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Neurologia III - ANOMALIAS DA JUNÇÃO CRANIOCERVICAL (DEFINIÇÕES (Anomalias…
Neurologia III - ANOMALIAS DA JUNÇÃO CRANIOCERVICAL
DEFINIÇÕES
Anomalias da junção craniocervical
É um termo “guarda-chuva” usado para descrever um grupo de distúrbios de desenvolvimento da região da junção craniocervical (osso supraoccipital, vértebras C1 e C2)
Siringomielia
Acúmulo de fluido no interior do parênquima da medula espinhal, geralmente secundário á anomalias da junção craniocervical
Essas anormalidades incluem:
Malformação semelhante a Chiari
Instabilidade atlantoaxial
Sobreposição atlanto-occipital
Compressão dorsal em C1-C2
Instabilidade atlantoaxial
Refere-se ao movimento excessivo na articulação C1-C2, geralmente devido a uma hipoplasia ou ausência do dente
Sobreposição atlanto-occipital
Condição na qual o atlas é deslocado para dentro do orifício occipital
Compressão dorsal em C1-C2
Vista como tecidos moles invadindo sobre a medula espinhal subjacente, o que pode ser uma reação à instabilidade naquele conjunto
CONSIDERAÇÕES GERAIS E FISIOPATOLOGIA CLINICAMENTE RELEVANTE
A instabilidade atlanto-occipital pode levar à subluxação ou luxação dorsal do áxis, com compressão resultante da medula espinhal cervical cranial
Alguns pacientes têm siringomielia evidente na RM
A instabilidade atlantoaxial (AA) geralmente é vista em cães miniaturas e toy, muitas vezes com menos de dois anos
Mas tem sido relatada em cães mais velhos e cães de raças maiores
A sobreposição atlanto-occipital e compressão dorsal C1-C2 também parecem ocorrer em cães de raças predominantemente miniatura e toy quando jovens.
Geralmente o histórico inclui dor cervical e diferentes graus de ataxia dos quatro membros
Tetraplegia e tetraparesia não deambulatórias ocorrem em casos graves
A estabilização cirúrgica é a opção de tratamento preferencial para os cães que têm sinais clínicos de disfunção neurológica devido à instabilidade atlantoaxial
COMPLICAÇÕES
Em decorrência da proximidade do local Atlantoaxial aos centros do tronco cerebral para o controle cardíaco e respiratório
As mortes intraoperatórias foram atribuídas a danos por inadvertência para estas regiões medulares
As complicações pós-operatórias envolvendo a função do trato respiratório superior (p. ex., tosse, engasgos, paralisia laríngea) ocorrem ocasionalmente com a abordagem ventral
O prognóstico para pacientes com instabilidade Atlantoaxial é de razoável a bom se déficits neurológicos leves a moderados estiverem presentes, e reservado se os déficits forem graves (p. ex., tetraplegia)