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PROBLEMA 1 (OMA (Epidemio (Fatores de risco relacionados ao hospedeiro (1º…

- - - - 1º episódio de OMA antes dos 6 meses de idade :arrow_right: maior recorrência de OMA
      - Fenda palatina, síndrome de Down, malformações craniofaciais, imunodeficiência e discinesia ciliar primária
    - - IVAS prévia, frio (inverno), creches, tabagismo passivo, chupetas, tomar mamadeira deitado
  - - - Inflamação viral
        
        Obstrução funcional da tuba auditiva
        
        Pressão negativa da orelha média
        
        Acúmulo de secreção na orelha média
        
        Replicação bacteriana
  - - - Mastoidite
    - - Otalgia
      - Choro excessivo, irritação
      - Febre
      - Alterações de comportamento e do sono
      - Diminuição do apetite e diarreia
    - - Otoscopia
        
        Otorreia aguda
        
        MT hiperemiada ou opaca, abaulada, c/ diminuição da mobilidade
  - - - S/ febre
      - S/ história pregressa de IVAS
      - Contato c/ água de mar ou piscinas (verão)
  - - - Analgesia!
      - ATB em crianças c/ 6 meses ou mais c/ sinais e sintomas graves (otalgia + 39°C) OU c/ sintomas persistindo há pelo menos 48h
      - ATB na OMA bilateral em crianças c/ < 24 meses, s/ sinais ou sintomas graves (otalgia moderada há < 48h e < 39°C)
      - OMA em crianças entre 6 e 23 meses s/ sinais ou sintomas graves: monitoração ou ATB. Se piorar dentro de 48 a 72h: ATB
      - OMA uni ou bilateral em crianças > 24 meses, s/ sinais ou sintomas graves: monitoração ou ATB. Se piora dentro de 48 a 72h: ATB
      - Amoxicilina
        
        Cefalosporina
- - - - OMA
      - Sinusite
    - - Sensação de garganta arranhando (duração: 3 dias)
      - Evolução
        
        Espirros, obstrução nasal e rinorreia
        
        Coriza abundante e clara nos primeiros 3 dias, se tornando purulenta nos últimos dias (devido a descamação epitelial e a presença de polimorfonucleares)
        
        A obstrução nasal dificulta a alimentação dos lactentes (respiradores nasais)
        
        Duração média de 1 semana
    - - Influenza, VSR e adenovírus: febre e mialgias
      - Tosse pode surgir devido ao gotejamento pós-nasal
      - Pode ter febre alta
      - Em lactentes pode ter um período prodrômico caracterizado por anorexia, inquietude, amolecimento de fezes e vômitos
  - - - Doença sistêmica epidêmica causada pelo influenza vírus, c/ sintomas sistêmicos como febre alta, mialgias e prostração, enquanto no RC os sinais e sintomas são mais restritos às VASs
    - - Sintomas de espirros e prurido nasal recorrentes e deflagrados por alérgenos ambientais
    - - Secreção nasal unilateral e fétida; pode ser sanguinolenta
    - - Tosse proeminente e persistente, c/ acessos paroxísticos
    - - Rinorreia serossanguinolenta persistente c/ início entre 1 e 3 meses de vida
  - - - Antitérmicos: se temperatura axilar > 38°C.
        Paracetamol (200 mg/ml - 1 gota/kg/dose de 6/6h) OU
        Dipirona (500 mg/ml - 1 gota/2 kg/dose de 6/6 h) OU
        Ibuprofeno (50 mg/ml - 2 gotas/kg/dose de 8/8h)
      - Instilação de soluções salinas isotônicas nas narinas, uso de vaporizadores e hidratação p/ fluidificar secreções
      - Retorno p/ reavaliação dentro de 48h e alerta sobre sinais de alarme
    - - Oseltamivir e Zanamivir (inibidores da neuraminidase)
      - Obstáculos: dificuldade p/ fazer distinção etiológica e a necessidade de administração precoce
- - - - Aguda (até 12 semanas)
      - Recorrente (6 ou + ep agudos/ano s/ sintomas nas intercrises)
      - Crônica (> 12 sem)
  - - - Celulites periorbitária e orbitária
      - Trombose de seio cavernoso
      - Meningite
      - Abscessos epidural e subdural
      - Osteomielite
  - - - Pouco específico p/ < 5 anos
      - Em adolescentes e adultos, é rotina
      - Achados:
        
