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As redes de atenção à saúde - Coggle Diagram

- - - - Conceito: A escala de agitação e sedação de Richmond (ou "RASS", do inglês "Richmond Agitation-Sedation Scale") é uma escala utilizada para avaliar o grau de sedação e agitação de um paciente que necessite de cuidados críticos ou esteja sob agitação psicomotora. Consiste em um método de avaliar a agitação ou sedação de pacientes usando três passos claramente definidos que determinam uma pontuação que vai de -5 a +4
      - Propostas RASs são recentes, porém, sua primeira aparição foi feita no relatório DAWSON, publicado em 1920.
      - 1993 (Shortell) propôs superar a fragmentação existente nos sistemas de atenção integral a saúde.
      - 1996 (Todd) identificou 3 estágios na integração dos sistemas de atenção á saúde americano.
        
        Segundo estágio: movimento de fusão.
        
        Terceiro estágio: chegou-se a uma integração vertical com o surgimento de um sistema
        integrado de atenção à saúde.
        
        Primeiro estágio: fragmentação e competição entre si das unidades de saúde.
      - Esse movimento universal em busca da construção de RASs está sustentado por evidências de que essas redes constituem uma saída para a crise contemporânea dos sistemas de atenção à saúde.
      - Há evidências, provindas de vários países, de que as RASs melhoram os resultados sanitários e econômicos dos sistemas de atenção à saúde.
      - OS FUNDAMENTOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE.
        
        A organização das RASs, para ser feita de forma efetiva, eficiente e com qualidade, tem de estruturar-se com base nos seguintes fundamentos: economia de escala, disponibilidade de recursos, qualidade e acesso; integração horizontal e vertical; processos de substituição; territórios sanitários; e níveis de atenção
        
        ECONOMIA DE ESCALA, QUALIDADE E ACESSO
        
        Economia de escala, qualidade e acesso aos diferentes pontos de atenção à saúde determinam, dialeticamente, a lógica fundamental da organização racional das RASs.
        
        As economias de escala ocorrem quando os custos médios de longo prazo diminuem, à medida que aumenta o volume das atividades e os custos fixos se distribuem por um maior número dessas atividades, sendo o longo prazo um período de tempo suficiente para que todos os insumos sejam variáveis. As economias de escala são mais prováveis de ocorrer quando os custos fixos são altos relativamente aos custos variáveis de produção, o que é comum nos serviços de saúde.
        
        As RASs devem configurar-se em desenhos institucionais que combinem elementos de concentração e de dispersão dos diferentes pontos de atenção à saúde e dos sistemas de apoio. Contudo, esses fatores devem estar em equilíbrio com o critério do acesso aos serviços.
        
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        INTEGRAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL
        
        Na construção de RASs devem ser observados os conceitos de integração horizontal e vertical. São conceitos que vêm da teoria econômica e que estão associados a concepções referentes às cadeias produtivas.
        
        A integração horizontal se dá entre unidades produtivas iguais, com o objetivo de adensar a cadeia produtiva e, dessa forma, obter ganhos de escala e, consequentemente, maior eficiência e competitividade. É o caso das fusões de bancos ou de provedores de Internet.
        
        A integração vertical, ao contrário, se dá entre unidades produtivas diferentes para configurar uma cadeia produtiva com maior agregação de valor. É o caso de uma empresa que começa com a mineração de ferro, depois agrega a produção de gusa, depois a produção de aço etc. No desenvolvimento das redes de atenção à saúde os dois conceitos se aplicam.
        
        O PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO
        
        Os processos de substituição são importantes para que se possa alcançar o objetivo das RASs de prestar a atenção certa, no lugar certo, com o custo certo e no tempo certo. A proposta de substituição surgiu, na Holanda, com o Relatório Dekker, como um instrumento básico da reforma sanitária que se propôs naquele país (DEKKER, 1988).
        
