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Síndromes hemorrágicas da 1ª metade: DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL…
Síndromes hemorrágicas da 1ª metade:
DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
Classificação
Tumor trofoblástico epitelioide
Tumor trofoblástico de sítio placentário
Coriocarcinoma
Formas malignas
(neoplasias trofoblásticas gestacionais)
Mola hidatiforme parcial
Mola hidatiforme completa
Mola invasora
Forma benigna
Apresentação Clínica
Útero aumentado além do esperado
Eliminação de vesículas
Sangramento genital
Dor abdominal
Hiperêmese
Pré-eclâmpsia
Hipertireoidismo
(molécula do hCG similar do TSH)
Insuficiência respiratória
Cistos tecaluteínicos
Definição
Mola hidatiforme e mola invasora preservam estrutura vilositária(histologicamente)
Tumores funcionantes (produzem beta-hCG, lactogênio placentário, estrogênios, progesterona)
Mola invasora penetra no miométrio mas não da metástases à distância (diferente das outras formas malignas)
beta-hCG é um marcador biológico (correlação com a quantidade de células ativas)
Mola hidatiforme
Risco maior de malignização nos 4 primeiros meses após esvaziamento molar
A) MOLA COMPLETA
Potencial de malignização de 5 a 20%
Apenas tecido anexial (não há tecido fetal)
Malignização de 10 a 20%
Origem paternogenética (46XX - 90% / 10% 46YY)
O espermatozoide fertiliza o óvulo e o núcleo do óvulo se perde ou inativa
e o conteúdo dobra (23X para 46XX)
Não metastática
B) MOLA INCOMPLETA
O óvulo será fertilizado por dois espermatozoides, gerando um embrião triplóide (69XXY ou 69XXX)
Malignização de 5 a 10%
Tecido fetal (pode ser apenas células fetais - hemácias, por exemplo)
Raro o feto nascer vivo
Presença frequente de malformações
Tratamento da Mola Hidatiforme
Todo produto de esvaziamento uterino deve ser enviado para exame histopatológico
Urgência - sem complicações clínicas (até 24 horas)
Não engravidar
(perda do parâmetro se engravidar)
Emergência - com complicações clínicas (hemorragia genital, pré-eclâmpsia grave, hipertireoidismo clínico)
Seguimento clínico e laboratorial
(análise das concentrações do beta-hCG)
Histerectomia profilática
(em pacientes com prole constituída ou que não querem engravidar)
Esvaziamento molar
(
melhor opção é vacuoaspiração uterina elétrica
)
Deve-se fazer reserva de 2U concentrado de hemácias
Não utilizar ocitocina ou prostaglandinas para maturação cervical; se o colo uterino tiver fechado, usa-se dilatação com velas de Hegar
Classificação de Mola Hidatiforme
Tardia (> 10 semanas)
Útero aumentado
Gestação não evolutiva (aborto retido, gestação anembrionada, massa intrauterina)
Hemorragia genital
Gestação incipiente
Intercorrências clínicas
Sangramento genital
Tempestade de neve
Assintomática
Alteração placentária + feto malformado
Precoce (< 10 semanas)
Ultrassonografia
Útero preenchido por material amorfo, heterogêneo, áreas hiperecóicas no permeio das vesículas
Imagem de cistos tecaluteinicos
Nos ovários (hCG simula a ação do FSH e aumenta os folículos ovarianos)
Imagem de tempestade de neve
Diagnóstico diferencial
Abortamento
Gestação ectópica
Mola hidatiforme
Exames complementares
Tipagem sanguínea
Coagulograma
Hemograma
TSH/ T4L
hCG quantitativo
Raio-X de tórax
Seguimento pós-molar
Objetivo da anticoncepção: detecção precoce da neoplasia trofoblástica gestacional
Anticoncepção
Dosagens seriadas de hCG
(quinzenais até a negativação e depois mensais)
Avaliação clínica
Neoplasia Trofoblástica Gestacional
Elevação (variação > 10%) em 3 medidas semanais
Plateau (variação < 10% em 4 medidas semanais)
Diagnóstico no seguimento pós-molar
Doença metastática (lembrar que mola invasora não tem metástase)
Histologia - coriocarcinoma -> pesquisa do sítio da neoplasia
Deportação vilosa / metástases
Via hematogênica
Locais de implantação mais comuns
Pulmão
Órgãos pélvicos
Cérebro
Fígado
Coriocarcinoma
25% de abortamento
22,5% de gestação de termo
50% da mola hidatiforme
2,5% de gestação ectópica
Origem
Índice de remissão
95% diagnóstico em menos de 4 meses
50% metástase cerebral e ou hepática (essas metástases pioram o prognóstico)