3.História do Tocantins
13.O final da Mineração: tentativa de navegação no Araguaia e Tocantins
Com o declínio da mineração, a partir de 1775, Marque de Pombal, o primeiro ministro de Portugal toma diversas medidas para diversificar a economia.
A primeira, isentar impostos por 10 anos para lavradores que fundassem estabelecimentos agrícolas ás margens dos rios. Dentre os produtos beneficiados estavam a a cana de açúcar, algodão e o gado.
A segunda, foi a criação da Companhia do comercio do Grão Pará e Maranhão, para explorar a navegação e o comercio nos rios Amazonas, incluindo o Araguaia e rio Tocantins. Ordenou também a criação dos aldeamentos indígenas. Todas essas medidas fracassaram.
14. A relação entre os colonizadores e os Índios
Em 1809, vinte povos viviam no território Go/To.
Os povos que habitaram o território podemos citar: Goyá, Caiapós, Xavantes, Crixás, Araés, Canoeiros, Apinagés, Capepuxis, Coroá-Mirim, Temimbós, Xerentes, Tapirapés, Carajás, Graduais, Tessemedus, Amadus, Guassu, Acroá, Xacribá, dentre outros. Muitos desses povos foram completamente extintos ou fugiram para as mais remotas regiões da floresta Amazônica.
Em Go/To, a descoberta do ouro levou a disputas territoriais, Decorrerem sobretudo, da expulsão e também da fuga de tribos do litoral, no século XVII. Quanto mais as bandeiras paulistas avançavam, mais provocava a migração em massa de índios, levando a disputa pela terra e pela sobrevivência.
O que prevalecia era o genocídio sistemático dos nativos.
15. Aldeamentos Indígenas
Durante a época da Mineração, as relações entre índio e mineiros foram eminentemente guerreiras e quase sempre de mútuo extermínio.
No sul, os Caiapós moveram guerra contínua durantes 50 anos, chegando muitas vezes ás portas de Vila Boa. Os que não foram exterminados acaram Aldeados em São José de Mossâmedes, hoje Município de Mossâmedes.
No norte, a trajetória dos Acroás foi semelhante. Habitavam a região de Arraias, São domingos e Natividade. Combatidos pelo sertanista de contrato Wenceslao Gomes da Silva, foram aldeados em São José do Duro, hoje Dianópolis.
Aldear os índios consistia em reuni-los em povoações fixas, chamadas aldeias, sob supervisão de uma autoridade leiga ou religiosa, deviam cultivar o solo e aprender a religião cristã. Em 1754, D. Marcos de Noronha deu regimentos a estas aldeias, submetendo os índios a um rigoroso regime militar, que gerou os piores resultados.
17. POVOS INDÍGENAS
Atualmente temos 9 etnias no Estado do Tocantins.
Karajá, Karajá-Xambioá e Javaé (Povo Iny); Xerente, Apinajé, Krahô, Krahô-Canela, Avá-Canoeiros e Pankararu.
16.PROCESSO DE DEMARCAÇÃO DE RESERVAS
A FUNAI nomeia um antropólogo com qualificação reconhecida para elaborar estudo de identificação em prazo determinado. Este estudo fundamenta o trabalho do grupo técnico especializado, que realiza estudos complementares sociológicos, jurídicos, cartográficos, etnológicos e ambientais. Além de fazer levantamento fundiário para delimitar a terra indígena.
Apinajé: Tocantinópolis, Maurilândia, São Bento, Iguatins, Cachoeirinha;. Krahô : Itacajá e Goiatins; Krahô- Canela: Lagoa da Confusão; Pankararu : Figueirópolis;
18.COMUNIDADES QUILOMBOLAS
O Tocantins possui “nove” etnias
Esses índios estão distribuídos em mais de 82 aldeias, perfazendo uma população de aproximadamente 14 mil indígenas. Tiveram suas terras demarcadas pela União, perfazendo um total de 7% do TO, ou seja, 2 milhões de hectares.
Karajá : Ilha do Bananal; Javaé : às margens do rio Javaé; Xambioá/Karajá : Reserva Xambioá, município de Santa Fé do Tocantins; Xerente : Tocantínia, nas reservas Indígenas Xerente e Funil