        A substituição é definida como o reagrupamento contínuo de recursos entre e dentro dos serviços de saúde para explorar soluções melhores e de menores custos, em função das demandas e das necessidades da população e dos recursos disponíveis. Em outros termos, numa RAS, unidades de saúde, equipes e processos podem ser reorganizados para se produzirem melhores resultados sanitários e econômicos (SALTMAN e FIGUERAS, 1997).
  - - - As RASs podem estar, ou não, articuladas com territórios sanitários. As redes das organizações privadas, ainda que se dirijam a uma população definida, em geral, prescindem de territórios sanitários. Também, os sistemas públicos de saúde baseados no princípio da competição gerenciada, como se organizam por uma forma singular de competição, não necessitam de uma base populacional/territorial
  - - - ESTRUTURA OPERACIONAL
        
        O segundo elemento constitutivo das redes de atenção à saúde é a estrutura operacional constituída pelos nós das redes e pelas ligações materiais e imateriais que comunicam esses diferentes nós.
      - MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE
        
        ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE---MATERNIDADE DE ALTO RISCO/CENTRO VIVA VIDA/UNIDADE DE INTERNAÇÃO PEDIÁTRICA/MATERNIDADE DE RISCO HABITUAL---MICRORREGIÃO
        
        ATENÇÃO TERCIÁRIA À SAÚDE---MATERNIDADE DE ALTO RISCO TERCIÁRIA/CASA DA GESTANTE/UNIDADE DE INTERNAÇÃO PEDIÁTRICA TERCIÁRIA---MACRORREGIÃO
        
        ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE---UPAS/EQUIPES PSF----MICRO ÁREA
      - POPULAÇÃO
        
        O primeiro elemento das RASs, e sua razão de ser, é uma população, colocada sob sua responsabilidade sanitária e econômica. É isso que marca a atenção à saúde baseada na população, uma característica essencial das RASs.
  - - - Prestam serviços comuns a todos os pontos de atenção a saúde
        
        Apoio diagnóstico e terapêutico
        
        Serviços
        
        Diagnóstico por imagem
        
        Serviços de medicina nuclear diagnóstica e terapêutica
        
        Endoscopia
        
        Hermodinâmica
        
        Patologia clínica
        
        Anatomia patológica, genética, bioquímica, hematologia, imunologia e
        microbiologia e parasitologia
        
        Forma de organização
        
        Prevalência do sistema fragmentado
        
        Sem comunicação fluida com a APS e os pontos de atenção secundária e terciária
        
        Resulta em retrabalho e redundância, pois o mesmo material pode ser resolicitado em cada ponto de atenção a saúde
        
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        Atuação em baixa escala
        
        Redução na eficiência econômica
        
        Baixa na qualidade de serviços
        
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        Destaque: patologia clínica
        
        Problemas decorrentes de desorganização, não de falta de recursos
        
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        Necessita melhorias
        
        Deve ser integrado as RASs com a função de componente transversal as redes
        
        Método de ação baseado em pincípios das RASs
        
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        Justificativa
        
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        Assistência farmacêutica
        
        Intervenções
        logísticas relativas à seleção, à programação, à aquisição, ao armazenamento e
        à distribuição dos medicamentos
        
        Baseados na farmacoeconomia e farmacoepidemiologia
        
        Ações assistenciais da farmácia clínica e
        de vigilância
        
        Formulário terapêutico
        
        Dispensação de medicamentos
        
        Adesão ao tratamento
        
        Conciliação de medicamentos
        
        Farmacovigilância
        
        Visão da microgestão
        
        Ponto de vista econômico
        
        Campo com gastos altos
        
        Tende a tornar-se mais custoso com a transição demográfica
        
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        Nível de renda afeta o acesso a medicação
        
        No Brasil em 2002 51% da pupulação, cuja renda era menor que 4 salários mínimos, consumiu 16% dos medicamentos
        
        Ponto de vista sanitário
        
        Um consumo exacerbado de medicações pode vir a prejudicar a saúde da população
        
        Manejo inadequado de remédios gera mortes e internações
        
        Responsável por 50 mil mortes anuais nos EUA (INSTITUTE OF MEDICINE, 1999)
        
