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ITU (epidemiologia (recorrência (A taxa de recorrência é elevada, sendo…
ITU
epidemiologia
s doenças bacterianas como uma das de maior morbidade na infância, especialmente para lactentes, ocorrendo nos primeiros 11 anos de vida pelo menos um episódio sintomático de ITU em 3% das meninas e em 1,1% dos meninos
até 1 ano predominância de meninos 1,4%
Após essa idade, ocorre queda brusca da incidência nos meninos, porém mantendo-se relativamente alta nas meninas até os 6 anos de idade.
recorrência
A taxa de recorrência é elevada, sendo que 30% das meninas apresentam um novo episódio dentro do 1º ano após o episódio inicial, 50% delas apresentam recidiva em 5 anos e algumas apresentam uma série de recidivas
Nos meninos, as recidivas variam em torno de 15 a 20%, sendo raras após o 1º ano de vida.
fatores de risco
dor à palpação da região abdominal ou suprapúbica (13%), cor branca (10%), história prévia de ITU (9%), urina com mau cheiro (9%), meninos não circuncisados (8%), lactente toxemiado (6%), sexo feminino (4%) e febre acima de 39°C (4%).
Dx
clínico
A perda constante de urina, observada durante o exame físico, sugere ureter ectópico.
Exame físico
incluindo o crescimento ponderoestatural e o desenvolvimento neuropsicomotor. A percussão lombar (punho-percussão) pode evidenciar forte reação dolorosa (Giordano positivo
A palpação abdominal das lojas renais pode demonstrar aumento do volume renal (hidronefrose). A persistência de bexiga palpável após a micção sugere processo obstrutivo ou disfunção do trato urinário inferior
É importante a observação do jato urinário para avaliar a continuidade, o volume e a força de expulsão. Esse achado sugere obstrução baixa: disfunção do trato urinário inferior em ambos os sexos ou válvula de uretra posterior nos meninos
O exame da genitália externa avalia a aparência e a localização do meato da uretra, o hímen e a sinéquia de pequenos lábios nas meninas, e estreitamentos do prepúcio que dificultam ou impedem a exposição do meato uretral nos meninos
complementar
EAS
Piúria
UFC 10/5
bacteriúria
Outros exames laboratoriais, como hemograma e PCR, podem estar normais ou com alterações indicativas de uma infecção bacteriana aguda, principalmente em crianças de idade mais baixa.
A presença de leucocitose e PCR elevada sugere pielonefrite aguda
Tto
a erradicação do agente infeccioso (seguida da quimioprofilaxia)
começar ATB logo depois de coletar a urina
RN e lactentes jovens
independentes da sintomatologia
ão considerados portadores de ITU complicada ou potencialmente grave= internação
sepse precoce
a associação de penicilina ou ampicilina com aminoglicosídeo
eo. Naqueles em que as bactérias isoladas forem Staphylococcus ou Enterococcus
usar vancomicina associada a aminoglicosídeo
se sensivel
ceftriaxona
escolha do ATB epidemiologia
Deve ser escolhido antibiótico de espectro adequado, não nefrotóxico, de boa eliminação renal e administrado por via oral.
s cefalosporinas de 1ª geração, sulfametoxazol + trimetoprim e a nitrofurantoína==> infecções não complicadas
tempo de tto deve ser 10 dias( variando 7 a 14 dias)
A melhora do estado geral e o desaparecimento da febre em 48 a 72 horas são indicativos de uma boa resposta ao tratamento instituído. Caso não haja resposta clínica nesse período, deve-se avaliar a urocultura para modificação terapêutica
Para as crianças com grave acometimento do estado geral, lactentes, com vômitos, desidratados e com distúrbios metabólicos, é necessário iniciar o tratamento parenteral até as condições clínicas possibilitarem a troca para a medicação oral.
as cefalosporinas de 3ª geração (ceftriaxona ou ceftazidima) ou os aminoglicosídeos (gentamicina ou amicacina)
+ 3 meses
sem sinais de toxemia, com estado geral preservado, hidratadas e capazes de ingestão oral podem receber tratamento ambulatorial.
Naquelas com febre alta, toxemiadas, desidratadas e com vômitos persistentes, o tratamento inicial deve ser com a criança hospitalizada.
profilaxia
indicações
durante a investigação do trato urinário após o primeiro episódio de ITU;
na presença de refluxo vesicoureteral (RVU) de graus III a V;
quando há diagnóstico de anomalias obstrutivas do trato urinário até a realização da correção cirúrgica
nas crianças que apresentem recidivas frequentes da ITU, mesmo com estudo morfofuncional do trato urinário dentro da normalidade; nesses casos, deve ser utilizada por período de 6 a 12 meses, podendo, quando necessário prolongar-se o tempo de uso
Depois de completado o tratamento e no decorrer da investigação de possíveis alterações do trato urinário, a criança deve ser mantida em profilaxia com baixas doses de antibiótico ou quimioterápico, iniciada imediatamente após o término do tratamento erradicador. A finalidade é prevenir recidivas de ITU, eliminando-se um dos principais fatores associados à gênese das lesões adquiridas do parênquima renal.
ATB usado
melhor eficácia nitrofurantoína
sulfametoxazol + trimetoprim.
