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Trato respiratório inferior II - Tórax instável (CONSIDERAÇÕES GERAIS E…
Trato respiratório inferior II - Tórax instável
Ocorre quando várias costelas nos dois lados do ponto de impacto são fraturadas, de forma que o segmento fraturado se move paradoxalmente com a respiração
O segmento fraturado move-se para dentro durante a inspiração e para fora durante a expiração.
CONSIDERAÇÕES GERAIS E FISIOPATOLOGIA CLINICAMENTE RELEVANTE
A lesão da parede torácica pode ser secundária a um trauma contuso (p. ex., acidentes de carro ou coices de um cavalo) ou penetrante
As causas mais comuns de lesão penetrante do tórax em cães são mordidas e tiro por arma
A lesão nos tecidos moles pode ser a única evidência externa de trauma torácico grave
A dor associada à laceração muscular pode alterar a respiração, pois o animal não está propenso a respirar profundamente
O enfisema subcutâneo pode ocorrer tanto com trauma contuso quanto penetrante, mas geralmente é insignificante
O ar pode chegar ao tecido subcutâneo através de uma ruptura da pleura e dos músculos intercostais, pela comunicação direta com uma ferida externa ou como uma extensão do enfisema do mediastino
As anormalidades respiratórias nos pacientes com tórax instável podem ser graves
Redução da capacidade vital e da capacidade residual funcional
Hipoxemia
Redução da complacência
Aumento da resistência das vias aéreas
Aumento no esforço para respirar
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Exploração cirúrgica de mordidas torácicas é recomendada a fim de desbridar o tecido desvitalizado e reduzir o grau de contaminação
As fraturas de costelas raramente requerem tratamento cirúrgico
Pode ser indicada a estabilização aberta das fraturas de costelas, se um trauma intratorácico concomitante necessitar de tratamento cirúrgico
Se o animal apresentar um segmento instável do tórax, pode ser benéfico colocá-lo em decúbito lateral sobre o lado afetado
Tórax Instável
Estabilizar as costelas afetadas com uma folha de material plástico
Passar os fios de sutura em torno das costelas afetadas
Complicações
O prognóstico para animais com trauma da parede torácica geralmente depende da quantidade de trauma pulmonar cardíaco ou concomitante
Os gatos com fraturas de costelas secundárias ao trauma geralmente têm um bom resultado, mas o prognóstico é pior se houver tórax instável, derrame pleural ou hérnias diafragmáticas