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PREJUÍZO COGNITIVO (DEPRESSÃO (Fatores de risco (Idade, Temperamentais:…
PREJUÍZO COGNITIVO
DEPRESSÃO
Fatores de risco
Idade
Temperamentais: neuroticismo
Ambientais: experiências adversas na infância e eventos estressantes
Genéticos e fisiológicos: familiares de 1º grau de pessoas c/ TDM têm risco 2 a 4 vezes maior
Sexo: 1,5 a 3 :female_sign: > :male_sign:
Estado civil: solteiros e viúvos têm mais risco que os casados
Escolaridade: baixo nível está associado a maior risco
Doença física: condições crônicas ou incapacitantes aumentam o risco
Uso de medicamentos: alguns anti-hipertensivos, diuréticos, digitálicos, analgésicos, corticoide, antipsicóticos, bzdp, antipark, tuberculostáticos e álcool
Institucionalização e falta de suporte social
Fatores protetivos
Escolaridade maior
Convivência c/ o companheiro
Suporte social
QC
:heavy_minus_sign: humor deprimido e :heavy_plus_sign: anedonia
:heavy_plus_sign: sintomas somáticos
Maior déficit cognitivo e disfunção executiva
As consequências funcionais podem variar de um leve prejuízo qse imperceptível, até formas graves como total incapacidade (incapaz dos cuidados básicos, mutismo ou catatonia)
O déficit cognitivo atinge atenção, memória e função executiva
(atenção seletiva, inibição de resposta, planejamento e monitoramento do desempenho)
A depressão geriátrica (de início tardio) apresenta menos correlação familiar, maior prevalência de demência, piora no desempenho dos testes neuropsicológicos e dano auditivo neurossensorial
Subtipos de depressão mais frequentes em idosos
Tabela no drive!
Diagnóstico e Avaliação
DSM-V e Escalas
Escala de Hamilton (HAM-D)
Escala de depressão geriátrica (GDS)
Escala de Cornell (ECDD) - depressão e demência
Diagnóstico diferencial
Demênica
Tabela no drive!
TNL
Queixa de memória episódica
Déficit de memória episódica indicado por testes (1,5 DP abaixo da média)
Funções cognitivas gerais normais ou c/ leve declínio
Atividades funcionais intactas ou c/ alterações discretas s/ impacto nas atividades de vida diária
Ausência de demência
Clínico
TTO
Biológicos
Farmacoterapia
Começar c/ doses baixas e aumentar aos poucos
ADT
Efeito terapêutico: bloqueio da bomba de recaptação de serotonina, norepinefrina e dopamina
Efeito colaterais: bloqueio dos receptores colinérgicos muscarínicos (transtorno da memória, turvamento da visão, boca seca, obstipação e retenção urinária), dos receptores de histamina H1 (sonolência e ganho ponderal) e dos receptores adrenérgicos alfa-1 (tontura e hipotensão); bloqueio dos canais de sódio no coração e cérebro (arritmias, parada, convulsões)
O mais indicado é a
Nortriptilina
(melhor perfil de ef colaterais)
ISRS
Classe mais utilizada devido à menor possibilidade de ef colaterais!
Evitar
Fluoxetina:
tem meia-vida longa e inibe a ação de enzimas hepáticas, resultando em elevação sérica de vários medicamentos. Tbm está associada à hiponatremia e à SIADH
Evitar
Paroxetina:
maior potencial de ef anticolinérgicos, sedativos e hipotensão ortostática
Sertralina
tem meia-vida curta, alta seletividade por serotonina e baixo potencial de inibição de enzimas hepáticas
Citalopram
é o mais seletivo e praticamente não inibe enzimas hepáticas
Todos podem desenvolver hiponatremia se usados cronicamente
Uso associado c/ AINEs aumenta risco de hemorragia digestiva
ISRN
Usados qnd outros antidepressivos não deram certo ou em casos graves
Reboxetina
ISRSN
Duloxetina:
bem tolerada e ideal p/ controle dos sintomas somáticos. EC: náuseas, boca seca, fadiga, insônia e obstipação
Milnaciprana, Venlafaxina e Desvenlafaxina
ISRND
Bupropiona
Ideal p/ pctes que não toleraram os efeitos serotoninérgicos ou não responderam ao aumento da dose dos ISRS e nos portadores de Parkinson
Risco de HA diastólica
Antagonistas alfa-2
Ef terapêutico: ação antagônica sobre os receptores alfa-2 pré-sinápticos dos neurônios serotoninérgicos e noradrenérgicos, além dos receptores serotoninérgicos 2A, 2C e 3 e H1