As cefalosporinas de 1ª geração são usadas no período de recém-nascido até 60 dias de vida, quando deverão ser substituídas pela nitrofurantoína ou por sulfametoxazol + trimetoprim (
aliviar os sintomas
A dor e a febre são tratadas com analgésicos e antitérmicos em doses usuais.
disúria intensa
antiespasmódico.
estudo morfofuncional do trato urinário
objetivos
Os principais objetivos da avaliação morfofuncional do trato urinário são: detectar condições predisponentes da infecção e das recidivas, avaliar a presença de lesão renal e estabelecer conduta que possa prevenir o surgimento da lesão renal ou o seu agravamento, visando ao melhor prognóstico para o paciente.
conceito
Infecção urinária compreende a fixação e a multiplicação bacteriana no trato urinário. A infecção pode ser localizada ou acometer todo o trato urinário. Chama-se de infecção urinária baixa quando o acometimento está localizado na bexiga, e de pielonefrite quando há fixação bacteriana no parênquima renal
QC
pode variar de febre isolada ou alterações do hábito miccional até pielonefrite aguda, podendo culminar com quadro de urossepse (especialmente em lactentes
RN
quadro séptico, com manifestações inespecíficas como insuficiente ganho de peso, anorexia, vômitos, dificuldade de sucção, irritabilidade, hipoatividade, convulsões, pele acinzentada e hipotermia
menos agudo
recusa alimentar, vômitos ocasionais, palidez cutânea e icterícia
muita bacterimia
disseminação hematogênica
lactentes
febre(principal, as vezes único sintoma), hiporexia, vômitos, dor abdominal e ganho ponderoestatural insatisfatório
Raramente há sinais ou sintomas ligados ao trato urinário, como polaciúria, gotejamento urinário, disúria, urina com odor fétido, dor abdominal ou lombar
pré-escolares e escolares
febre(principal) + sintomas do Trato urinário
pielonefrite aguda
Os quadros com maior acometimento do estado geral, adinamia, calafrios, dor abdominal e nos flancos
cistite
enurese, urgência, polaciúria, disúria, incontinência e/ou retenção urinária com urina fétida e turva
adolecentes
disúria, polaciúria e dor à micção, podendo ocorrer também urgência miccional, hematúria e febre
Em adolescentes
tes do sexo feminino e nas mulheres jovens, pode-se encontrar a chamada “síndrome de disúria-frequência”, com sensação de queimação ao urinar, desconforto suprapúbico e frequência urinária aumentada. pode ter bacteriúria significativa
O início da atividade sexual nas adolescentes pode ser acompanhado de surtos de ITU.
etiologia
maioria
bacilos Gram-negativos aeróbicos, conhecidos como enterobactérias: Escherichia, Klebsiella, Enterobacter, Citrobacter, Proteus, Serratia e outros menos frequentes.
A Escherichia coli é o germe mais frequentemente identificado, sendo o agente etiológico em cerca de 80 a 90% dos casos no primeiro surto de ITU
Bactérias da espécie Proteus são encontradas aproximadamente em 30% dos meninos com cistite, e Staphylococcus saprophyticus, em uma proporção similar em adolescentes de ambos os sexos
Em pacientes com obstrução do trato urinário, bexiga neurogênica e litíase renal,
Proteus, Pseudomonas, Enterococus, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e, com menor frequência, a Escherichia coli
exames
DMSA estática
É exame padrão ouro na detecção da cicatriz
indicações
deve ser realizado em todos os lactentes com ITU febril, crianças que apresentaram
quadro clínico de pielonefrite (mesmo naquelas crianças com USG normal de rins e vias urinária
RVU
Deverá ser realizado após
quatro a seis meses do episódio inicial de ITU.
UCM
contraste iodado intravesical
alterações na coluna visualização da uretra, alteração da
bexiga como, por exemplo, a presença de divertículo e a demonstração de RVU.
indicação
pacientes que apresentam
apresentam USG de rins e vias urinárias e/ou
cintilografia com DMSA alterada e/ou quadros
repetitivos de infecção urinária associados à
disfunção miccional
usg
fazer em todos os pacientes
confirmar e/ou detectar má formações
, USG normal não exclui a existência de alterações
Os raros casos de infecções por Pseudomonas sp predominam entre os pacientes portadores de alterações graves do trato urinário ou naqueles em uso de cateterismo vesical limpo
quilonona(ciprofloxacino)ou é a utilização de cefalosporinas combinadas inicialmente com um aminoglicosídeo
A Pseudomonas sp pode surgir em culturas urinárias sem significar ITU. Em geral, as infecções urinárias pela Pseudomonas mostram sinais de gravidade, indicando acometimento sistêmico, e não só do trato urinário
A presença de disúria nem sempre corresponde a um quadro de ITU, podendo ser determinada por balanopostites e vulvovaginite
É importante destacar que a presença de vulvovaginite ou de balanopostite pode alterar os exames de urina levando a um quadro laboratorial falso-positivo de ITU.
observar sinais de alerta para choque séptico e hipovolêmico
o. Podem-se observar manifestações sistêmicas, como vômitos associados com distúrbios hidreletrolíticos ou acidobásicos. A reidratação deve ser prontamente instituída, por via oral ou, se necessário, parenteral.
Fatores que alteram a manifestação clínica estado nutricional, presença de alterações anatômicas do trato urinário, número de infecções anteriores e o intervalo de tempo do último episódio infeccioso.
correto diagnóstico e o pronto início do tratamento são cruciais na prevenção do dano renal. Visando a prevenir a doença renal progressiva, procuram-se identificar alterações anatômicas e/ou funcionais do trato urinário e fatores predisponentes de lesão do parênquima