruzada – alteração de crescimento
Frequente no maléolo medial
fraturas que necessitam de redução precisa, pois mínimos desvios podem levar a pontes ósseas com consequentes deformidades
transfixante (diafise, placa e efifise)
tipo 5
Lesões por compressão da físe
diagnóstico precoce é muito difícil com as radiografias, pode ser associado a fechamento fisário precoce
Deve-se suspeitar dessas lesões de acordo com o quadro clínico e o mecanismo do trauma
raras
eventuais complicações futuras
por compressão
tipo 6
lesão periférica na físe, denominada lesão pericondral
formação de ponte óssea e consequente deformidade angular
TTO
Tipos I e II -- sem desvio = não necessitam redução
lesões fisárias dos tipos I e II, com desvio
bom resultado com a redução incruenta e a imobilização gessada
reavaliação em uma semana
tipo III e IV
requerem o tratamento operatório para realinhamento tanto da superfície articular quanto da fise
lesões costumam ser instáveis
lesões dos tipos V e VI
acarretam a formação de barra óssea e parada parcial ou total do crescimento
Procedimentos cirúrgicos posteriores podem ser necessários para ressecar a barra óssea ou corrigir eventuais deformidades
conservador
importante observar a gravidade da lesão, a localização anatômica, a classificação da lesão, o plano da deformidade, a idade do paciente e o potencial de crescimento da fise acometida