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Rubéola congênita (Tto (Não existe tratamento específico para a infecção…
Rubéola congênita
Tto
Não existe tratamento específico para a infecção congênita pelo vírus da rubéola
Por‑ tanto, nos casos de SRC, suas manifestações devem ser abordadas da mesma forma que os neonatos não portadores dessa síndrome:11
perda auditiva: encaminhar para o otorrinolaringologista;
catarata: encaminhar para o oftalmologista;
pneumonia intersticial: pode ser necessário o uso de ventila‑ ção mecânica em UTI neonatal;
cardiopatia congênita: encaminhar para o cardiologista;
meningoencefalite: tratamento de suporte para a estabiliza‑ ção hemodinâmica e controle das convulsões.
infecção intrauterina
infecção congênita da rubéola
engloba todos os eventos asso‑ ciados à infecção intrauterina pelo vírus da rubéola (abortos, natimortos, combinação de defeitos e também a infecção as‑ sintomática
síndrome da rubéola congênita (SRC):
refere‑se à variedade de defeitos presentes em neonatos filhos de mães que
apre‑ sentaram infecção pelo vírus da rubéola durante a gestação
(deficiência auditiva, catarata, defeitos cardíacos, etc.).
Vírus RNA do gênero Rubivirus e família Togaviridae
epidemiologia
e 10 e 90 por 100.000 nascidos vivos
transmissão trasnplacentaria
, cerca de 5 a 7 dias após a inoculação materna
risco de transmisssão
maior 10 primeiras semanas
o risco de ocorrer malformações
18ª a 20ª semana
Após esse tempo, os defei‑ tos congênitos são raros.10
QC
infecção congênita
predominam manifesta‑ ções de infecção crônica, como morte fetal, parto prematuro e defeitos congênitos clássicos da SRC (perda auditiva, catarata e cardiopatia congênita).
periodo neonatal
como meningoen‑ cefalite, pneumonia intersticial, lesões osteolíticas, retinopa‑ tia, glaucoma, hepatomegalia, icterícia, petéquias, adenopatia, anemia hemolítica e trombocitopenia, podem ser encontra‑ dos no período neonatal.
A incidência de defeitos anatômicos é maior nos recém‑nasci‑ dos de mães infectadas no primeiro trimestre da gestação
3T sequela
Crescimento intrauterino retardado pode ser a única sequela quando a infecção materna ocorrer no terceiro trimestre da gestação
manifestações precoces
perda audutiva 2/3 bilateral
Manifestações tardias
Perda auditiva: a mais comum, ocorrendo em 80% dos pa‑ cientes. Usualmente é neurossensorial, bilateral, e a severida‑ de varia de moderada a grave, com progressão ao longo do tempo;
distúrbios endócrinos: cerca de 1% dos casos desenvolve dia‑ bete melito na infância e adolescência e 5% apresentam pato‑ logias da tireoide;
panencefalite:
2ª década de vida, sendo pro‑ gressiva e fatal.10
ma doença inflamatória, neurodegenerativa
cardiopatias congênitas
1/2 defeito estrutural
per‑ sistência do canal arterial
estenose de ramos da artéria pulmonar;
microcefalia 27%
catarata 25%
Prevenção
vacinação
triplice viral -12 meses
tetra viral 15 meses
isolamento: gestantes devem ser afastadas de pessoas com suspeita de rubéola. Na ocorrência de contato com caso confir‑ mado, devem ser avaliadas sorologicamente e acompanhadas
Recém‑nascidos portadores de SRC, quando internados, de‑ vem ser colocados em isolamento de contato.
dx
suspeita
todos os recém‑nascidos de mãe com rubéola documentada ou mesmo suspeitada em qualquer tempo da gestaçã
O uso de imunoglobulina para tratamento da rubéola materna não garante proteção contra a infecção do feto;
todos os recém‑nascidos com crescimento intrauterino retar‑ dado ou portadores de manifestações clínicas compatíveis com a SRC;
todos os recém‑nascidos que apresentem alterações significa‑ tivas no teste de triagem auditiva
avaliação geral
Hemograma completo, testes de função hepática, radiografia de ossos longos, fundoscopia, audiometria, neuroimagem (ul‑ trassonografia de crânio, TC de crânio), estudo do liquor, eco‑ cardiograma (em recém‑nascidos que apresentem alterações na ausculta cardíaca
avaliação específica
crianças suspeitas
pesquisa de anticorpos IgM e IgG
antes de completarem 1 ano de idade, uma vez que os níveis desses anticorpos tendem a diminuir ao lon‑ go do tempo.
detecção de anticorpos IgM no sangue do cor‑ dão umbilical indica infecção recente pelo vírus da rubéola
Níveis de IgG mais elevados que o materno ou persistente‑ mente altos também confirmam infecção congênita pelo vírus da rubéola
Os anticorpos IgG maternos possuem vida média de 30 dias e decrescem de 4 a 8 vezes nos primeiros 3 meses de vida, devendo desaparecer entre 6 e 12 meses de idade;1
PCR
vá‑ rios líquidos orgânicos, como secreções da orofaringe, respi‑ ratórias, líquido amniótico, urina e liquor
isolamento viral
secreções da orofrange
Prognóstico
mortalidade 20%
Neonatos portadores de meningoencefalite, cardiopa‑ tias congênitas e pneumonia intersticial possuem risco de mortalidade maior quando comparados àqueles com manifes‑ tações de menor gravidade, como catarata e perda auditiva
manifestações
No feto pode não haver nenhum efeito, morte no útero ou múltiplas anomalias chamadas síndrome de rubéola congênita (SRC). As anormalidade mais freqüentes incluem
Restrição do crescimento intrauterino
Microcefalia
Meningoencefalite
Cataratas
Retinopatia
Perda auditiva
Defeitos cardíacos (canal arterial patente e estenose da artéria pulmonar)
Hepatoesplenomegalia
Radiolucências ósseas
As manifestações menos comuns incluem trombocitopenia com púrpura, eritropoese dérmica com lesões purpúricas na pele, adenopatia, anemia hemolítica e pneumonia intersticial. É necessária observação contínua para diagnosticar perda da audição, retardo mental, comportamento anormal, endocrinopatias (p. ex., diabetes melito) ou encefalite progressiva rara. Lactentes com infecções da rubéola congênita podem desenvolver imunodeficiências, como a hipogamaglobulinemi
Na gestante, a rubéola pode ser assintomática ou caracterizada por sintomas das vias respiratórias superiores, febre leve, conjuntivite, linfadenopatia (especialmente nas áreas suboccipital e auricular posterior) e erupção maculopapular. Essa doença pode ser acompanhada de sintomas articulares