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Ortopedia V - Luxação de patela (Sinais Clínicos(4 classes de pacientes)…
Ortopedia V - Luxação de patela
Classes
Luxações mediais
Cães de raças toy, miniatura e de grande porte
Luxações laterais
Cães de raças toy e miniatura
Luxações mediais resultantes de traumatismo
Cães de várias raças (raras)
Luxações laterais
Cães de raças de grande porte e gigantes (joelho valgo)
O mecanismo extensor do joelho
Quadríceps
Tendão patelar
Patela
Ligamento patelar
Tubérculo tibial
Em animais com luxação patelar, mesmo após a redução da patela, há mau alinhamento do mecanismo extensor
Contribuindo com a luxação
A maior parte das luxações é denominada “congênita”
Ocorrem na vida jovem e não estão associadas com traumatismo
A ocorrência da luxação patelar medial é caracterizada pela coxa vara e uma diminuição na anteversão do colo femoral
A luxação medial é muito mais comum que a luxação lateral em cães de todas as raças
Representando 75 a 80% dos casos, com envolvimento bilateral observado em 20 a 25% do tempo
A ruptura concomitante do ligamento cruzado cranial está presente em 15 a 20% dos joelhos de cães de idade média a avançada com luxação patelar crônica
O ligamento cruzado está submetido a grande tensão, o mecanismo (extensor) do quadríceps não é eficaz na estabilização da articulação
O membro também é rotacionado internamente, o que distende o ligamento cruzado
No gato, a luxação medial é também mais comum que a luxação lateral
Classificação do grau de luxação e deformidade do corpo
Grau 1
A patela luxa-se facilmente de maneira manual mediante a extensão completa da articulação do joelho, porém retorna à tróclea quando liberada
Não há crepitação aparente
Grau 2
A luxação ocorre mais freqüentemente que no grau 1. Os sinais de claudicação comumente são intermitentes e suaves
A patela luxa-se com facilidade, especialmente quando o membro é rotacionado (internamente para luxação medial, externamente para luxação lateral) enquanto a patela é empurrada
A porção proximal da tuberosidade tibial pode ser rotacionada em até 30° nas luxações mediais, e menos que isso em luxações laterais
Patela luxada medialmente os dedos apontando medialmente (“dedos de pomba”)
Luxação lateral os dedos apontando lateralmente (“como foca”)
Crepitação, aparente quando a patela é luxada manualmente
Grau 3
A patela está permanentemente luxada (ectópica), com torção/rotação da tíbia e desvio da crista tibial entre 30 e 60° a partir do plano cranial/caudal
Embora essa luxação não seja intermitente, muitos animais usam o membro com o joelho mantido em posição semiflexionada
A tróclea está muito rasa ou até mesmo achatada
Grau 4
A tíbia está medialmente rotacionada e a crista tibial pode exibir maior desvio, com o resultado de que fica de 60 a 90° do plano cranial/caudal
A patela está permanentemente luxada (ectópica)
O membro pode ser arrastado se unilateral, ou então o animal se move em posição agachada com os membros parcialmente flexionados
A tróclea é rasa, ausente ou até mesmo convexa
Sinais Clínicos
(4 classes de pacientes)
Neonatos e filhotes mais velhos freqüentemente exibem sinais clínicos de arrastamento e função anormais do membro pélvico a partir do momento em que eles começam a andar
(representam os graus 3 e 4)
Animais jovens a adultos com luxações graus 2 a 3 geralmente exibem modo de caminhar anormal ou intermitentemente anormal durante toda a vida
Animais mais velhos com luxação grau 1 a 2 podem exibir sinais súbitos de claudicação devido ao colapso adicional dos tecidos moles (p. ex., ruptura do ligamento cruzado)
Resultado de traumatismo menor ou piora da dor proveniente de doença articular degenerativa
Cães que são assintomáticos
A claudicação pode ser intermitente ou contínua
Cães com luxações laterais em geral apresentam maiores problemas de ambulação que os cães com luxações mediais
Reparo Cirúrgico da Luxação Patelar
Em filhotes jovens com ectopia patelar, é aconselhável considerar o reparo prematuro (3 a 4 meses) antes da contratura irreparável
Em cães de raças de porte médio a grande, a cirurgia precoce é recomendada antes da erosão e deformidade da tróclea
As técnicas de artroplastia podem ser divididas em duas classes:
Reconstrução do tecido mole
Reconstrução óssea