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Ortopedia -IMOBILIZAÇÃO (FIXAÇÃO) (Métodos de Fixação (1. Imobilização do…
Ortopedia -IMOBILIZAÇÃO (FIXAÇÃO)
Os objetivos são estabilizar os fragmentos e evitar deslocamento, angulação e rotação
De modo ideal, o método de fixação utilizado deve:
Realizar a estabilização ininterrupta no momento da cirurgia original
Permitir a deambulação precoce
Permitir o uso de tantas articulações quantas forem possíveis durante o período de consolidação
Métodos de Fixação
1. Imobilização do membro (bandagem de coaptação, gessos, tala de Thomas modificada)
2. Imobilização óssea (pinos intramedulares, fixador esquelético externo, placa óssea)
3. Compressão (parafuso compressivo, fios de cerclagem/interfragmentares, fios em banda de tensão/placa de compressão)
A fixação por imobilização estabiliza o osso indiretamente (gessos e talas), ou diretamente (pinos, fixadores ou placas ósseas)
Há certa quantidade de movimento no local da fratura devido à flexibilidade inerente desses tipos de aparelhos
A fixação por compressão utiliza fricção interfragmentar causada por implantes relativamente pequenos para produzir estabilidade das superfícies ósseas
A compressão pode ser de natureza estática, (parafuso compressivo ou fio de cerclagem), em que não se espera que a compressão se altere com o tempo
Ou compressão dinâmica, que altera-se de modo cíclico com a carga do membro à medida que sua função periodicamente comprime e descomprime as superfícies ósseas
A tensão dos fragmentos ósseos induzida de forma funcional é transformada em forças de compressão pelos fios em banda de tensão ou placas
Imobilização Temporária
Caso, haja demora na redução e fixação, a imobilização temporária do membro pode ser indicada para reduzir o risco de traumatismo adicional (ideal para fraturas distais do cotovelo e do joelho)
(p. ex., bandagem de Robert-Jones, imobilização de coaptação, tala de Thomas)
Na maior parte das outras fraturas, o animal fica mais confortável simplesmente com o repouso na jaula e sedação/analgesia suave
Imobilização Temporária
Talas de Coaptação e Gessos
Gessos externos, talas e bandagens são freqüentemente denominados "aparelhos de fixação por coaptação"
Realizado pela simples imobilização muscular (bandagem) ou pela transmissão de forças compressivas às estruturas ósseas por meio dos tecidos moles interpostos (gesso e talas)
Tala é algo menos que um gesso completo e é tipicamente moldada apenas para uma face do membro
Em geral, as falanges média e distal dos dedos médios devem estar expostas para monitorar a tumefação
Os proprietários devem ser instruídos para observar os dedos expostos duas vezes ao dia, procurando por sinais de que as unhas estejam se separando
Esse sinal indica tumefação
Caso o paciente seja levado para fora de casa para fazer suas necessidades em ambientes úmidos ou molhados, um saco plástico ou material semelhante impermeável deve ser temporariamente colocado sobre a pata para manter o gesso/tala ou material de bandagem limpo e seco
Sinais são indicações para remoção do aparelho e avaliação dos tecidos moles, com tratamento apropriado
Sinal de odor fétido
Drenagem
Frouxidões
Esfolamentos
Instabilidade ou lambeduras obsessivas
ou mordeduras no dispositivo
Indicações para Coaptação
Geralmente encaixam-se para gessos e talas:
1. Fraturas fechadas abaixo do cotovelo ou joelho
2. Fraturas acessíveis para redução fechada
3. Fraturas em que o osso ficará estável após a redução relativa a encurtamento ou distração
4. Fraturas em que se espera que o osso consolide rápido o suficiente com gesso/tala não causando enrijecimento articular grave e atrofia muscular
5. Indicações específicas:
- Fraturas em galho verde
- Fraturas de ossos longos em
animais jovens onde o periósteo
está intacto na sua maioria
- Fraturas por compactação
Indicações para gesso cilíndrico:
Imobilização de cotovelo e joelho, rádio e ulna, e tíbia e fíbula
Diferença entre a tala cilíndrica longa e a curta, é que na curta o cotovelo/joelho não são cobertos
Indicações da tala curta: imobilização do carpo e metacarpo e do tarso e metatarso
Tala em Espiga - Membro Torácico
Definida pelo método de fixação no corpo por uma bandagem em "espiral" (forma de 8)
No cão, a bandagem é modificada para ser apenas metade de uma figura em forma de 8
Indicações. Imobilização do ombro, úmero e cotovelo
Tala Lateral Longa
Essa tala é mais curta que uma tala em espiga, mas semelhantemente construída e fixada distalmente à axila ou virilha
Indicações. Imobilização das articulações do cotovelo e joelho
Tala de Schroeder-Thomas
Indicações. Imobilização do cotovelo, joelho, carpo e tarso; rádio e ulna; e tíbia e fíbula
Tala Lateral Curta - Membro Pélvico
Indicações. Imobilização do tarso e metatarso
Tala Caudal Curta - Membro Torácico
Indicações. Imobilização do carpo e metacarpo
Tala Falângica
Protege os dedos enquanto deixa as articulações antibraquicarpianas ou tarsocrurais livres
Tala de Velpeau
Uso para lesões no ombro e na escápula
Bandagem de Flexão Carpiana
Desencoraja a sustentação de peso enquanto mantém a movimentação passiva das articulações do ombro e cotovelo
Tipóia de Ehmer
Imobilizar e estabilizar parcialmente a articulação coxofemoral e evitar a sustentação de peso de qualquer articulação do membro pélvico
Tipóia de ASPCA (Robinson)
Previne a sustentação de peso do membro pélvico enquanto ainda permite a movimentação passiva das articulações coxofemorais e do joelho
Bandagem de Robert-Jones
Muito versátil, e útil não apenas na imobilização distal do cotovelo ou joelho, mas também na diminuição ou prevenção de edema
Geralmente é utilizada apenas para imobilização em curto prazo
Bandagem Acolchoada
Semelhantemente à bandagem de Robert-Jones, exceto que menos acolchoamento e compressão podem ser aplicados às malhas mais externas
As indicações de complicações incluem dor, temperatura elevada, tumefação, edema, entorpecimento, odor fétido, cianose dos dígitos, perda do apetite, depressão sistêmica, áreas irritadas e mastigação do gesso