Conforme Márcia Honora e Mary Frizanco (2009), na Idade Média, os surdos eram privados do casamento para não gerarem outros "imperfeitos". Também não tinham direito à escolarização, não era permitido que frequentassem os mesmos locais dos ouvintes e, ainda, não tinham direito ao testamento, pois não possuíam uma língua inteligível. No entanto, nessa época, os nobres, para não dividirem suas heranças com outras famílias, casavam-se entre si, o que geravam grande número de surdos entrem eles.
O surdos também não possuíam acesso à religião, pois, por não terem uma língua inteligível (segundo a associação da época), suas almas eram consideradas mortais. A partir da análise desse contexto, a igreja iniciou uma tentativa de educar e doutrinar os surdos.