        Conclusão
        
        Há uma necessidade de cunho econômico e sanitário em uma boa organização no sistema de assistência farmacêutica
        
        Locais de ação
        
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        Sistemas de informação em saúde
        
        Esforço integrado para coletar, processar, reportar e usar informação
        e conhecimento para influenciar as políticas, os programas e a pesquisa
        
        Compreendem
        
        Os determinantes sociais da saúde e os ambientes contextuais e legais nos quais os sistemas de atenção à saúde operam
        
        Os insumos dos sistemas de atenção à saúde e os processos relacionados
        a eles, incluindo a política e a organização, a infraestrutura sanitária, os recursos
        humanos e os recursos financeiros
        
        A performance dos sistemas de atenção à saúde
        
        Os resultados produzidos em termos de mortalidade, morbidade, carga de doenças,
        bem-estar e estado de saúde
        
        A equidade em saúde
        
        Para dar bom suporte as RASs, devem possuir informações de qualidade que permitam reduzir
        as incertezas e diminuir os riscos associados ao processo decisório nas melhorias dos serviços públicos
        
        Atualmente existem 797 sistemas de informação em saúde em operação nas Secretarias Estaduais de
        Saúde, sendo 11 deles de base nacional, isto é, cuja alta relevância tornou seu uso obrigatório em todos os estados
        
        6 principais sistemas de base nacional do SUS
        
        Sistema de informações
        de mortalidade (SIM)
        
        Fornece importantes descritores da mortalidade
        como a mortalidade por causas, por sexo, local de ocorrência e residência e as taxas
        de mortalidades infantil e materna
        
        Criado em 1975, é baseado na Declaração de Óbito (DO)
        
        Em bom funcionamento
        
        Sistema de informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)
        
        Baseado na Declaração de Nascidos Vivos
        (DN)
        
        Útil para constituição
        de indicadores voltados para a avaliação de riscos de saúde do segmento materno-
        -infantil como a mortalidade infantil, a mortalidade materna, os nascidos vivos com
        baixo peso, os nascidos vivos com prematuridade, os nascidos vivos segundo idade
        das mães, número de consultas pré-natais realizadas para cada nascido vivo e valores
        do índice Apgar
        
        Alta cobertura
        
        Sistema de informações de agravos de notificação (SINAN)
        
        Alimentado pelas
        notificações e investigações de casos e agravos que constam de uma relação nacional
        de doenças de notificação compulsória
        
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        Baseado em dois formulários padronizados: a ficha individual
        de notificação e a ficha individual de investigação
        
        Cobertura abaixo da média
        
        Sistema de informações ambulatoriais do SUS (SIA SUS)
        
        Oferece dados para para operacionalização das funções de cadastramento, controle
        orçamentário, controle e cálculo da produção e para a geração de informações
        necessárias ao pagamento dos procedimentos ambulatoriais, informações para o gerenciamento de capacidade instalada e produzida, bem como dos recursos financeiros orçados e repassados aos prestadores de serviços e permite
        estudos epidemiológicos relacionados à morbidade ambulatorial
        
        Engloba todos os procedimentos
        de atenção à saúde que não exijam internação e é bastante descentralizado
        
        Baseado no o Boletim de Produção Ambulatorial (BPA)
        
        Alto processamento
        
        Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH
        SUS)
        
        Baseado na capitação dos dados das autorizações
        de internações hospitalares (AIHs) por meio magnético de um programa desenvolvido pelo DATASUS e distribuído nas unidades hospitalares
        
        Criado em 1976, inicialmente objetivava controlar custos hospitalares
        
        Fornece informações sobre os recursos
        financeiros destinados para cada hospital que integra o SUS, as principais causas
        de internações no Brasil, a relação dos procedimentos realizados em cada hospital, município e estado, a quantidade de leitos existentes para cada especialidade, o
        tempo médio de permanência da pessoa usuária e a taxa de ocupação do hospital
        
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        Limitações
        
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        Sistema de informação de atenção básica (SIAB)
        
        Utilizado na
        APS prestada por meio do PSF
        
        Estrutura-se a partir de um processo de territorialização
        que envolve microáreas de ação de agentes comunitários de saúde e áreas de
        abrangência de equipes do PSF, e pressupõe a identificação do modelo de
        atenção à saúde, praticado em cada local.
        
