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PROBLEMA 6 (CA de pulmão (Fatores de risco e protetivos (Tabagismo…

- - - - Carcinoma pequenas células
        
        15-20% dos casos
        
        Pior prognóstico e maior agressividade
        
        Localização central e maior chance de metástase; responde pela maioria das síndromes paraneoplásicas neuroendócrinas associadas ao CA de pulmão; subtipo mais fortemente associado ao tabagismo
      - Carcinoma não pequenas células
        
        Carcinoma epidermoide (escamoso ou espinocelular) :arrow_right: o mais comum (principalmente em :male_sign:); tumoração brônquica exofítica central ou proximal diagnosticada por citologia do escarro
        
        Adenocarcinoma :arrow_right: predominante em :female_sign:, nos jovens (< 45 anos) e nos não fumantes; localização periférica; diagnóstico por citologia do líquido pleural e no aspirado nodular transtorácico; pior prognóstico que o epidermoide
        
        O Carcinoma bronquíolo-alveolar é um subtipo de adenocarcinoma. É raro e assemelha-se a pneumonia
        
        Carcinoma de grandes células anaplásico :arrow_right: subtipo menos frequente e de pior prognóstico; localização periférica e comumente cavita
  - - - Produto entre o nº de maços consumidos por dia e a duração do hábito em anos (alto risco se > 20 maços/ano)
      - Indicado p/ todo pcte tabagista
    - - Cigarro
        
        Outras formas de tabagismo aumentam menos o risco
      - Fumantes têm risco 20x maior que não fumantes de desenvolver CA de pulmão
      - O tabagismo passivo eleva o risco em 1,3x
    - - Reduz o risco c/ o tempo (o efeito só é significativo após 15-20 anos)
      - O risco continua maior em ex-fumantes do que em pessoas que nunca fumaram
    - - Radônio, asbesto
  - - - Assintomático (15%)
      - Sintomas de lesão nas VAs
        
        Tosse (75%)
        
        Dispneia (40%)
        
        Hemoptise (35%)
        
        Chiado localizado (5%)
      - Invasão intratorácica
        
        Dor torácica (30%)
        
        Rouquidão (15%)
        
        Síndrome da VCS (5%)
        
        Carcinoma de pequenas células
        
        Lobo superior do pulmão direito
        
        RX: mediastino alargado, massa pulmonar central e derrame pleural ipsilateral
        
        Edema e congestão da face e extremidades superiores, circulação colateral proeminente e turgência jugular
        
        Síndrome de Pancoast (5%)
        
        Causada por tumor localizado no sulco superior do pulmão
        
        Dor no ombro e/ou escápula ipsilateral e dor na distribuição do nervo ulnar (c/ atrofia muscular e paresia distal) (a extensão tumoral no ápice pulmonar afeta as raízes C8 e T1)
        
        Destruição radiológica da 1ª e 2ª costelas
        
        Comum em carcinoma epidermoide
        
        Pode coexistir c/ Síndrome de Horner: miose, ptose, enolftamia e anidrose facial ipsilateral. Comprometimento da cadeia simpática cervica e do gânglio estrelado
        
        A Síndrome de Horner seria a evolução da síndrome de Pourfour du Petit, qnd o gânglio começa a ser lesado nos estágios iniciais da infiltração de um CA de pulmão, estimulando o gânglio estrelado provocando: midríase, retração palpebral, exolftalmia e hiperidrose facial ipsilateral. A síndrome de Horner é a perda da atividade simpática
      - Metástase à distância (30%)
        
        Dor óssea, cefaleia, náuseas e vômitos, déficit neurológico focal
      - Síndrome paraneoplásica (10%)
    - - Locais
        
        Derrame pleural, cavitação, atelectasia e pneumonia pós-obstrutiva
      - Metástase
        
        Adrenais, fígado, ossos e cérebro (FOCA)
      - Síndromes paraneoplásicas
        
        Hipercalcemia, SIADH, Síndrome de Cushing, osteoartropatia pulmonar hipertrófica, Síndrome miastênica de Eaton-Lambert, degeneração cerebelar subaguda
  - - - Indicado p/ indivíduos assintomáticos que apresentem:
        
        Idade entre 55 - 80 anos
        
        Carga tabágica maior ou igual a 30 maço/ano
        
        Tabagismo atual ou interrupção nos últimos 15 anos
        
        Boa saúde geral
      - TC helicoidal c/ baixa dose de radiação
        
        Anualmente
    - - Citologia do escarro ou do líquido pleural
      - Biópsia brônquica ou transbrônquica
      - Biópsia transtorácica
  - - - Determina a extensão da doença e orienta a melhor terapêutica a ser empregada
    - - Avalia a capacidade que o pcte tem p/ suportar o tto proposto
    - - Pode-se usar métodos adicionais p/ investigar metástases extrapulmonares de acordo c/ o sistema (ex.: cintilografia óssea)