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ADF aula 03: Análise da situação de financiamento empresarial (2 -…
ADF aula 03: Análise da situação de financiamento empresarial
Introdução
Objetivo
expor a análise de cenários e as decisões de financiamento da empresa.
é fundamental conhecer como a empresa
financia suas operações
, pois é por meio desse financiamento que ela
corre risco
.
1 fontes de recursos próprios para financiamento da empresa
Passivo
Passivo Exigível a longo prazo
(
ELP
)
recursos
dos credores
vencimento
superior a 1 ano
a partir da data do balanço
diminui o risco da empresa, pois não sobrecarregam o fluxo de caixa a curto prazo, com prazos de vencimento mais longos.
Patrimônio líquido
(
PL
)
recursos
dos
sócios ou cotistas
Sem data
de vencimento.
Subcontas
Reserva de capital
Ajuste de avaliação patrimonial
Capital social
Reserva de lucro
subcontas
Reservas
estatutárias
Reservas para
contingência
Reserva de
incentivos fiscais
Reservas de
lucro a realizar
Reservas
legais
Reservas de
lucros para expansão
prejuízos acumulados
Ações de tesouraria
Passivo circulante
(
PC
)
r
ecursos dos credores
(fornecedores, governo, funcionários, bancos, debêntures e sócios.
Vencimentos de
até
1 ano
a partir da data do balanço.
Representa as fontes de financiamento dos ativos de uma empresa.
As empresas com situação financeira
saudável
geralmente têm um
ELP maior que o PC
Ao ter
problemas financeiros
, a tendência é o
PC ser mais representativo
, na medida em que, ao tentarem diminuir o risco de inadimplência, os credores reduzem o prazo das operações de crédito.
2 - Realização das receitas e das despesas
A receita representa o
aumento do ativo
ou a
diminuição do passivo
. que, após o encerramento do exercício, reflete no aumento do PL
Definição
CPC 30 para receita: É o
ingresso
bruto de
benefícios
econômicos durante o período observado o curso das atividades ordinárias da entidade
que resultam no aumento do seu PL
, exceto os aumentos de PL relacionados às contribuições dos proprietários.
é um dos
pontos fundamentais na mensuração contábil.
reconhecimento
da receita
CPC 30
: reconhece a receita quanto a
responsabilidade
do produto ou serviço
passou para o comprador
, o que é evidenciado como o recebimento do produto e serviço e sua respectiva emissão da NF
CPC 17:
tratado de contrato de construção, reconhece a receita de acordo com a
evolução do projeto
ou até mesmo proporcional com os custos e despesas incorridos.
Quando falamos em receita, nos referimos ao r
econhecimento de lucro ou prejuízo em relação aos custos e despesas.
Condições básicas para o reconhecimento
da receita.
etapas básicas
do produto ou serviço
bem desenvolvidas
segurança
na
mensuração
das
despesas
associadas à receita
existência de uma
avaliação de mercado
para o produto ou serviço.
Pelo princípio da
competência
, uma
receita
só pode ser
reconhecida
quando as
despesas
da transação forem
mensuradas
com confiabilidade, ou seja, forem
confrontadas
. (despesas - CPV, CMV, CSP)
3 - Os passivos de funcionamento.
Passivos
não onerosos
, são oriundos das atividades
operacionais
da empresa não incluindo as despesas financeiras, ou seja, um financiamento
sem ônus e custo nulo
.
4 - Risco operacional e risco financeiro. O lucro da empresa e sua atividade
O
RISCO
está diretamente ligado à
possibilidade de perdas futuras
em que um ativo com mais risco apresenta uma maior probabilidade de perda.
O
RISCO OPERACIONAL
é oriundo da operação da empresa, refletido por meio:
concorrência
segmento em que a empresa se encontra
dependência tecnológica
concentração de fornecedores
sua estrutura de custo
poder de barganha dos clientes
natureza da sua atividade
O
RISCO FINANCEIRO
é uma equação decorrente de
decisões financeiras
que
afetam a inadimplência
e a
liquidez das carteiras bancárias
.
é determinado pela estrutura de financiamento e endividamento da empresa, e a
relação desse endividamento
quanto a capital de terceiros e capital próprio, endividamento a curto prazo e longo prazo, fatores esses que impactam o caixa e a capacidade de pagamento da empresa.
Iudícibus sugere
relacionar o lucro com algum parâmetro
que permita analisar sua performance em determinado período.
Parâmetros
o valor do ativo total
o valor do PL
volume de vendas
o valor do ativo operacional
5 - padronização de informações contábeis.
O
CPC 26
, correlato ao IAS 1, padroniza as demonstrações contábeis.
Principais razões
para padronizar.
ADEQUAÇÃO AOS OBJETIVO DE ANÁLISE
reclassificação das contas de acordo com a realidade e a natureza
PRECISÃO NAS CLASSIFICAÇÕES DE CONTAS
uso de critérios contábeis para evitar erros de classificações: empréstimos de longo prazo que deveriam ser classificados como empréstimos de curto prazo, com a finalidade de maquiarem balanços e gerenciarem resultados.