        Drigido a coletar, agregar e
        processar informações sobre a população adscrita à APS
        
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        3 relevantes
        
        Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
        
        Autorização de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade/custo (APAC)
        
        Sistema de informações sobre orçamentos públicos em saúde (SIOPS)
        
        Problemas
        
        Informações de excessividade injustificada e de baixa qualidade, seja na precisão (validade, confiabilidade
        e completude), seja na atualidade, na facilidade de recuperação, na
        redundância e na integração
        
        Soluções
        
        Definição clara de cada elemento do banco de
        dados de forma a evidenciar ambiguidades
        
        Padronização do uso de terminologia
        e classificação
        
        Treinamento dos recursos humanos envolvidos com a informação
        
        Melhoria da anotação das informações nos prontuários clínicos
        
        Manutenção
        e a auditoria externa
        
        Proposta
        
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  - - - Fortemente ancoradas nas tecnologias de informação
      - Garantem uma organização racional dos fluxos e
        contrafluxos de informações, produtos e pessoas nas RASs
    - - Combinação, numa mesma organização ou numa
        aliança interorganizacional, de diferentes unidades produtivas que eram previamente
        autônomas, mas cujos produtos são insumos de uma unidade para outra em uma sequência de processos de produção interrelacionados representada por esquema de cadeia de valor
      - Objetivo geral de superação da fragmentação
        dos sistemas de atenção à saúde, a obtenção de menores custos de transação no
        sistema e o aumento da produtividade
      - Nas RASs, o objetivo consiste fundamentalmente em comunicar os diferentes
        pontos de atenção à saúde e os sistemas de apoio, de diferentes prestadores
        de serviços, por meio de sistemas logísticos potentes, tendo como alvo a obter uma atenção à saúde coordenada no contínuo de cuidados
    - - Cartão de identificação das pessoas usuárias
        
        Pode ser desde somente um cartão numerado até um cartão inteligente,
        com capacidade de armazenamento de informações, dependendo dos recursos
        tecnológicos e os custos dos sistemas
        
        Proposta
        
        Cartão Nacional de Saúde ou Cartão SUS
        
        Permite alocar
        um número de identidade único a cada pessoa que utiliza o sistema de atenção à
        saúde e consequentemente a identificação inequívoca de seu portador em quaisquer pontos de atenção à saúde
        ou sistemas de apoio das RASs
        
        Possibilita a vinculação dos procedimentos
        executados no âmbito do SUS à pessoa usuária, ao profissional que os realizou
        e, também, à unidade de saúde onde foram realizados
        
        Toda vez que acontece um
        atendimento em um estabelecimento público de saúde ele é registrado no banco de dados do SUS, assim como todos os prontuários
        
        Possibilita
        a emissão de um histórico confiável do paciente, fundamental para orientar
        o profissional de saúde, bem como para diminuir a possibilidade de fraudes, uma
        vez que quando é feito um atendimento ou um pedido de medicamento, deve-se
        indicar para quem eles foram destinados.
        
