Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

Transportes no Espaço Mundial, Milton Santos: A geografia pós-Segunda…

- - - - Modal aéreo: Alta velocidade, custos elevados de terminal, consumo elevado de combustível, baixa capacidade de transportes, adequado para produtos de alto valor agregado e perecíveis
      - Modal aquaviário: alta capacidade, velocidade baixa, pouca manutenção, necessita de terminais de alto custo, custo relativo (combustível e salários) por unidade e peso da carga baixos, é o modal menos poluente, recomendável para produtos não perecíveis e a granel para longas distâncias.
        
        Destaque para o Canal do Panamá.
        
        Com o avanço dos contêineres, muitos portos se tornaram obsoletos e foram refuncionalizados ou convertidos em áreas de lazer, como no Rio e em Buenos Aires.
        
        Roterdã é o principal porto europeu, que atende boa parte do comércio da Europa Ocidental
        
        A Ásia tem sido destaque na lista de portos do mundo, principalmente na China (Shangai, Yangshan, Donghai)
      - Modal ferroviário: custos altos de terminais, custos variáveis altos devido à manutenção da via, vantagens relativas quanto à velocidade e capacidade de carga, pouco flexível e tempo elevado de transbordo. Principal meio de transporte na Rússia e EUA.
        
        Investimentos chineses na rede ferroviária da Europa Ocidental, ainda muito deficiente em comparação com a Ocidental (prefácio do One Belt, One Road). Cidades do leste europeu têm interesse em se tornarem hub logístico, atraindo investimentos e desenvolvimento econômico.
        
        Faz muito sentido em países de dimensões continentais, como os EUA, Brasil e Rússia
      - Modal rodoviário: elevada flexibilidade, capacidade de transporte do veículo limitada, pouca necessidade de terminais, menos custos. Principal meio de transporte de carga no Brasil, Austrália e México.
      - Intermodais ou Multimodais/ Conteinerização: Vantajosa pois não havendo um meio de transporte ideal para todas as situações, pode-se escolher o que há de melhor em cada um, visando a fluidez da circulação. Sua concepção baseia-se na integração de mais de um modal para realizar o transporte de produtos. A utilização de contêineres é uma solução de integração de modais, visto que certos padrões se adaptam a praticamente todos os modais.
- - - - Primeiro meio de transporte do país, início da mecanização do território, mas é incompleta (não havia uma malha ferroviária, apenas conectava a produção aos locais de escoamento, portos)
      - perpendiculares ao litoral
      - Periodização
        
        1835-1957: Criação e expansão, fins de ocupação, a prioridade econômica era a exportação e o controle das ferrovias era privado.
        
        1957-1996: Modernização do território, readequação das ferrovias já existentes, visavam a integração do território e exportação, controle estatal.
        
        1996-atual: Inserção internacional, ocupação do Cerrado, reestruturação para a intermodalidade, impulsionada pelo setor privado.
      - Projeto da Ferrovia Transcontinental: Projeto de ligação do Atlântico ao Pacífico (Brasil- Peru), atravessando o Centro Oeste, com possibilidade de saídas para o Atlântico no Pará, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
    - - Mudança da lógica econômica (agrário -> industrial)
      - integrar mercados consumidores à produção
      - Tipos de rodovias
        
        Radiais (conexão de Brasília com outras áreas)
        
        Perpendiculares (Norte-Sul)
        
        Transversais (Leste-Oeste)
        
        Diagonais
      - Carretera Interoceanica del Sur/ Estrada do Pacífico: Faz conexão do Acre até o litoral do Peru, passando pelos Andes. Foi construída com financiamento do BNDES, e foi a primeira obra internacional da IIRSA a ser finalizada.
    - - Abertura da economia
      - Globalização
      - necessidade de otimização dos custos
      - Hidrovias:
        
        Hidrovia da Madeira, do São Francisco, Tietê-Paraná (ou do Mercosul, é a maior em extensão e volume), Paraguai-Paraná (grande polêmica ambiental por causa do Pantanal, transporta grandes volumes de soja)
        
        Os principais portos de escoamento de soja do país são Santos, Manas, Vitória, Paranaguá (PR), Santarém (PA) e São Francisco do Sul (SC)
      - Navegação de cabotagem (transporte de carga por navio dentro de um mesmo país):
        
        Condições naturais e demográficas do Brasil são favoráveis para esse modal (ampla costa navegável, 7.500 km de extensão; mais de 30 portos organizados e inúmeros terminais de uso privativo; forte concentração populacional nas áreas litorâneas.
        
        Representa 9,6% da matriz brasileira de transporte de carga
        
        modal menos poluente
        
        Problemas de infraestrutura de transportes no país (burocracia, infraestrutura inadequada dos portos, falta de integração entre os modais) e também questões operacionais (elevado tempo de transporte, baixa frequência dos navios, a pouca confiabilidade dos prazos e a indisponibilidade de rotas)
        
        Para granéis líquidos e sólidos, que operam com maiores volumes, o transporte é feito em terminais privativos e com ativos dedicados, ou seja, operações mais especializadas e produtivas.