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Esquistossomose (Granulomas (Resposta T-dependente (Th1 e Th2), Antígenos…
Esquistossomose
Granulomas
Resposta T-dependente (Th1 e Th2)
Antígenos SEA = antígenos solúveis do ovo
Vermes em postura ativa. Novos granulomas, em geral, menores que na primeira ovoposição
Fase aguda
Predominância da resposta Th1 (IL2, TNF, INF gama) = reação vigorosa
Clínica
Assintomática
Dermatite
Prurido, pápulas, eritema
Forma aguda toxêmica
Quadro súbito, febre alta, sudorese, tosse seca, cefaleia, dores musculares, linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, diarreia mucossanguinolenta, dor abdominal e urticária
Dura de 90-120 dias, normalmente evolui para cura. Obito é pouco comum
Reação granulomatosa necrótico exsudativa
Área se necrose eosinofílica central circundada por halo claro de eosinófilos e macrófagos
Fase crônica
Predominância da resposta Th2 (IL2, 5, 10 e 13) = formação de granulomas e fibrose
Clínica
Assintomática
Formas anatomo-clínicas
Pulmonar
Sem hipertensão pulmonar: podem ter granulomas sem repercussão clínica
Com hipertensão pulmonar: abertura da circulação colateral e embolização de ovos e vermes adultos para circulação pulmonar. Granulomas na parede ou em torno dos vasos (necrose da parede = trombos de fibrose): artrite obstrutiva - cor pulmonale crônico
Neuroesquistossomose
Medula espinhal: paraplegia ou tetraplegia
Renal
Glomerulopatias por imunocomplexos
Hepática
Hepatointestinal
Granulomas nos intestinos e no fígado
Hepatoesplênica
10-30 anos
4-10% dos esquistossomóticos
Diminuição da incidência, prevalência, mortalidade (prevenção de ruptura de varizes do esôfago)
Fibrose portal e periportal com formação de septos pingando espaços porta. Arquitetura lobular preservada. Gera hipertensão porta: varizes de esôfago e circulação colateral, hepatoesplenomegalia
Morfologia
Aumento do volume e peso, sobretudo do lobo E
Saliências e protuberância na superfície
Arquitetura lobular preservada
Espessamento acentuado dos EP pela fibrose (fibrose de Symmers)
Microscopia
Periflebite e peripileflebite (inflamação de ramos da veia porta e em torno deles): lesões obstrutiva e destrutivas causadas por ovos e granulomas
Fibrose portal, sem subversão da arquitetura lobular (preservação do parênquima)
Neoformação vascular
Inflamação com eosinófilos nos espaços porta
Hemorragia digestiva = diminuição da pressão sistêmica = necrose de hepatócitos
Pigmento esquistossomótico
Patogênese
Relacionada com a carga parasitária e fatores do hospedeiro
Ovos ocluem pequenos ramos da veia porta, com formação de granulomas
Aumento da pressão no sistema venoso intrahepático: abertura de pequenos vasos colaterais, que também vão sendo ocluídos e destruídos
Consequências
Hipertensão porta: fibrose difusa, obstrução de vasos por granulomas, destruição elástica dos vasos, neoformação vascular. HP é pré-sinusoidal e se manifesta por: hemorragia digestiva, esplenomegalia esclerocongestiva
Formas clínicas
Compensada: 10-30 anos de idade, BEG, hepatoesplenomegalia, hemorragia digestiva, hipodesenvolvimento em jovens, função hepática normal, anemia, leucopenia, plaquetopenia, US (fibrose periportal e esplenomegalia)
Descompensada: +30 anos, associação com outras doenças (alcoolismo, hepatite B ou C), lesão de hepatócitos, fibrose + extensa, insuficiência hepática (ascite, icterícia, encefalopatia), estado geral comprometido
Pseudotumoral
Deposição maciça de ovos com fibrose circunjacente (formação de massas)
Cólon, intestino delgado, omento
Discreta
Assintomática ou com sintomas inespecíficos, sem hepatomegalia, eliminam ovos nas fezes
Coexistem lesões no fígado = forma hepatointestinal
Granulomas na submucosa ou serosa, em diferentes estágios evolutivos. Inflamação inespecífica, difusa, com infiltrado de mononucleares e eosinofílico
Vermes adultos ficam anos no sistema porto-mesentérico sem causar lesões e se despertar resposta imunitária. Vermes incorporam Ag do hospedeiro
Os ovos são o elemento patogenético essencial da doença: reação inflamatória granulomatosa que obstrui e destrói os vasos sanguíneos
Luísa de Castro Inácio