        Condições de existência
        
        Construção de cadastros de pessoas usuárias, de profissionais de saúde e de unidades
        de saúde
        
        Cartões de identificação das pessoas usuárias e profissionais
        
        Terminais de atendimento
        
        Equipamentos para armazenamento e tratamento
        da base de dados
        
        Aspectos
        de segurança
        
        Política de segurança que abrangeu os requisitos de privacidade, autenticidade, integridade, controle de acesso e auditoria de dados de saúde
        
        Projeto piloto não teve sucesso
      - Prontuários clínicos
        
        Documento único constituído de um conjunto de informações, de sinais
        e de imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações
        sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e
        científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional
        e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo
        
        Não pertence ao médico, aos outros profissionais de saúde ou à instituição que oferta
        os serviços; ele constitui um instrumento de comunicação entre os profissionais
        responsáveis pelo cuidado, a pessoa usuária e o serviço de saúde
        
        Elemento fundamental na gestão da atenção à saúde
        vez que, dele, derivam fluxos importantes para alimentar os sistemas de informação
        em saúde, os bancos de dados e de conhecimentos
        
        Versão eletrônica versus. versão de papel
        
        Prontuários de Papel
        
        Não é acessível à distância; só pode estar em um único
        lugar a cada tempo (pesquisa lenta)
        
        Acumulativo
        
        Tem-se a história, mas
        não o resumo até o presente estado
        
        Sistemas administrativos como faturamento
        e agendamento requerem esforço manual de integração
        
        Informação nem
        sempre é armazenada de forma consistente e uniforme
        
        Prontuários eletrônicos
        
        Vantagens
        
        Tornam as informações sobre as pessoas usuárias instantaneamente disponíveis
        para os profissionais da saúde bem como permite permitem o compartilhamento de informações em
        tempo real entre profissionais de saúde e instituições
        
        Facilitam a geração de informações das pessoas usuárias através dos
        episódios e do tempo e criam uma plataforma de informações da qual podem se
        extrair resultados de prestadores e métricas de experiências por um custo mais baixo que a versão de papel
        
        Integram as ferramentas de apoio a decisões na prestação
        dos serviços de saúde
        
        Reduzem o custo
        das transações e eliminam papel; assim como os custos de manter registros completos
        de todas as ações tomadas a favor da pessoa usuária e de todas as instalações utilizadas
        
        Sistemas de
        centralização dos dados sobre as pessoas usuárias dos sistemas de atenção à saúde, organizados a partir da identificação dessas pessoas
        
        Facilita em particular a integração comunicacional de todos
        os pontos de atenção à saúde das RASs, a viabilização de
        uma atenção à saúde mais segura, maior eficiência da atenção à saúde pela redução da duplicação
        de procedimentos em vários pontos de atenção à saúde, manejo mais efetivo
        de portadores de condições crônicas persistentes, incorporação dos requisitos de
        auditabilidade, segurança e padronização
        
        Função essencial de gerar um registro de cada condição estabelecida por graus de risco, ou seja, uma lista de pessoas portadoras dessa condição
        com informações clínicas de modo a permitir a a melhoria da atenção e a propiciar
        o monitomento da atenção
        
        Destaque para doenças crônicas
        
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        Aprofundamento da construção de registro: identificar a população total de responsabilidade do sistema de atenção à saúde e dividi-la em subpopulações por riscos; estabelecer e monitorar metas e intervenções para
        as diferentes subpopulações; definir as fontes, a periodicidade e a responsabilidade da produção das
        informações a serem monitoradas; compilar os dados e garantir sua atualização constante, bem como sua
        análise e apresentação de forma amigável para os seus diferentes utilizadores; criar mecanismos de feedbacks, alertas e lembretes para os
        profissionais de saúde; criar sumários clínicos; automatizar o processo; e promover a educação dos profissionais para o uso do
        registro
        
        Geralmente individuais, porém para instituições que se
        baseiam na saúde da família, como é o caso do SUS, esses prontuários devem ser
        familiares (genograma, classificação de riscos familiares)
      - Sistemas de acesso regulado à atenção à saúde
        
        Estruturas
        operacionais que medeiam uma oferta determinada e uma demanda por serviços, racionalizando o acesso de acordo com graus de riscos e normas
        protocolares
        
