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Ética ao longo da história da filosofia (Filosofia Antiga (Helenistas…
Ética ao longo da história da filosofia
Filosofia Antiga
Helenistas
Epicurismo
O prazer e a dor
Os conceitos de "bem" e "mal" são substituidos por "prazer" e "dor".
Os desejos
Naturais e necessários
os que eliminam a dor, como a bebida e a comida. Através destes, alcança-se uma vida feliz.
Naturais, mas não necessários
os que somente dão cor ao prazer, mas não extirpam a dor, como os alimentos refinados.
Nem naturais nem necessários
as coroas, as estátuas, a fama, o poder, o dinheiro, etc.
Estoicísmo
Desprezo pelos prazeres
Todo e qualquer prazer deve ser desprezado em detrimento da busca pela virtude, que conduz à felicidade
As leis da natureza
A virtude leva o homem a conhecer as leis da natureza e, consequentemente, ser isento de sofrimento.
Cinismo
O prazer como alienação
Toda e qualquer forma de prazer torna o homem escravo de si mesmo.
Desdém pelas coisas terrenas
Para alcançar a felicidade, os bens materiais e as convenções sociais devem ser desprezados.
Platão
Teoria das almas
Racional
Localizado na cabeça. Seu objetivo é controlar os dois outros lados, uma vez que este é o que traz a prudência para discernir o bem e o mal, e consequentemente ter uma vida feliz.
Irascível
Localizado no coração, onde prevalecem os sentimentos e a impetuosidade. Com ele adquirimos a coragem.
Concupiscível
Localizado no baixo-ventre, satisfaz os desejos e apetites sexuais.
Sócrates
Virtude
O homem ético é aquele que é virtuoso, isto é, que conhece a verdade, prefere o conhecimento aos prazeres efêmeros, trazendo felicidade para si e para sua comunidade. Desta forma, o homem antiético não é assim por natureza, mas por ignorância.
Sofistas
Relativismo
Não há moral absoluta. O bem e o mal dependem de cada indivíduo.
Aristóteles
O bem como finalidade
Todas as coisas tendem para o bem. Tudo o que fazemos e escolhemos visa algum bem.
O justo meio
O justo meio se opõe a dois vícios: o excesso e a falta. Assim, a prudência nos ajudaria a ser pessoas mais equilibradas e atingir a felicidade, eterna e inabalável.
Filosofia Moderna
Immanuel Kant
Moral universal racional
A moral independe de época, classe social, religião ou nacionalidade, e só é obtida através da razão .
Os imperativos (ações)
Hipotético
Ação que tem como objetivo algum fim, geralmente obter algum benefício ou evitar algum prejuízo.
Categórico
Ação baseada unicamente na moral universal racional, visando o bem comum e a harmonia.
A liberdade
"Age só segundo máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal".
Quando age de determinada forma, o homem concede liberdade para que os outros homens hajam da mesma maneira.
Filosofia Contemporânea
Friedrich Nietzsche
Dois princípios
Apolíneo
Representa a moderação, o equilíbrio e procura criar uma ilusão da realidade a fim de combater o pessimismo. A moral socrática e a moral cristã se baseiam nesse princípio e, por isso, são responsáveis pela decadência da humanidade.
Dionisíaco
Representa a força do instinto, o prazer sensual, o caos e a desordem. É esse princípio que deve comandar o homem, enquanto o outro deve ser completamente expurgado.
A moral que domina
A moral é uma criação humana que tem como função dominar os homens.
A ética tradicional
A ética tradicional afirma que a felicidade só pode ser encontrada através da razão, deixando de lado o corpo e o instinto. Essa ética vai contra a vida, uma vez que a felicidade verdadeira é a felicidade do corpo, e sem este não há alma nem razão.
A genealogia
Moral do senhor
A moral dos fortes, que nega a igualdade entre os homens e propõe a afirmação de si mesmo. Essa é a moral que domina e é através dela que o homem atinge a saúde corpo e o aproveitamento pleno da vida.
Moral do escravo
A moral dos cristãos, ressentida e dissimulada, baseada nos preceitos de bondade, humildade e caridade. Afirma a igualdade entre os homens. Essa é uma moral que impede o pleno aproveitamento da vida.
Matar Deus é um dever
Ao assassinar Deus, a humanidade se livraria de uma moral absoluta imposta pela religião.
Niilismo é luto
Por outro lado ficaria desamparada, sem moral absoluta, sem um ser para definir o que é bom ou mal, o que geraria o niilismo.
Jean-Paul Sartre
A existência precede a essência
O homem primeiro existe, depois define a sua essência, isto é, sua personalidade, sua moral e sua função no mundo.
O homem como criador e criatura
Natureza humana
Supostas características universais e predefinidas que a raça humana possui e passa adiante.
Condição humana
Características desenvolvidas por cada homem ao longo da vida.
A liberdade que apreende
Não existindo Deus, nem natureza humana, o homem é completamente livre e responsável pelos seus atos, e não apenas pelos seus, mas pelos de todos os outros homens, uma vez que ao tomar uma decisão, decide não só por si, mas pelo mundo.
Angústia
Por estar condenado à liberdade e não vislumbrar uma moral absoluta, o homem padece de uma angustia eterna perante às decisões. Esta angústia é o mesmo niilismo de Nietzsche.
A mascara invisível
Para atingir a felicidade, o homem tem que se aproximar cada vez mais da própria essência e se distanciar cada vez mais das máscaras sociais que ele mesmo cria.