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TRATAMENTO DO DIABETES - INSULINOTERAPIA Isadora Vieira (INSULINA…
TRATAMENTO DO DIABETES - INSULINOTERAPIA
Isadora Vieira
INSULINA BASAL
Tem como função evitar
hiperglicemia no jejum
. Logo, para avaliar se a insulina basal do paciente está controlada, é necessário dosar a
glicemia de jejum
, e não é dispensável o uso de outras no controle da glicemia pós-prandial.
É necessário um intervalo de 3 a 5 dias para mensurar a glicemia dos pacientes que começam a usar as insulinas basais, pois é o tempo para o seu equilíbrio de ação
NPH
Insulina de ação intermediária
Inicio de ação: 1 a 2 horas
Pico de ação
: 5 a 8 horas - maior risco de hipoglicemia
Ação residual: 12 a 18 horas (+/-12hrs)
Em geral é usada de 2 a 4 vezes no dia, associada a uma insulina rápida ou ultra rápida nas alimentações.
É recomendado e possível o uso em doses menores mas vezes ao dia, pois cria um
pico menos pronunciado
e mais semelhança a um basal.
Desvantagem: é em suspensão, ou seja,
orientar o paciente a homogeneizar o soluto branco 20 vezes
antes de aplicar - variabilidade na absorção subcutânea
Classe B na gestação, mas tem muita variabilidade
GLARGINA U1000 (LANTUS e BASAGLAR)
Insulina de ação prolongada
Inicio de ação: 2 a 4 horas
Não possui pico de ação
Dura de 20 a 24 horas - em pacientes com DM1, por vezes, é necessária a aplicação 2x ao dia para garantir a insulina basal
Aplicação de 1 a 2 vezes por dia
Não precisa homogeneizar e possui pouca variabilidade na absorção subcutânea
Pode ser usada em adultos, crianças maiores que 2 anos e na gravidez com cautela (classe C)
Estável em PH ácido - arde e dói um pouco na aplicação
DETEMIR
Inicio de ação: 3 a 4 horas
Não possui pico de ação
Insulina de ação prolongada
Dura de 13 a 20 horas
Classe B na gestação, e tem pouca variabilidade - é
muito usado na gestação*
e pode ser usado em crianças >2 anos.
DEGLUDECA (TRESIBA)
Insulina de ação ultra-longa
Inicio de ação logo após aplicação
Dura até 25 horas - não soma efeito pois é depositada em forma de hexâmeros que liberam de forma continua e gradativa e tem flexibilidade de 8 horas
Menor variabilidade na hipoglicemia comparada a GU1000, além de menos hipoglicemia noturna
Pode ser usada em crianças <1 ano.
GLARGINA U3000 (TOUJEO)
Insulina de ação ultra-longa
Inicio de ação após aplicação
Dura em torno de 24 horas - tem uma forma de depósito continuo e progressivo, ocupando 1/2 do espaço (compactada)
Tem flexibilidade de 3 horas
Baixo risco de hipoglicemia e menor variabilidade comparada a GU1000
Uso liberado a partir dos 18 anos
Aplicador diferente - cada unidade de insulina TOUJEO equivale a 3 unidades da GU1000
INSULINA EM BOLUS
Tem como função evitar a
hiperglicemia pós prandial
ou
corrigir hiperglicemias
que ocorram ao acaso. Sendo assim, costuma ser necessária a contagem de carboidratos para sua aplicação ou é feito em bolus fixo.
Bolus alimentar
que é o pós prandial e o
bolus correção
que é para descompensações hiperglicêmicas
LISPRO (HUMALOG) ou ASPARTE (NOVOPARID) ou GLULISINA (APIDRA)
Pico de ação: 30 a 90 minutos
Dura até 6 horas (maioria só 4 horas)
Inicio de ação: 5 a 15 minutos
Classe B para uso em gestantes (LISPRO)
Insulina de ação ultra-rápida (só altera o laboratório de cada uma delas)
Perfil mais fisiológico, menor variabilidade na absorção
REGULAR
Inicio de ação: 30 minutos após refeição (SC) e 5 minutos (EV)
Pico de ação: 2 a 3 horas
Dura até 6 horas após a aplicação, e como demora a começar a agir, pode levar a uma hiperglicemia pós prandial seguida de uma hipoglicemia tardia!
Insulina de ação rápida
INSULINOTERAPIA NA DM1
O ideal é que o paciente tenha a aplicação de uma basal de longa duração ou até 3 aplicações de NPH para manter a insulina basal + aplicação de bolus durante as refeições -
se o paciente chegar só com a basal está errado!
Ideal: 50% de insulina basal e o restante de insulina em bolus dividida entre as refeições
Como calcular: DM1 é 0,4 unidades por KG de peso e na DM2 0,2 unidades por KG de peso
INSULINOTERAPIA DA DM2
O uso vai depender das fases:
Fase 1 - predomina resistencia a insulina - medicamentos sensibilizadores e inibidores de SLGT2
Fase 4 - insulinopenia - uso de insulina de forma plena
Fase 2 - diminuição da secreção de insulina - medicamentos secretagogos
Fase 3 - progressão da perda de insulina - uso de insulina Bed time
A insulinoterapia na DM2 vai ser indicada quando o paciente está em uso de 1 ou 2 hipoglicemiantes orais + polis + emagrecimento OU descompensação aguda (traumas, IAM) OU cirurgia OU gestação, DR, DH OU sinais clínicos/laboratoriais de descompensação aguda