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CÁLCULOS BILIARES (DIAGNÓSTICO (COLECISTOGRAMA ORAL (AVALIA: a capacidade…
CÁLCULOS BILIARES
DIAGNÓSTICO
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COLECISTOGRAMA ORAL
AVALIA: a capacidade funcional do fígado de remover o meio de contraste administrado por via oral da corrente sanguínea e excretá-lo juntamente com a bile,(2) a perviedade e a condição dos duetos biliares e (3) a capacidade de concentração e de contração da vesícula biliar.
3 a 6 gramas de ácido iopanóico ou ácido iocetâmico,
INCIDÊNCIAS: AP., OPD. ou OAE., posição Manoel de Abreu, que serve para dissociar a loja renal da loja biliar.
Considerado obsoleto, porém útil. foi substituido pela USG,
RADIOGRAFIA SIMPLES
pode detectar os cálculos biliares que contêm quantidades suficientes de cálcio a ponto de se tornarem radiopacos (10 a 15% de colesterol e cerca de 50% de cálculos pigmentares).
A. CLÍNICA
CÓLICA BILIAR
dor constante e, na maioria das vezes, duradoura
obstrução do ducto cístico ou do DC por um cálculo produz elevação da pressão intraluminal e distensão da víscera que não podem ser aliviadas pelas contrações biliares repetitivas
dolorimento intenso e constante no epigástrio ou quadrante superior direito (QSD) do abdome com frequente irradiação para a área interescapular, a escápula direita ou o ombro.
cólica biliar começa bruscamente e pode persistir com alta intensidade por 15 minutos a 5 horas, desaparecendo de modo gradual ou rápido
A cólica biliar pode ser desencadeada pela ingestão de refeição gordurosa, pelo consumo de grande refeição após um período de jejum prolongado
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SINTOMAS SUGESTIVOS DE COMPLICAÇÕES: Febre ou calafrios (arrepios) com dor biliar sugerem habitualmente uma complicação, isto é, colecistite, pancreatite ou colangite
TIPOS DE CÁLCULOS
COLESTEROL
cálculos de colesterol costumam conter >50% de monoidrato de colesterol mais uma mistura de sais de cálcio, pigmentos biliares, proteínas e ácidos graxos
Se houver excesso de colesterol em relação aos fosfolipídeos e ácidos biliares, observa-se a persistência de vesículas instáveis ricas em colesterol, que se agregam em grandes vesículas multilamelares a partir das quais ocorre a precipitação dos cristais do colesterol
MECANISMOS LITOGÊNICO
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GENÉTICOS/MUTAÇÕES
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bomba de exportação dos fosfolipídeos na membrana canalicular do hepatócito,
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transformação acelerada do ácido cólico em ácido desoxicólico, com a substituição do reservatório de ácido cólico por um reservatório ampliado de ácido desoxicólico
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LAMA BILIAR é um material mucoso espesso que, ao exame microscópico, revela cristais líquidos de lecitina-colesterol, cristais de monoidrato de colesterol, bilirrubinato de cálcio e géis de mucina.
Os cálculos são formados quando a concentração de colesterol ultrapassa a capacidade de dissolução da bile(supersaturação).
PIGMENTARES
cálculos pigmentares são constituídos principalmente por bilirrubinato de cálcio; contêm <20% de colesterol e são classificados em tipos “pretos” e “marrons”
MARRONS
Cálculos pigmentares marrons são compostos de sais de cálcio de bilirrubina não conjugada com quantidades variáveis de colesterol e proteínas. Eles são o resultado da presença de quantidades aumentadas de bilirrubina insolúvel não conjugada na bile, a qual se precipita e forma cálculos.
PRETOS
Cálculos pigmentares pretos são compostos de bilirrubinato de cálcio puro ou de complexos tipo polímeros com cálcio e glicoproteínas mucinas.
Eles são mais comuns em pacientes com estados hemolíticos crônicos (com aumento da bilirrubina conjugada na bile), cirrose hepática, síndrome de Gilbert ou fibrose cística.
TRATAMENTO
CIRÚRGICO
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colecistectomia laparoscópica está se tornando o “padrão-ouro” para o tratamento da colelitíase sintomática.
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COLANGITE ESCLEROSANTE
processo esclerosante, obliterativo e inflamatório progressivo que afeta os ductos biliares extra e/ou intra-hepáticos.
Geralmente vem associada a uma doença inflamatória intestinal, como a retocolite ulcerativa.
APRESENTAÇÃO CLÍNICA:
sinais e sintomas de obstrução biliar crônica ou intermitente: dor no QSD do abdome, prurido, icterícia ou colangite aguda
pode evoluir para obstrução biliar completa, cirrose biliar secundária, insuficiência hepática ou hipertensão portal com varizes sangrantes.
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TRATAMENTO
A esfincterotomia orientada por CPRE, apesar de não ser isenta de risco, proporciona uma redução significativa da dor nos pacientes com estenose papilar associada à Aids.
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FARMACOLÓGICO
COLESTIRAMINA
ajudar a controlar os sintomas de prurido, e os antibióticos são úteis quando a colangite complica o quadro clínico.
VIT D E CÁLCIO
pode ajudar a prevenir a perda de massa óssea observada com frequência nos pacientes que têm colestase crônica
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COLECISTITE CRÔNICA
admite-se que resulta de episódios repetidos de colecistite subaguda ou aguda ou de irritação mecânica persistente da parede por cálculos biliares. Bactérias na bile são observadas em >25% dos pacientes com colecistite crônica.
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