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AS DESVENTURAS DA DIALÉTICA DA DEPENDÊNCIA - José Serra e Fernando…

- - - - a burguesia aliar-se com as massas trabalhadoras para promover a industrialização do seu país.
      - mediante internalização dos centros de decisão.
      - realização da reforma agrária com vistas a ampliar o mercado interno e baratear a produção de alimentos. (p.38)
  - - - a) a falta de uma reforma agrária implicaria numa dupla e crucial restriação à expansão de mercado interno: por um lado, manteria reduzida a demanda por produtos industriais por parte da fora de trabalho rual; pelo outro impediria uma redução significativa do custo dos alimentos, não permitindo que se libaerasse poder de compra urbano para a aquisição de produtos manufaturados;
      - b) a dominaão do capital estrangeriao nos setores dinâmicos da indústrai implicaria em: descapitalização do país via remessa de lucros, pagamentos de royalties, etc.; bloqueio do desenvolvimento de atividades internas produtoras de bens de capital; utilização de tecnologia pouco absorvedora de mão de obra, inadequada à disponibilidade de recuros do país, levando a um crescimento limitado da demanda de força de trabalho, à concentração da renda e à limitação do mercado inerno, além de impor a necessidade de maiores tas de acumulão;
      - c) sem redistrbiuição da renda se estimularia a demanda de artigos de consumo suérfluo, importados ou produzidos internamente em escalas inadequqdas, frustarando-se a formação de mercadso internos de massa para a indústria e, portanto, reduzindo a eficiência e os feed-back indispensáveis a um crescimento industrial auto-sustentando e rápido; (p.38)
      - d) a debilidade da industrialização, sua falta de verticalização e caráter depdente do processo só fariam manter ou agravar os problemas de comércio exterior, preservando a subordinação das economias a um esquema de divisão inernacional do trabalho que as mantinha como exportadores de protuos primário e impordaoras de bens industriais e sujeitas aos azares da variações dos índices de relações de troca como os países desenvolvidos. (p.39)
- - - - razões da assimetria nos termos de trocas: (p. 43)
        
        em A (países centrais), os aumentos de produtividade na produação de M (máquinas têxtes, por exemplo) são rápidos - posto que o progresso técnico tende a penetrar e difundir-se com maior vigor e ampliturde nas atividades industriais - e não se traduzem em redução proporcional significativa do preço unitário de M. p. 43)
        
        Por que esse comportamento desigual? (p.43)
        
        Porque, dirá Prebich, nos paíese industrializados os ganhos de proeutividade que decorrem do progresso téncio sã aprpriados pelos capitalistas e pelos trabalhadores, os primeirios por dirigirem empresas com elevado grau de monopólio e os segundos por disporem de sindicatos fortes, que lhes premitem defender seus salários e forçar seu aumento (acompanhdo os incrementos da produtividade). (p, 43)
        
        Já nos países periféricos, exportadores de produtos primáris, não se dão nas mesams condições entre outras coisas, porque os trabalhadores não dispõem de instrumentos político-sociais, e da capacidade para impor níveis salariais mais elevados. (p.43)
        
        em B (países periférivos) os aumentos de produtividade na produação de P (café, por exemplo) são mais lentos - dada a natureza das atividades primárias - e tendem a refletir-se em reduções proporcionais dos preços. (p. 43)
      - A CEPAL, com efeito, foi além do problema de deterioração das relações de troca, chegando mesmo a contestar um dos postulados fundametnais da teoria clássica do comércio internacional, segundo o qual todos os países se beneficariam igual e reciprocamntente dos ganhos de produtividade nas atividades exportadoras por seus parceiros de comércio. (p. 44)
        
        Como isso não ocorrera (ou seja os IRT no longo prazo não se moveu contra os países centrais e a favor dos países periféricos) demonstrava-se a falsidade da premissa "clássica" e ruía o argumento utilizado para sustentar a irracinaolidade da industrialziação na periferia. (p. 44)
      - ... o intercâmbio deigual em prejuízo de um país não ncecessariamente implica deterioração do seu IRT e vice-versa, pois pode o preço variar em função do amunto da produtiviade ou outra razões que ora favoreça um lado ora outro (p. 44)
    - - Ao contrário de Marini Prebisch não explicava a desigualdade ao nível do mercado. é preciso detectá-la no sitema produtivo. (p.45)
        
        Além disso Prebisch:
        
        Não fazia derivar do coméricio em si a diferença de peços relativos entre a indústria e a agricultura, ... (p.45)
        
        nem desconhecia os avanços relativos maiores do progresso técnico na indústria, embora não menosprezasse (como o faz erroneamente Marini) a ocorrência de progresso técnico também na agricultura e na mineração. (p. 45)
        
        Introduzia no seio da explicação a luta de classes que é o componente dinâmico na explicação do fenômeno. (p. 45)
      - Sem que considere, por um lado, a capacidade de luta dos trabalhadores industriais no Centro bem como a defesa pels empresários de seus interrese monopolistas, e, por outro, a fraqueza relativa de ambos na perifeira, não se explica o intercâmbio desigual, processo que reflete as condições reais das relações sociais nas quais se dsenvolve a produção capitalista. (p.45)
      - Confusçaõ, pelo Marini, do fenômeno da teoria do intercâmbio desigual com a tendência à deterioração das relação de troca. (p.45)