        Espessamento mucoso > 4 mm
        
        Opacificação (velamento) do seio (comparar c/ o seio contralateral)
        
        Nível hidroaéreo
      - Incidências: frontonaso (de Cadwell - PA - seios etmoidais e frontais no adulto);
        Mentonaso (de Waters - PA - seios maxilares);
        Lateral (perfil - seios esfenoidal em crianças maiores e frontal em adultos);
        Axial: paredes posterolaterais dos seios maxilares
      - Não é indicada p/ RSA
    - - Identificação microbiológica
      - Crianças imunossuprimidas c/ complicações e infecção não responsiva à ATB
    - - Triagem de IgE in vitro OU teste cutâneo intradérmico
      - Análise citológica da seccreção nasal (achado de eosinófilos, plasmócitos e mastócitos confirma rinite alérgica)
    - - Dx de fibrose cística
      - Crianças c/ rinossinusite de repetição, principalmente se tiver manifestações pulmonares
- - - - Rinovírus
      - VSR
      - Entreovírus
      - EBV
      - Coronavírus
      - Adenovírus
      - HSV
    - - Estreptococo-beta-hemolítico A (5-15 anos)
      - Streptococcus C, Mycoplasma pneumoniae e Arcanobacterium haemolyticum (adolescentes e adultos jovens)
      - Neisseria gonorrhoeae
        (faringite gonocócica - vida sexual ativa ou abuso sexual)
      - Corynebacterium diphtheriae (faringite diftérica)
  - - - Início súbito: cefaleia, dor abdominal e mal-estar. Pode ter náusea, vômitos e febre até 40°C
      - Horas dps: dor de garganta de intensidade variável; pode ter exsudato sobre as amígdalas e edema de úvula
      - Linfadenopatia cervical anterior ou submandibular dolorosa
      - Hiperemia das amígdalas e pilares amgdalianos, c/ ou s/ exsudato, associada a petéquias em palato mole
      - Complicações
        
        Abscessos peritonsilares e retrofaríngeos (complicações supurativas)
        
        Glomerulonefrite aguda e febre reumática (complicações não supurativas)
      - Resolução espontânea após 4-5 dias, normalmente
      - Critérios de Centon?
    - - Depende do agente
      - Coriza, obstrução nasal, espirros, rouquidão, aftas (coxsackie ou herpes), sintomas GTI, febre ou não
  - - - Exceto a por HSV (aciclovir parenteral), não tem terapia específica
      - Sintomático
    - - ATB nos primeiros 9 dias e doença previne febre reumática
      - Prevenção de abscessos peritonsilares
      - Iniciar ATB qnd:
        
        Exsudato purulento nas amígdalas + Febre alta + Petéquias em palato
        
        Penicilina benzatina em DU/IM OU Amoxicilina VO OU Eritromicina/Azitromicina
- - - - Etiopatogenia
        
        S. pyogenes, S. pneumoniae e S. aureus
      - Epidemiologia
        
        Entre 2 e 5 anos
      - QC
        
        É a forma mais grave de obstrução inflamatória aguda das VASs!
        
        Instalação aguda c/ insuficiência respiratória precoce
        
        Curso fulminante: febre alta, dor de garganta, sialorreia, dispneia, obstrução respiratória rapidamente progressiva e prostração
        
        Pode evoluir p/ obstrução da via aérea e morte em horas!
        
        Posição do tripé
        
        Complicações
        
        Pneumonia, linfadenite cervical, OMA
        
        Meningite ou artrite séptica (raros)
      - Diagnóstico
        
        Laringoscopia é o padrão ouro
        (epiglote vermelho-cereja, grande e edematosa)
        
        Evitar inspeção da orofaringe: usar o abaixador de língua pode levar àlaringoespasmo reflexo seguido de para cardiorresp.!
        
