Na década de 1970, Street desenvolveu trabalho de campo antropológico em aldeias iranianas. A princípio, ele foi para pesquisar o processo de migração. Entretanto, ao aprender a língua local, farsi, e acompanhar o movimento das pessoas e a comercialização de seus produtos, ele começou a prestar atenção nas práticas que envolviam a escrita. O pesquisador buscou suporte na literatura de pesquisa para entender a complexidade dos usos e significados do letramento no Irã. Entretanto, a literatura antropológica era ainda dominada pelo trabalho de Goody, cujo livro Literacy in Tradicional Societies, de 1968, fortalece a noção da “grande divisão” entre letramento e oralidade