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QUEIMADOS GRAVE (ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS (Disfunção endotelial.,…
QUEIMADOS GRAVE
ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS
Disfunção endotelial.
Sistema complemento;
Fatores de crescimento;
Alteração da imunidade mediada por citonas;
Alteração da imunidade celular;
Ativação das vias de inflamação → Ativação da cascata de coagulação;
Hipóxia tecidual;
GRAVIDADE
Tipo
Localização
– áreas mais sensíveis (rosto)
Profundidade
→ 1º, 2 º, 3º e 4º grau
Extensão
– área total queimada (ex: 50% do corpo);
Idade
– Grupos de risco: crianças mais novas, gestantes e idosos → maior risco de mortalidade.
Doenças associadas
– Diabetes, por exemplo → dificuldade de cicatrização.
ETIOLOGIA
TÉRMICA
Calor, fogo
RADIOATIVA
exposição prolongada à raios UV (sol), bronzeamento artificial, radioterapia
BIOLÓGICA
Água-viva
ELÉTRICA
Choques
QUÍMICA
Produtos químicos
ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS DA ÁREA
QUEIMADA (resposta local)
1º PERIODO
Edema local, pico de incidência 1 a 3h após insulto inicial
↑ vasodilatação
↑ pressao osmotica intersticial → degradação das fibras de colágeno e ácido hialurônico
↑ permeabilidade vascular
2º PERIODO
↓ da perfusão tecidual
Isquemia local
Necrose
Déficit microcirculatório: 12h a 24h após queimadura
3º PERIODO
↑ adesão de plaquetas e leucócitos → célula lesada
As plaquetas contribuem → hemostasia e trombose local.
4º PERIODO (inicio da fase de fluxo)
Reparação das lesões
↑ perfusão tecidual
manutenção das necessidades metabólicas
defesas locais e sistêmicas contra infecção nos tecidos
5º PERIODO
colonização da área queimada e da infecção → bactérias nos folículos pilosos.
Pode não ocorrer; não necessariamente paciente vai vir a ter infecção
DEFINIÇÃO: QUEIMADURA:
São lesões dos tecidos orgânicos → trauma de origem térmica produzidas por agentes físicos, químicos ou biológicos → lesões apresentam-se em graus variáveis.
No grande queimado, há um processo PRÓ-INFLAMATÓRIO exarcebado.
Em resposta à agressão tecidual ou à presença de agentes infecciosos.
Há importante
desequilíbrio
entre os
mecanismos próinflamatórios e anti-inflamatórios
Pode resultar em
choque
e
disfunção
de múltiplos órgãos e sistemas.
Resposta inflamatória (sistêmica) é controlada por
Fatores e mediadores originários de sistemas enzimáticos plasmáticos
LEUCÓCITOS, CÉLULAS ENDOTELIAIS E PLAQUETAS
RESPOSTA
METABÓLICA
AO TRAUMA
FASE EBB
Imediata ou até 24h após queimadura
Choque hipovolêmico
↓ consumo de O2 cardíaco e sistêmico
↓ pressão arterial
↓ taxa de metabolismo
↓ temperatura
Corpo tenta "poupar" tudo frente à agressão que sofreu para sobreviver → evitar INSTABILIDADE HEMODINÂMICA
FASE FLOW
7 a 10 DIAS
↑ GER, consumo de oxigênio e débito cardíaco
Fase aguda: Catabolismo
Fase adaptativa: SIRS, mediadores inflamatórios, ↑ permeabilidade capilar
Respostas em geral:
↑ Depleção do glicogênio
Hiperglicemia
↑ Catabolismo proteico
↑ gliconeogênese
Lipólise
Hiperinsulinemia
Imunodeficiência
Risco de sepse, perda da função da barreira intestinal, isquemia
CLASSIFICAÇÃO
EXTENSÃO DA AQ
Regra dos nove de Wallace; regra dos onze, para criança.
Diagrama de Lund Browder
Avaliação da sobrevida: Escala de valores para avaliação do resultado e de sobrevida de Tobiasen.
PROFUNDIDADE
3º GRAU
PELE, SUBCUTÂNEO, MUSCULO E OSSOS
Perda das estruturas sensoriais, Cicatrização desorganizada, Requer enxerto, Alteração hemodinâmica, Choque, Pode haver necrose: epiderme e derme.
4º GRAU
Destruição dos tecidos → até do osso.
2º GRAU
EPIDERME E DERME
Bolhas, eritema, dor acentuada, desidratação grave, risco de processo infeccioso, pode haver necrose da epiderme
Líquidos e chamas.
1º GRAU
EPIDERME
Há eritema (rubor), edema, dor, vasodilatação capilar, irritação terminações nervosas eritema, SEM comprometimento hemodinâmico e necrose
Queimadura solar, dura de 24h a 72h.
RESPOSTA INFLAMATÓRIA LOCAL
Áreas queimadas são divididas em 3 partes
ZONA DE COAGULAÇÃO
Região mais
central
da lesão
Região de
máxima transferência de calor
Morte celular irreversível → coagulação de constituintes celulares proteicos.
ZONA DE ESTASE
Circunda a zona de coagulação
Reação inflamatória
↓ perfusão tecidual
Pode ser convertida em zona de coagulação ou zona de hiperemia
ZONA DE HIPEREMIA
camada mais
externa
,
menos acometida
Tende a ser
recuperada
completamente
exceto em: sepse, choque séptico e hipoperfusão severa