        RX: sinal do polegar (o RX não é indicado na prática!)
      - TTO
        
        Intubação traqueal imediatamente
        
        Após intubação :arrow_right: hemograma, hemoculturas, cultura das secreções faríngeas e ATB
        
        Ceftriaxona e Cefuroxima ou Meropenem (parenteral) até o resultado da cultura e antibiograma
        
        Outros: Ampicilina + Sulbactam ou Amoxi+Clav
        
        TTO por 7 a 10 dias
        
        Profilaxia c/ Rifampicina VO por 4 dias p/ contactantes domiciliares
  - - - Etiopatogenia
        
        Viral
        
        Parainfluenza 1, 2 e 3 (75% dos casos)
        
        Influenza, Adenovírus ou VSR
        
        Bacteriana
        
        S. aureus, M. catarrhalis e H. influenzae
      - Epidemiologia
        
        Viral: 3 meses a 5 anos
        
        Pico aos 2 anos
        
        :male_sign:
      - QC
        
        Início: tosse ladrante ou metálica c/ estridor inspiratório leve
        
        Obstrução aumentada: estridor contínuo e piora da tosse, rouquidão, batimento das asas do nariz e retrações supra, sub e intercostais
        
        Temperatura um pouco elevada
        
        Sintomas pioram à noite e regridem no decorrer de dias
        
        Autolimitada (3 a 5 dias de duração)
      - Diagnóstico
        
        História recente de refriado que evolui c/ rouquidão + tosse metálica + estridor (síndrome do crupe)
        
        RX de pescoço revela o sinal da torre (estreitamento da via aérea infraglótica pelo edema inflamatório)
      - TTO
        
        Sinais de desconforto respiratório ou estridor em repouso :arrow_right: Nebulização c/ adrenalina no PS
        
        Dexametasona (VO ou IM) ou Budesonida (inalação), em DU, p/ evitar recidiva de obstrução após nebulização c/ adrenalina
        
        Se dentro de algumas horas ou 2 a 3 dias o estridor voltar, repetir nebulização
        
        Só corticoides em casos não graves
    - - Epidemiologia
        
        Entre 1 e 3 anos
      - Etiopatogenia
        
        Fatores alérgicos e psicológicos
      - QC
        
        Início súbito, geralmente à noite, precedido por coriza leve a moderada e rouquidão
        
        Criança acorda ansiosa, c/ tosse metálica, inspiração ruidosa e dificuldade respiratória
        
        Normalmente não há febre
        
        A intensidade dos sintomas diminui dentro de horas, restando apenas rouquidão leve e tosse no dia seguinte
        
        Crises semelhantes, mas menos graves, podem ocorrer por 1 ou 2 noites
    - - QC
        
        Início: dor de garganta, tosse e rouquidão
        
        Mais leve
        
        Edema inflamatório das cordas vocais e tec subglótico
- - - - Eversão de lábio inferior
      - Lábio superior hipodesenvolvido
      - Mordidas aberta e cruzada
      - Narinas estreitas
      - Protusão de incisivos superiores
      - Hipotonia da musculatura perioral
      - Maxila atrésica
    - - Déficit de crescimento (devido à apneia obstrutiva do sono)
      - Sintomas neurocognitivos (hiperatividade, rebeldia, agressividade, isolamento e problemas de aprendizado e atenção)
      - Problemas cardiovasculares (HVD, cor pulmonale hipertensão sistêmica)
    - - OMA e IVAS
  - - - Indicações absolutas: apnéia obstrutiva do sono, complicações cardiopulmonares, malignidades suspeitas, amigdalite febril e hemorrágica
      - Indicações relativas: amigdalite aguda periódica (sete/ano), amigdalite crônica refratária à ATB, disfagia, abscesso peritonsilar, tonsilolitíase
- - - - Infiltração pulmonar
      - Síndrome do choque tóxico