Silva Neto sugere a existência de um ciclo de vida da crise, ou seja, as diferentes etapas de desenvolvimento dela: primeiro, um assunto sensível com potencial de geração de crise é mantido sob conhecimento exclusivo de algumas poucas pessoas na empresa; segundo, esse assunto, não resolvido, afeta alguns públicos mais próximos, fazendo com que a organização seja obrigada a prestar esclarecimentos a agências fiscalizadoras e a envolver especialistas e fornecedores na busca de soluções urgentes. Em seguida, outras pessoas começam a ter conhecimento do assunto, que escapa do controle e chega à mídia – que, por sua vez, percebe o valor dessa informação como notícia e a divulga, disparando uma espécie de “gatilho” da crise.