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Neurologia II - DOENÇA DO DISCO CERVICAL (CONSIDERAÇÕES GERAIS E…
Neurologia II - DOENÇA DO DISCO CERVICAL
DEFINIÇÕES
Doença do disco cervical
Refere-se à degeneração do núcleo pulposo
(degeneração de Hansen tipo I ou tipo I)
Ou anel fibroso
(degeneração de Hansen tipo II ou tipo II)
Degeneração tipo I também é chamada degeneração condroide
Degeneração tipo II é chamada degeneração fibroide
Radiculopatia
significa doença das raízes nervosas
Muitas vezes se manifesta como dor devido à compressão pelo material do disco
Sinal de raiz
é quando a radiculopatia leva à claudicação ou eleva um membro torácico por suspeita de irritação/dor
CONSIDERAÇÕES GERAIS E FISIOPATOLOGIA CLINICAMENTE RELEVANTE
Distúrbio clínico relativamente raro em gatos
Na degeneração condroide núcleo pulposo gelatinoso normalmente perde a capacidade de ligação de água, sofre degradação dos componentes glicosaminoglicanos, tornando-se calcificado
O anel dorsal frequentemente enfraquece, e libera o conteúdo do núcleo pulposo para dentro do canal vertebral
A degeneração fibroide envolve espessamento progressivo do anel fibroso dorsal
Que sobressai dorsalmente no canal vertebral durante um período prolongado de tempo
Degenerações tipo I e tipo II podem ocorrer simultaneamente
Extrusões de disco (Hansen tipo I) normalmente ocorrem em cães de raças pequenas, especialmente as raças condrodistróficas
Ocorrem tipicamente em cães com três anos de idade ou mais
Geralmente em cães de raças pequenas afeta os discos cervicais craniais (C2-C3 com mais frequência)
Em cães de grande porte não condrodistróficos mais comum no espaço de disco intervertebral C6-C7
Saliências de disco de Hansen tipo II (protusão de disco) ocorrem normalmente em cães não condrodistróficos, de raças maiores
Ocorrem em cães de cinco anos de idade ou mais
Geralmente provoca paralisia lentamente progressiva
Sinais clínicos de dor cervical e deambulação anormal com todos os quatro membros (tetraparesia, tetraplegia)
A função deambulatória prejudicada pode variar de claudicação do membro torácico unilateral à tetraplegia com comprometimento respiratório
Por vezes, uma extrusão de disco irá dilacerar um seio venoso, conduzindo a grandes acumulações extradurais de hemorragia (além do material do disco)
Podendo causar extensa compressão da medula ou edema
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Meningite responsiva a corticosteroides, discoespondilite, meningoencefalomielite granulomatosa, siringomielia, fratura/luxação traumática, neoplasia e anomalias congênitas
CONDUTA MÉDICA
O tratamento médico tradicional consiste em confinamento rigoroso na gaiola por três a quatro semanas semanas, com ou sem medicação anti-inflamatória
O procedimento cirúrgico de escolha para a extrusão do disco cervical é de slot ventral
Ocasionalmente, uma laminectomia dorsal é indicada para extrusões do disco cervical em que o acúmulo dorsal ou lateral de material de disco ou extenso inchaço da medula espinhal é observado
MATERIAIS DE SUTURA E INSTRUMENTOS ESPECIAIS
Uma broca pneumática de alta velocidade, elevadores Freer, ou osteótomos Army/Navy(cães de grande porte), pinça Lempert, Gelfoam® cirúrgico, cera óssea
Afastadores de Gelpi, pinça Bishop-Harmon, gancho e cureta de Gross (sonda) e cautério bipolar
COMPLICAÇÕES
Hemorragia do seio venoso (o que pode requerer transfusão)