COMPARABILIDADE
para analisar e comparar as demonstrações financeiras entre empresas.
DESCOBERTA DE ERROS
erros como divergência entre o estoque na DRE e no balanço patrimonial.
SIMPLIFICAÇÃO
para facilitar a comparação e reduzir o número de variáveis de análise.
INTIMIDADE DO ANALISTA COM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA EMPRESA
quando há uma padronização dos relatórios, os analistas pensam na comparabilidade e alocações dos dados nas respectivas contas, assim adquirem maior familiaridade com elas e melhora sua capacidade analítica.
6 - Retorno dos ativos versus custo dos passivos
o retorno de
investimentos
de
longo prazo deveria render mais
que investimentos de
curto prazo
.
Itens alocados no
passivo circulante deveriam ter um custo menor
que os alocados no passivo não circulante, pois há menos incertezas sobre a performance da empresa e a capacidade de pagamento no curto do que no longo prazo.
PL
seria o
recurso mais oneroso
para a empresa, pois não tem data de vencimento de liquidação com os sócios
7 - Custo de capital próprio e custo de capital de terceiros, Por que o capital próprio é mais oneroso que o capital de terceiros? A questão do fator de risco.
O
CAPM
(custo de capital próprio) é a expectativa mínima de remuneração aos investidores, que reflete o custo de oportunidade dos cotistas ou acionistas da empresa.
A
ideia geral
por trás do CAMP é que o investido precisa ser compensado de duas maneiras
pelo tempo em que mantém o investimento
pelo risco
CAMP = Rf + beta (Rm - Rf)
beta = componente de risco sistemático
Rm é o risco de mercado.
Rf = taxa livre de risco.
recursos dos sócios da empresa
.
não têm data de vencimento.
baixo risco
para a empresa em termos de impacto no
fluxo de caixa.
alto risco
para o sócios
esse tipo de operação tem características de longo prazo, aumentando substancialmente o risco para o credor.
O
CUSTO DE OPORTUNIDADE
é a melhor taxa de retorno de risco que o investidos renuncia para aplicar seus recursos no capital da empresa, refletindo o valor da melhor alternativa não escolhida disponível em relação à alternativa escolhida.
O
CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS
é calculado pela relação entre as despesas financeiras e o total de dívidas de curto prazo e longo prazo, levando e consideração o benefício fiscal da dívida.
Ki = Kd x (1 - IR)
Kd = custo do capital de terceiros antes do IR
IR é a alíquota de imposto ode renda.
Ki = custo do capital de terceiros líquido do IR
é um recurso
tomado
:
bancos
sociedades de crédito
factoring
entre outros
É respaldado por contratos, que estipulam prazos, datas de vencimento, juros e garantias.
a empresa é obriga a cumprir com a obrigação assumida, diminuindo o risco de crédito.
A empresa tb conta com
benefício fiscal
, em relação ao pagamento do juros, na DRE é alocada como uma despesa financeira o que diminui a base de cálculo do lucro líquido antes do IR, fazendo a empresa pagar menos imposto e contribuição social sobre o lucro líquido.
RISCO DE PREVISÃO
indica se uma operação de crédito for realizada a longo prazo, o risco é maior devido à dificuldade de prever a capacidade de pagamento do devedor, impondo um custo adicional à operação.
RISCO DE FLUTUAÇÃO
indica que em operações de longo prazo, os recursos concedido ficam mais tempo expostos ás flutuações nas taxas de juros e demais fatores econômicos, aumentando o risco e o prêmio de risco.
8 - As limitações do uso do lucro como indicador de desempenho da emprea.
outros fatores
além do lucro tb são capazes de determinar a saúde econômico-financeira da empresa.
volume de investimento
total de ativos
endividamento a custo prazo e longo prazo
volume de estoques
9 - Os custos de captação de recursos via mercado de capitais: o IPOs
O initial public offering (IPO), ou oferta pública inicial
(IPO)
é o ato e abertura de capital ao mercado por meio da venda de ações ordinárias de uma empresa no mercado de ações.
Empresa capital aberto tem
opções de financiamento
junto ao mercado:
FDICs
debêntures
emissão de ações
utilização de suas próprias ações para adquirir outras empresas
DESVANTAGENS
(abertura de capital)
custos no processo de abertura de capital e no atendimento das obrigações para se manter como companhia aberta.
gastos com a operação de abertura de capital
aumento da estrutura organizacional para atender ás exigências da CVM para as sociedade anônimas de capital aberto.
VANTAGENS
: (abertura de capital)
aumento de liquidez do patrimônio dos atuais sócios.
os retornos dos investimentos a seerem realizados com recursos obtidos com a emissão de ações
a redução do custo de capital da companhia
melhoria da performance pelo fortalecimento da imagem institucional e dos incentivos ao aumento de eficiência.