        Implantados através do mapeamento dos pontos de atenção à saúde e dos sistemas de
        apoio das redes de atenção à saúde, a construção de base de dados, a integração
        dos sistemas, a capacitação operacional dos atores envolvidos e o monitoramento
        operacional
        
        Nas RASs são os principais reguladores dos acessos interníveis para os procedimentos eletivos
        
        No SUS, há uma divisão entre regulação assistencial e regulação do acesso
        
        Regulação assistencial
        
        Conjunto de relações, saberes, tecnologias e ações que
        intermediam a demanda das pessoas usuárias pelos serviços de saúde e o acesso a eles
        
        Regulação do acesso
        
        Estabelecimento de meios e ações para a garantia
        do direito constitucional do acesso universal
        
        Objetivos
        
        Organizar o acesso de forma equitativa, transparente e segura, com foco na pessoa usuária
        
        Desenvolver e manter atualizados protocolos de
        atenção à saúde organizadores do processo de regulação do acesso
        
        Instrumentalizar
        os fluxos e processos relativos aos procedimentos operacionais de regulação do acesso
        
        Implementar uma rede informatizada de suporte ao processo de regulação do
        acesso bem como sistemas de monitoramento e avaliação de suas atividades através da geração
        de relatórios padronizados
        
        Operado em módulos integrados por territórios locais,
        microrregionais, macrorregionais, estaduais e interregionais
        
        Manifestam-se através de complexos reguladores que atuam na articulação e na integração de centrais de atenção a
        internações de urgência e emergência ou eletivas, a consultas e a serviços especializados
        e a sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico, com base em protocolos
        de atenção à saúde
        
        Formas dos complexos reguladores no que concerne às
        transferências intermunicipais
        
        Gestor estadual,
        que se relacionará com a central municipal que faz a gestão do prestador ou diretamente com o prestador quando estiver com a
        gestão estadual
        
        Gestor municipal, com co-gestão do estado e representação
        dos municípios da região
        
        Sistemas informatizados
        
        Constituem-se de um software
        de regulação e de uma infovia necessária para sua operacionalização
        
        Algumas de suas principais funções são de de tornar transparente os recursos de saúde para a população; viabilizar a distribuição dos recursos assistenciais disponíveis de forma
        regionalizada e hierarquizada e acompanhar dinamicamente a execução dos tetos
        pactuados entre as unidades e os municípios
        
        Possui centrais de regulação
        
        Têm a função de checar as evidências clínicas
        do caso e encaminhar a pessoa usuária a um serviço adequado
      - Sistemas de transporte em saúde
        
        Objetivo
        
        Estruturar os fluxos e
        contrafluxos de pessoas e de produtos nas RASs
        
        Função
        
        Transportar
        as pessoas usuárias em busca de atenção à saúde, mas, também, garantir o movimento
        adequado de material biológico, dos resíduos dos serviços de saúde e das
        equipes de saúde.
        
        Organizado em subsistemas
        
        O subsistema de transporte em saúde de pessoas destina-se às pessoas usuárias
        que demandam os serviços de saúde com incapacidade física e/ou econômica de
        deslocarem-se por meios ordinários de transporte
        
        Dividido em módulos
        
        Primário
        
        urgência e emergência
        
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        Secundário
        
        transporte
        eletivo
        
        1 more item...
        
        No subsitema de transporte de resíduos, a coleta externa e
        o transporte dos resíduos deverão ser feitos em veículos apropriados para garantir a proteção do meio ambiente e da saúde pública
        
