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Chauí - Filosofia Grega. Cristianismo (Filosofia Moral: Gregos (Pode-se…
Chauí - Filosofia Grega. Cristianismo
Filosofia
Filosofia Antiga (séc. VI a.C. ao séc. VI d.C.)
4 grandes períodos da Filosofia greco-romana - dos Pré-Socráticos aos grandes sistemas do período helenístico.
Aspectos principais da Ética: 1. Racionalismo - agir em conformidade com a razão; 2. Naturalismo - agir em conformidade com a natureza; 3. Inseparabilidade entre ética e política - entre a conduta do indivíduo e os valores da sociedade, pois somente na existência compartilhada com outros encontramos liberdade, justiça e felicidade.
Filosofia Patrística (séc I ao VII)
Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João e termina quando teve início a Filosofia Medieval.
Tarefa religiosa da evangelização e à defesa da religião cristã contra os ataques teóricos e morais que recebia dos antigos.
Patrística Grega (igreja de Bizâncio)
Patrística Latina (igreja de Roma)
Introdução de Ideias desconhecidas para os filósofos greco-romanos
Criação do mundo
Pecado Original
Deus como trindade una
Encarnação e morte de Deus
Juízo Final ou Fim dos Tempos
Ressurreição dos mortos
Como o mal pode existir no mundo, já que tudo foi criado por Deus que é pura perfeição e bondade.
"Homem interior" - Consciência Moral
Livre Arbítrio - homem como responsável pelo mal no mundo
Conciliar o Cristianismo com o pensamento filosófico dos gregos e romanos - razão e fé
Os que julgavam fé e razão irreconciliáveis e a fé superior à razão - Creio porque absurdo
Os que julgavam fé e razão conciliáveis, mas subordinavam a razão à fé - Creio para Compreender
Os que julgavam razão e fé irreconciliáveis, mas afirmavam que cada uma delas tem seu campo próprio de conhecimento e não devem misturar-se
a razão se refere a tudo o que concerne à vida temporal dos homens no mundo; a fé, a tudo o que se refere à salvação da alma e à vida eterna futura.
Verdades reveladas por Deus (Bíblia e Santos) que por serem decretos divinos, seriam dogmas, isto é, irrefutáveis e inquestionáveis.
Verdades da razão ou humanas
Filosofia Medieval (Séc. VIII ao XIV)
Abrange pensadores europeus, árabes e judeus.
Período em que a Igreja Romana dominava a Europa, ungia e coroava reis, organizava Cruzadas à Terra Santa e criava as primeiras universidades ou escolas.
Por ter sido ensinada nas escolas, a Filosofia medieval também é conhecida por Escolástica
Principais influências: Platão e Aristóteles e Santo Agostinho
Conserva e discute os mesmos problemas que a patrística acrescentou outros - Problema dos Universais.
Surge a filosofia cristã: a Teologia
Temas: Existência de Deus e da alma; diferenças entre: infinito (Deus) e finito (homem e mundo), razão e fé, corpo (matéria) e alma (espírito).
Disputa: apresentava-se uma tese e esta devia ser refutada ou defendida por argumentos tirados da Bíblia, de Aristóteles, de Platão ou de Padres da Igreja.
na idade média o pensamento estava subordinado ao princípio da autoridade - uma ideia é considerada verdadeira se for baseada nos argumentos de uma autoridade reconhecida.
Filosofia Moral: Gregos
Toda cultura e cada sociedade institui uma moral - valores como o bem e o mal, ao permitido e proibido, à conduta correta para todos.
Pode-se dizer que no Ocidente, a ética ou filosofia moral inicia-se com Sócrates.
Sócrates fazia perguntas: O que é a coragem? O que é a justiça? O que é a piedade? O que é a amizade?... Os atenienses respondia: Virtudes. O que é a Virtude? É agir em conformidade com o bem. O que é o bem?
As perguntas socráticas terminavam sempre por revelar que os atenienses respondiam sem pensar.
Nossos sentimentos, nossas condutas, nossas ações e nossos comportamentos são moldados pelas condições em que vivemos
Os costumes são considerados inquestionáveis e quase sagrados.
Ética e moral referem-se ao conjunto de costumes tradicionais de uma sociedade e que, como tais, são considerados valores e obrigações para a conduta de seus membros.
A simples existência da moral não significa a presença explícita de uma ética - reflexão que discuta, problematize e interprete o significado dos valores morais.
Aristóteles
Devemos a Aristóteles a distinção entre saber teorético e saber prático
O saber teorético é o conhecimento de seres e fatos que existem independente de nós.
O saber prático é o conhecimento daquilo que só existe como consequência da nossa ação -
ética é um saber prático.
A importância dada por Aristóteles à vontade racional, à deliberação e à escolha o levou a considerar uma virtude como condição de todas as outras e presente em todas elas:
a prudência ou sabedoria prática
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Cristianismo
Interioridade e dever
Religião de indivíduos que não se definem por seu pertencimento a uma nação ou Estado, mas por sua fé em um único Deus.
Concepção ética:
A virtude se define pela relação com Deus e não com a cidade nem com os outros. Virtudes primeiras:
Fé e Caridade
Livre arbítrio - somos seres fracos, pecadores, divididos entre o bem e o mal. A vontade própria está pervertida pelo pecado e precisa do auxílio divino para nos tornarmos morais.
Deus tornou sua vontade e sua lei manifesta aos seres humanos, definindo eternamente o bem e o mal, a virtude e o vicio, a felicidade e a infelicidade, a salvação e o castigo.
Filosofia Moral - 3 tipos de condutas
Conduta moral ou ética - normas e regras impostas pelo dever
Conduta imoral ou antiética - contrariando as normas e as regras fixadas pelo dever
Conduta indiferente à moral - situações que não são definidas pelo bem e pelo mal e não se impõem normas e regras do dever.
Natureza humana e dever
Rousseau - séc. XVIII
Nascemos puros e bons
Nossa bondade natural foi pervertida pela sociedade, quando esta criou a propriedade privada e os interesses privados, tornando-nos egoístas, mentirosos e destrutivos.
Obedecendo ao dever (à lei divina inscrita em nosso coração), estamos obedecendo a nós mesmos, aos nossos sentimentos e às nossas emoções e não à nossa razão, pois esta é responsável pela sociedade egoísta e perversa.