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Angústia - Graciliano Ramos - Coggle Diagram
Angústia - Graciliano Ramos
2º geração do modernismo
a era do romance brasileiro
Geração de 30, boom editorial no Brasil
meio de integração nacional - REGIONALISMO
Consolidação da estética modernista
Contexto: crise de 1929 e governos autoritários, industrialização e antigas elites
Forma mais complexa de narrar a realidade
Romances como forma de provocação
ciclo regionalista do nordeste
Congresso regionalista do Recife - Gilberto Freire. Mostrar os problemas e a vivencia nordestina
Neorrealismo e Neonaturalismo
meio social: valores, culturas e psicológico
Enredo
Narrador
1 pessoa, tendencioso
Luis da Silva; amargo, impotente e rancoroso. Escritor frustrado e funcionário público. Não muda sua vida e não se adapta. Muito observador.
Nasce na fazenda do avô (Trajano Pereira de Aquino Cavalcante e Silva), pai (Camilo Pereira da Silva) ausente que sempre lê. Volta da escola com 14 anos e o pai morreu.
Nao se sente participante na própria vida. É como se ele não existisse no presente.
Perda de aristocracia e status na relação avô>pai>Luís. Perda de status relacionada ao fim do poder dos engenhos e oligarquias.
Local: Periferia de Maceió
Presente e passado marcados pela miséria e decadência
Tempo
Tempo cronológico: mais ou menos um ano
Tempo psicológico: confusão entre o presente e o passado. Uso de lembranças, devaneios e delírios
Vitória, a empregada. Um gato e um papagaio.
Moisés, judeu comunista. Pimentel, da repartição. Seu Ivo, mendigo que visita a casa de vez em quando.
Numa tarde, enquanto lê, vê Marina no quintal. Acabam ficando noivos.
Marina: menina fútil, deslumbrada e mesquinha. Gosta de se maquiar e quer ser chique.
Julião Tavares: conhece Luís no Instituto Histórico. é nacionalista, fala alto, é rico e sem conteúdo. Simpático. Novo burguês
Julião frequenta a casa de Luís. Julião e Marina se apaixonam e Luís não fala e nem faz nada. Julião engravida Marina e se afasta dela. Marina aborta e é seguida por Luís, que tenta a humilhar. Luís fica obsecado
Seu Ivo da a ele um pedaço de corda. Luís segue Julião até a casa de sua nova conquista, pelo bonde. Na volta fica sem cigarro e cansado. Encontra Julião andando a pé, o segue. Luis estrangula Julião com a corda. Para disfarçar, simula um suicídio. A corda corta suas mãos.
Luis volta para casa e fica paranoico. Tem um colapso nervoso e meio permanente. O romance é narrado depois de 30 dias.
Notas
Romance de confição
Fluxo de consciência: tudo é contado e vivido por Luís
Os efeitos do assassinato influenciam todo o romance
Monólogo interior
Uma mente perturbada e ANGUSTIADA
O livro começa pelo fim
Luis representa uma classe media baixa impotente
Por que?
Ele escreve para aliviar a própria consciência sobre o assassinato
Matar Julião reestabelece o equilibrio de Luís
Luta com o outro = O problema são os outros ou sou eu?
Matar Julião é matar o que eu odeio em mim matando as coisas que são contrárias a mim. Eliminar minhas angústias.
A morte de Julião pode ser simbólica? Pode ser um delírio?
Comparação
Julião X Moisés
Julião: beletrismo e nacionalismo. Ordem e patriotismo vazio
Moisés: novas ideias, socialismo e evolução da URSS. Entrada do proletariado urbano nos ciclos intelectualizados