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Noções de Arquivologia ((Proveniência: manutenção dos arquivos agrupados,…
Noções de Arquivologia
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O que é arquivo?
O nome “arquivo” tem origens grega ou latina. Na origem grega, “arquivo” vem de arché, archeion, os depósitos do Antigo Regime. Já em latim, o nome é oriundo de archivum, o lugar onde se guarda os documentos da nobreza.
Acumulação ordenada de documentos produzidos e recebidos por uma instituição, tendo como objetivo a sua preservação para a consecução dos seus objetivos.
Biblioteca: conjunto de material impresso (ou digital) disposto de forma ordenada para pesquisa, estudo ou consulta.
Museu: instituição de interesse público cuja criação tem a finalidade de estudar, conservar e disponibilizar ao público objetos de valor histórico e cultural.
Centro de documentação: instituição cuja função é centralizar ou disseminar documentos e informações,
Proveniência: manutenção dos arquivos agrupados, de forma a não permitir que se misturem aos demais provenientes de instituição, administração, pessoa física ou jurídica. Ou seja, respeitar a origem dos respectivos documentos. Existem dois tipos de fundos:
– Fundo fechado: quando não são mais recebidos documentos pelo fato de a entidade produtora não estar mais em atividade. Porém, poderá recebê-los caso os documentos tenham sido produzidos durante o funcionamento da respectiva instituição
– Fundo aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em função de a entidade produtora seguir em atividade
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Organicidade: os arquivos devem refletir funções, estrutura e atividades da entidade que o produz ou acumula, além de suas relações, tanto externas quanto internas.
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Indivisibilidade: os fundos de arquivos não podem ser mutilados, dispersos, destruídos, alienados sem autorização ou sofrer adições indevidas.
Autenticidade: os documentos devem ser geridos conforme normas técnicas e processos que garantam sua confiabilidade e veracidade
Ordem original: o arquivo deve manter a ordem material (física) e intelectual (contextual) conforme o arranjo estruturado pela entidade que o produziu.
Pertinência territorial: os documentos podem ser transferidos para a custódia de outros arquivos desde que haja a jurisdição arquivística sobre o território ao qual o conteúdo for reportado
Unicidade: os documentos são únicos dentro do seu contexto de produção porque atendem à função realizada por determinado órgão. Porém, isso não significa que sejam proibidas cópias desses documentos.
Cumulatividade: também chamado de naturalidade, esse princípio remete ao enriquecimento do arquivo em razão de sua formação contínua.
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