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CRISE DA PRIMEIRA REPÚBLICA, Crise da Primeira República - Coggle Diagram
CRISE DA PRIMEIRA REPÚBLICA
Crise da Primeira República
Sintomas da crise:
Semana de arte moderna (1922)
Arte originalmente brasileira, refletindo a diversidade
contestação das antigas estruturas de pensamento
refletia o desejo por mudanças políticas e sociais
Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Heitor Villa-Lobos,Tácito de Almeida, Di Cavalcanti
Partido Comunista Brasileiro (PCB) -1922:
desesperança em relação ao movimento anarquista
influência da Revolução Russa
Operou na legalidade por 3 meses, houve repressão por Washington Luís
Lei Adolfo Gordo: qualquer estrangeiro ligado à movimentos anarquistas seriam expulsos do país
Movimento Tenentista: Movimento político de jovens oficiais do Exército
Bóris Fausto: O movimento adveio de uma lógica de autoritarismo militar
José Murilo de Carvalho: "soldado-cidadão", militares acreditavam ser como um "poder Moderador" da República, corrigir os rumos da política
Antecedentes
Escola Milita e o Positivismo
República da Espada (os militares trouxeram a República e eles deveriam ajeitá-la)
Revolta da Vacina (1904)
Política das Salvações (tentativa de remanejar a política dos governadores)
Fechamento da Escola Militar da Praia Vermelha (seus membros tentaram tomar o poder durante a revolta da Vacina)
Missão Militar francesa é trazida ao Brasil para fortalecer a Marinha e o Exército. Jovens oficiais se tornam mais bem treinados que seus superiores.
Pontos em comum (movimento não-homogêneo):
Destituição das oligarquias
Moralização do processo eleitoral
voto secreto
criação da Justiça Eleitoral
Nacionalização dos bancos
educação pública de qualidade
"Republicanização da República"
Origem: Eleições de 1922 (Artur Bernardes X Nilo Peçanha + Tenentes + Oligarquias dissidentes
A campanha eleitoral vai para as ruas pela primeira vez (anteriormente, era sempre cartas marcadas)
Episódio das cartas falsas de Artur Bernardes (ofensa a Nilo Peçanha e aos militares, que se revoltam)
Prisão de Hermes da Fonseca (Epitácio Pessoa pediu que contivesse as tropas, o que não foi feito)
Tenentes tomam os quartéis do RJ para recontagem de votos
Episódio dos 18 do Forte (Exército, a Marina continuou leal ao governo). Os únicos sobreviventes foram Siqueira Campos e Eduardo Gomes
Revolução Paulistana (1924)
Comandada por Isidoro Dias, junto aos tenentes sobreviventes dos 18 do Forte
SP foi cercada por tropas legalistas e os paulistas revoltosos fugiram para o Sul, se unindo ao revoltosos de lá e formando a Coluna prestes em 1925.
Andaram pelo país tentando angariar apoio, mas não tiveram muito sucesso (dificuldade de comunicação com as massas)
Durante o trajeto de mais de 25 mil km a Coluna não foi interceptada pelo governo, eram superiores em táticas graças à Missão Militar Francesa
O Fim da Primeira República:
Postura arrogante de SP (somente um paulista poderia conduzir o Brasil na crise de 29). Indicam Washington Luís, que é eleito mas não é aceito por Minas.
Pacto do Hotel Glória:
Dados sinais que SP não respeitaria o
pacto de Ouro Fino
da próxima eleição, o PRR (Partido Republicano Rio Grandense (PRR) e o PRM (Partido Republicano Mineiro) decidiram se apoiar (caso um mineiro não fosse candidato, Minas apoiaria o RS) =
CISÃO OLIGÁRQUICA
SP indica então Julio Prestes (vice Vidal Soares), pelo PRP, apoiados por 17 estados; e RS Getúlio Vargas (vice João Pessoa, presidente da Paraíba), apoiados por MG. Júlio Prestes ganha!
A Aliança Liberal inicia campanha contra o PRP, alegando fraude nas eleições.
Um membro de uma das famílias dissidentes da Paraíba, João Duarte Dantas, era opositor ferrenho de João Pessoa. Este divulga cartas íntimas de Duarte Dantas para desacreditá-lo, mas acaba sendo assassinado pelo humilhado.
A culpa da morte de João Pessoa recaiu sobre o PRP, e um grupo de tenentes e ex-tenentes agiram para derrubar o governo, iniciando a
Revolução de 30
Movimento armado que derrubou Washington Luís, antes de Júlio Prestes assumir a presidência, colocando Getúlio no poder.
É chamado por muitos de golpe, pois saíram as oligarquias de SP e entraram as dissidentes, e o país continuou agrário, sem mudanças sociais marcantes.