EC: sedação (bloqueio 5-HT2A e H1) e ganho ponderal (bloqueio 5-HT2C e H1) - pode ser bom se pcte tiver depressão + ansiedade c/ insônia e emagrecimento
Mirtazapina e Mianserina
Nefazodona e Trazodona
Antagonistas de dupla ação sobre receptores de serotonina 2A e inibição da recaptação de serotonina
Trazodona tem um potente efeito sedativo
Inibidores da MAO
Não são indicados p/ idosos devido aos EC (HA grave e sd serotoninérgica)
Fitoterapia
(erva-de-são-joão)
Hypericum perforatum
Indicado p/ depressão leve a moderada
Atenção c/ interações medicamentosas - ISRS
Associação de antidepressivos
Qnd chega a dose máx e não teve efeito
ISRS + Bupropinona ou Trazodona; Venla + Mirta
(último passo - se não der certo: transtorno bipolar? Demência? Eletroconvulsoterapia)
Prescrição: certificar se não tem bipolaridade; medicamentos anteriores p/ depressão; efeitos adversos p/ tratar; comorbidades
Eletroconvulsoterapia
Casos graves (risco de suicídio ou depressão recorrente)
1ª escolha qnd pcte apresenta contraindicação aos antidepressivos, qnd não responde a esses e casos graves
EMT, Fototerapia, Excitação elétrica cerebral profunda
Não-biológicos
Psicoterapia
ANSIEDADE (TAG)
Fatores de risco e protetivos
QC e Dx
DSM-V
TTO
Farmacológico
Antidepressivos
1º escolha
Usados tanto na ansiedade isolada qnt na associada c/ depressão
ISRS e IRSN
Citalopram, Escitalopram e Paroxetina
; Venlafaxina
ISRS podem exacerbar dos sintomas no início do tto
Benzodiazepínicos
Reservados p/ casos especiais (possibilidade de associação com antidepressivos p/ melhoria dos sintomas ansiosos no período de latência dos antidepressivos)
Lorazepam é preferível pois não interage com outros medicamentos
Buspirona
Agonista parcial dos receptores 5-HT
Ansiolítico não benzodiazepínico (não causa agitação, distúrbio psicomotor, alteração cognitiva ou depressão respiratória)
Indicações: depressão ansiosa em portadores de doença respiratória obstrutiva crônica, apneia do sono ou doença neurológica
Período de latência grande! - Não substitui benzo na latência
TAG + Demência
1º Fatores desencadeantes
Se necessário: antipsicóticos atípicos são 1ª escolha
Pctes c/ TAG de início em idade mais jovem e que envelhecem c/ o transtorno devem ser medicados continuamente. Qnd o início for na senescência, o TAG tem mais chance de remissão e o tto deve ser continuado por ao menos 1 ano após a remissão dos sintomas
Psicoterapia
ENVELHECIMENTO E COGNIÇÃO
Memória
Operacional
(curto prazo)
Habilidade de reter temporariamente informações e de realizar operações c/ esses dados
(realização de cálculos mentais)
Declina de maneira significativa no envelhecimento
Declínio lento e gradual a partir da 3ª década de vida e não afeta as atividades de vida diária
Episódica
(longo prazo)
Recordação de informações (nomes, acontecimentos, histórias)
É a memória que mais declina c/ o envelhecimento
Semântica
(longo prazo)
Memória p/ conhecimentos e fatos gerais e conhecimento sobre o significado das palavras
Menos impactada que a episódica
Implícita
(longo prazo)
Não sofre alterações importantes
Funções executivas
Habilidade cognitivas relacionadas ao comportamento dirigido a objetivos
Alcançam a maturidade funcional no início da vida adulta, mas no final da 3ª década de vida declinam lenta e gradualmente (U invertido)
Déficits leves são observados em idosos saudáveis, enquanto disfunção significativa ocorre em idosos c/ transtorno neurocognitivo maior (demências)
Linguagem
Preservação dos aspectos fonológicos e do conhecimento conceitual
Fluência de fala, produção de narrativas e compreensão de palavras e frases simples permanecem intactas
Prejuízo semântico
Dificuldade na recordação de nomes de pessoas e objetos
Prejuízo sintático
Alterações leves qnt à complexidade na construção de frases
Prejuízo discursivo
Dificuldades no discurso narrativo e omissões de determinadas informações
Conversação
Fala aumentada, mudança repentina de tópicos, dificuldade leve na compreensão, no foco e objetividade do discurso
Flexibilidade cognitiva
Memória operacional
Categorização
Planejamento
Controle inibitório
Fluência
Monitoramento
Tomada de decisão