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Trato respiratório inferior IV - Cavidade pleural
DEFINIÇÕES
Pleura
É a membrana mucosa que recobre os pulmões e reveste internamente a cavidade torácica
Fechando completamente o espaço em potencial conhecido como cavidade pleural
As pleuras parietais são as porções da pleura que revestem as paredes da cavidade torácica
Pleura visceral ou pulmonar reveste os pulmões e delimita suas fissuras, separando completamente os diferentes lobos
Toracocentese (ou toracentese)
É a punção cirúrgica da parede torácica para remover ar (pneumotórax) ou fluido (efusão pleural) do espaço pleural
Pleurodese
É a criação de aderências entre as pleuras visceral e parietal por agentes irritantes instilados dentro da cavidade pleural ou pelo dano mecânico à pleura
CONDUTA PRÉ-OPERATÓRIA
O eletrocardiograma (ECG) deve ser realizado em todos os pacientes que sofreram trauma, para detectar arritmias resultantes da miocardite traumática
Animais gravemente dispneicos, com forte suspeita de apresentarem pneumotórax ou efusão pleural, devem ser submetidos à toracocentese antes da realização de radiografias
Não realizar tentativas de colocação de tubos torácicos em animais com efusão pleural que estejam extremamente dispneicos, primeiro a toracocentese.
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
Para o pneumotórax traumático, a toracocentese intermitente com agulha pode ser suficiente em alguns animais para prevenir a dispneia enquanto ocorre a cicatrização do pulmão
Ocasionalmente, os tubos torácicos são necessários
Com alguns tipos de efusão pleural, o tubo de toracocentese e a lavagem torácica são imprescindíveis no tratamento primário da maioria dos animais
Toracocentese com Agulha
A toracocentese com agulha é realizada com escalpe de pequeno calibre (número 19 a 23) conectado a um dispositivo de três vias e seringa
Ou com cateter com agulha conectado a um tubo de extensão, dispositivo de três vias e seringa
A menos que haja um motivo para fazer outra coisa, realizar a toracocentese no 6º, 7º ou 8º espaço intercostal, próximo ao nível da junção costocondral
Preparar o local assepticamente e introduzir a agulha até a metade do espaço intercostal selecionado
Aspirar o fluido delicadamente e colocar amostras de 5 mL em um tubo com EDTA e em um tubo de coagulação, para a contagem celular e análise de parâmetros bioquímicos
Submeter amostras para culturas aeróbias e anaeróbias
Colocação de Tubo (Dreno) Torácico
Tubos de calibre grosso disponíveis geralmente são feitos de cloreto de polivinil ou de borracha de silicone e são menos reativos do que os tubos de alimentação de borracha vermelha
São disponíveis em diversos tamanhos, variando de 14 a 40 French
Tubos menores podem ser adequados para remover o ar, enquanto tubos maiores podem ser necessários com efusões mais viscosas
Fazer orifícios adicionais no tubo, dobrando-o e removendo uma porção com uma tesoura estéril
Fazer uma pequena incisão da pele no terço dorsal da parede torácica lateral, no nível do 10º ou 11º espaço intercostal
Avançar o tubo por via subcutânea em uma direção cranio ventral, por três ou quatro espaços intercostais e introduzir o tubo através da musculatura e pleura, usando o estilete ou uma hemostática grande
Suturar a pele ao redor do tubo (não penetrar no lúmen do tubo), utilizando sutura em “bolsa de fumo” e deixando as duas extremidades da sutura longas
Realizar cultura da extremidade do tubo após sua remoção se este tiver sido mantido no local por vários dias ou se o animal exibir sinais de infecção
Complicações
Radiografias torácicas devem ser efetuadas para avaliar a remoção de fluido ou ar e/ou para avaliar a posição do tubo torácico
A principal complicação associada a tubos torácicos é o pneumotórax causado por dano ao tubo pelo paciente (i.e., coçando ou mordendo)