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Historiografia sobre a independência (Caio Prado JR Sergio Buarque de…
Historiografia sobre
a independência
Varnhagem
(IHGB)
Independência seria uma demonstração da unidade das províncias e do sentimento de amor à pátria de seus habitantes
Sentimento nacional para a libertação do país
experiencia positiva da ação colonizadora. Regime monarquio para impedir fragmentação politica.
Capistrano de Abreu
Oliveira Lima
a nação brasileira como herança construída ao longo do processo de colonização portuguesa.
Capistrano
enfatiza a obra dos homens anônimos, o povoamento, as manifestações regionais, e percebia a nação como um processo que se fez à margem do aparelho do Estado e da ordem metropolitana.
Oliveira Lima
destaca a originalidade cultural da civilização forjada na América portuguesa, que teria sido fundamental para uma emancipação política sem rupturas radicais e o estabelecimento de uma ordem pública através da monarquia constitucional.
Caio Prado JR
Sergio Buarque de Holanda
Em relação à Independência, ambos reivindicavam que fosse entendida como um processo e acreditavam ser imperativo diferenciá-lo da formação da nação e da construção do Estado.
Abordagem ainda contemporânea
Caio Prado
a Independência como uma revolução conservadora que teria excluído os interesses populares do processo de consolidação da ordem política do Império
a Independência teria sido desencadeada pelo conflito de interesses entre a burguesia mercantil metropolitana e os grandes proprietários de terra estabelecidos na colônia, valoriza também a dinâmica da luta das classes populares, escravos e homens livres e pobres
à luta de classes têm um papel decisivo na emancipação brasileira e construiu uma interpretação marcadamente marxista.
a empresa colonial aqui estabelecida, marcada pelo latifúndio da terra, monocultura e exploração da mão de obra escrava negra, atuou como obstáculo para a criação de uma identidade nacional e para a geração de um pensamento transformador
a Independência do Brasil se explicaria pela crise do Antigo Regime e das formas de exploração colonial na passagem do feudalismo para o capitalismo
Sergio Buarque
a unidade nacional quanto a consolidação do Estado foram conquistas trabalhosas para o Império independente.
nega qualquer componente nacional na Independência
7 de setembro como episodio de guerra civil entre portugueses
não via a continuidade monástica como fator agregador territorial
Carlos Guilherme Motta
e Fernando Novais
Situam o processo de separação colônia-metrópole no contexto global de crise geral do colonialismo mercantilista, explicando o processo de emancipação brasileiro mais por fatores externos do que internos.
Maria Odila Leite Dias
Enfase nos fatores internos
a emancipação do Brasil foi proveniente desse conflito de interesses resultantes de dissidências internas de Portugal e não de uma consciência nacional que, segundo ela, só seria atingida com a centralização do poder
1808 com mais importante do que 1822 para a interiorização da metropole
István Jancsó
a consolidação da Independência e formação do Estado nacional são diferenciados e se dilatam até as chamadas revoltas regenciais.
escravismo foi o grande amálgama entre as classes dominantes, e a ideia de nacional não pertencia ao cotidiano da maioria dos homens e mulheres que aqui viveram.
Novos caminhos a serem estudados
sobre a independência
o papel da maçõnaria
o papel dos movimentos populares
como se processou a independênica nas outras províncias
as ações dos agentes históricos para a execução dos projetos em questão e os projetos políticos perdedores no processo de independência.