        Necessita de sistema de gerenciamento
        adequado, estruturado com base num software que permita monitorar,
        em tempo real, as seguintes variáveis: o posicionamento do veículo, o percurso efetuado, o número de passageiros ocupantes, o controle do horário de saída e de
        chegada na unidade prestadora dos serviços, o controle da quilometragem rodada
        e o agendamento de manutenções preventivas e corretivas. Os veículos devem ser
        rastreados via satélite
  - - - Criar uma missão e uma visão nas organizações,
        definir objetivos e metas que devem ser cumpridos em curto, médio ou longo prazo para cumprir com a missão e a com visão, articular as políticas institucionais para o
        cumprimento dos objetivos e metas e desenvolver a capacidade de gestão necessária
        para planejar, monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e da organização
- - - - Nova categorização
        
        variáveis-chave
        
        o tempo de duração da condição
        de saúde, se breve ou longo
        
        forma de enfrentamento pelo sistema de atenção à saúde
        
        episódica, reativa e feita sobre a queixa principal
        
        contínua, proativa e realizada por meio de cuidados, mais ou menos permanentes, contidos num plano de cuidado
        
        modo como se estrutura o sistema de atenção à saúde, se fragmentado ou integrado
        
        condições agudas e as condições crônicas
        
        condições agudas
        
        Início rápido, causa única, curta duração, diagnóstico e prognóstico comumente acurados, testes diagnósticos decisivos, o papel dos profissionais é selecionar e prescrever o tratamento, intervenções centradas no cuidado profissional, ação clínica concentrada no profissional médico, o papel da pessoa usuária é seguir as prescrições, sistema de atenção à saúde oferece resposta reativa e episódica
        
        condições crônicas
        
        fatores determinantes do aumento das condições crônicas
        
        mudanças demográficas
        
        mudanças nos padrões de consumo e nos estilos de vida
        
        urbanização acelerada
        
        estratégias mercadológicas
        
        Início gradual, causa múltiplas, duração indefinida, diagnóstico e prognóstico comumente incertos, testes diagnósticos limitados, cuidado sem cura, o papel dos profissionais é educar e fazer parceria com as pessoas usuárias, intervenções centradas no cuidado multiprofissional e no autocuidado, ação clínica compartilhada pelos profissionais e pessoas usuárias, o papel da pessoa usuária é co-responsabilizar-se por sua saúde em parceria com a equipe de saúde, sistema de atenção à saúde oferece resposta proativa e contínua
        
        impactos fortes
        
        grandes efeitos adversos na qualidade de vida dos indivíduos
        
        mortes prematuras
        
        grandes efeitos econômicos negativos para as famílias, as comunidades e os países.
        
        círculo vicioso
        
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        situação epidemiológica no Brasil
        
        condições crônicas representam 75% da carga global de doenças no país
        
        epidemia das doenças crônicas
        
        condições agudas representam 25% da carga global de doenças no país
        
        acumulação epidemiológica
        
        persistência de doenças infecciosas e desnutrição
        
        escalada rápida das
        doenças crônicas
        
        movimentos de ressurgimento
        de doenças que se acreditavam superadas
        
        agudização das desigualdades sociais em matéria de saúde
        
        surgimento das novas doenças
- - - - Deve haver uma coerência entre a situação das condições de saúde e o sistema de atenção à saúde. Quando essa coerência se rompe, instala-se uma crise nos sistemas de atenção à saúde
        
        Situação epidemiológica dominada pelas condições crônicas X sistema de atenção à saúde voltado predominantemente para responder às condições agudas e aos eventos agudos
  - - - Organizada de forma polioligárquica, coordenada pela Atenção Primária à Saúde, com foco nas condições agudas e crônicas por meio de uma Redes de Atenção à Saúde, visam a melhoria da saúde de uma população com resultados clínicos e econômicos medidos, atuam de forma proativa e contínua, baseada em plano de cuidados de cada pessoa usuária, realizado conjuntamente pelos profissionais e pela pessoa usuária e com busca ativa, com ênfase das intervenções promocionais, preventivas, curativas, cuidadoras, reabilitadoras ou paliativas, atuando sobre determinantes sociais da saúde intermediários e proximais e sobre as condições de saúde estabelecidas, possui um modelo integrado de atenção à saúde com estratificação dos riscos, e voltado para os determinantes sociais da saúde intermediários e proximais e sobre as condições de saúde estabelecidas, apresenta participação social ativa por meio de conselhos de saúde com presença na governança da rede