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TEORIA PSICOSSEXUAL (descrição evolutiva normal e patológica da…
TEORIA PSICOSSEXUAL (descrição evolutiva normal e patológica da afetividade)
FASE ORAL (0-1 ANO) - surgimento do ego
reflexo de sucção é inato
o impulso à alimentação é o fator central da organização infantil inicial
a libido esta organizada na zona erógena oral
incorporação (sensação de colocar dentro de si objetos do mundo externos que são bons, assim o bebe se sente bom)
maternagem é fundamental
fase oral de sucção: primeiro semestre de vida; mundo interno de fantasias, o mundo é bom, identificação projetiva (se ligar a mãe que é boa)
fase oral canibal: a partir da dentição;agressividade concretizada, sente dor.
carícias da mãe também são importantes
interrupção correta, precoce (carência), anormalmente prolongada (não há impulso agressivo) e no surgimento da dentição (insatisfeitos com suas conquistas)
o seio só pode ser perdido quando existirem outras fontes de satisfação
FASE ANAL (2-3 ANOS)
autodomínio e socialização
erotização anal (dominação)
controle dos esfíncteres (reter e expulsar as fezes)
a criança deve se sentir capaz de produzir coisas boas, sentir aceita
libido nas atividades anais (grande prazer em expelir e em reter)
formação de valores deve ser rígida (dicotomia absoluta)
o falso moralismo de privar as crianças de um final trágico gera insegurança
relação ativa-passiva
colocar os produtos para forma de maneira e na hora adequada = receptividade
a criança que defeca de modo inadequado recebendo reprovação sente que é má e seus produtos são destrutivos
fezes = presente à mãe
a criança pode defecar inadequadamente para chamar atenção
FASE FÁLICA (4-6 ANOS) - surgimento do superego
percepção de diferenças anatômicas
a menina nega a ausência do pênis e considera o clitóris um pênis a se desenvolver
polaridade fálico-castrado
castração = perda do órgão, da masculinidade, da força, do poder, da onipotência e, simbolicamente, da própria vida.
MENINO: atração pela mãe, vê o pai como figura repressora que ganharia a luta pela mãe e o castraria por isso ele tenta ser igual ao pai, reprime o desejo e sublima (energia sexual se transforma em atividade social, cultural e intelectual
MENINA: com a percepção de que o clitóris não crescerá e virará um pênis, ela busca o pai pois ele tem um, introjeitando a feminilidade da mãe
MELANIE KLEIN: a mulher inveja o pênis e o homem inveja a fertilidade. O medo primordial da menina é ter seu interior (útero) roubado ou destruído. Assim a repressão feminina seria por medo da mãe destruir seu interior na disputa pelo pênis do pai
PERÍODO DE LATÊNCIA (6 ANOS ATÉ A PUBERDADE)
a energia pulsional volta-se ao investimento intelectual/ diminuição das pulsões sexuais
dessexualização da relação com os genitores
fortalecimento do ego e do superego
declínio da conflituosidade edipiana por conta da repressão
intensificam os processos de identificação com adultos
investimento ao pensamento e socialização
coincide com o estágio operatório concreto
organização da libido
há o agravamento ou aparecimento de sintomas ligados a falhas das fases anteriores
a sexualidade não sofre reestruturações e nem surge para a consciência
FASE GENITAL (ADOLESCÊNCIA)
a libido é reativada
a sexualidade adquire a genitalização
período de conflitos e contradições
se o complexo de édipo não tiver sido resolvido ele recomeçara com maior intensidade
maturidade sexual X afetiva
genitores: dependência X afastamento
o adolescente procura um substituto para o objeto de amor original e incestuoso
Pode ocorrer a repressão dos desejos sexuais com regressão as fases anteriores, sublimação dos desejos (intelectualização,ascetismo)
busca da identidade
distanciamento dos pais e aproximação dos parceiros sexuais/amorosos
ANNA FREUD: períodos restritivos se alternam com períodos de fuga pulsional
PETER BLOSS: a desvinculação afetiva com os pais provoca vazio emocional e acarreta comportamentos regressivos (ex: idolatria de um famoso)