no fundo, a pergunta: o que nos fez ser uma sociedade com Estado? Por mais que o autor negue a possibilidade de comparar a nossa sociedade com as sociedades primitivas como se comparássemos dois pontos numa linha evolutivo-temporal, ele acaba permanecendo na divisão de nós e eles, sendo "eles", não-"nós". Portanto, essenciais para a definição de nós mesmos na medida em que são "nós", mas em outro tempo, ou local, ou história. Ao fazer a reflexão sobre as sociedades ameríndias, ele implicitamente se pergunta por que as sociedades europeias se desenvolveram para a dominação.
Justo dizer que ele cita o Império Inca como exemplo de sociedade com Estado, tendo o feito para demonstrar a independência entre produção material e estrutura política.