Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
FRATURAS (Consolidação (Secundária (1. Fase precoce (hematoma fraturário),…
FRATURAS
Fisiologia
É uma solução de continuidade do tec ósseo causada qnd uma força exercida sobre o osso supera sua resistência, seja pq a força é mt grande ou pq o osso está enfraquecido
Consolidação
Depende da boa vascularização dos fragmentos e da manutenção da estabilidade da fratura
Primária
Estabilidade absoluta
: osteosíntese por placa e parafuso
Perfeita aposição entre os fragmentos fraturários faz c/ que o tec ósseo novo seja formado diretamente a partir do próprio osso fraturado e do endósteo
Sintética
Secundária
1. Fase precoce (hematoma fraturário)
2. Fase do calo fraturário mole
3. Fase do calo fraturário duro (calo ósseo)
: consolidação clínica (c/traço da fratura)
Estabilidade relativa
: gesso, haste intramedular, fios, fixador externo
Natural
4. Remodelação óssea
: consolidação radiológica (s/ traço da fratura)
4 a 8 meses
Características no idoso (> 65 anos):
Periósteo fino, pobre em cél osteogências (substituição gradual da camada osteogência por tec fibroso), desequilíbrio do turnover ósseo e redução da atividade osteoblárica
Osso cortical c/ pequena quantidade de canais de Havers e de Volkmann e nº de osteócitos reduzidos (fragilidade óssea)
Espaço medular ocupado por cél lipídicas e adipócitos
Classificação
Isolamento do foco de fratura
Fechada
Exposta
Traço da fratura
Completa/Incompleta
Simples/Cominuída
Transversa/Oblíqua/Espiralada
Localização do traço
Diafisárias
Metafisárias
Epifisárias (intra ou extra-articular)
Desvio da fratura
Desvios no plano frontal
Desvio medial
Desvio lateral
Desvio em valgo
Desvio em varo
Devios no plano sagital
Desvio anterior
Desvio posterior
Desvio angular anterior/posterior
Desvios no plano transversal
Rotação interna/externa
Vascularização dos MMII
Aorta abdominal
A. ilíaca comum
A. ilíaca externa
Ligamento inguinal
A. femoral
Face medial da coxa
Canal dos adutores
Hiato dos adutores
1 more item...
A. ilíaca interna
Plexo venoso dorsal do pé
V. safena parva
V. poplítea
V. safena magna
V. femoral
V. ilíaca externa
Veia ilíaca comum
VCI
Fraturas do rádio
Fratura de Colles
Lesões complexas e de prognóstico variável, dependendo do grau de comprometimento do rádio e do tipo de tto instituído
A maioria ocorre qnd a força é aplicada qnd o punho encontra-se em flexão dorsal e o antebraço pronado
Apresentação clínica
Dor intensa na região distal do antebraço, edema, deformidade "em
dorso de garfo
" e desvio radial do punho
Investigar alterações por compressão do nervo mediano
Avaliar :arrow_right: idade, dominância, ocupação, grau de energia que ocasionou a fratura, condição clínica geral, fratura aberta/fechada, comprometimento neurovascular, grau de deslocamento dos fragmentos
Diagnóstico
RX
PA e perfil
Observar :arrow_right: inclinação palmar e ulnar, comprimento do rádio, deslocamento lateral ou medial, congruência articular e cominuição, continuidade da superfície articular dos ossos do carpo e o espaço entre eles
TC
Pode ser pedida p/ definir melhor as fraturas intra-articulares complexas e identificar fraturas ocultas ou lesão da articulação radioulnar distal
Conduta
Redução incruenta e gesso
São usados métodos adicionais qnd a posição final da redução for inaceitável ou retornar à posição pré-redução
O aparelho gessado braquiopalmar é mantido por 2 a 3 sem, dps é substituído por luva gessada até completar 6 sem
Cirúrgico
Fixação percutânea c/ fios de Kirschner
Fixação com placas
Fixação externa
Métodos auxiliares: redução aberta limitada, artroscopia, substitutos ósseos
Reabilitação
Fase precoce
Inicia logo após cirurgia/redução e imobilização gessada e continua até a cicatrização clínica da fratura
Dura de 4 a 6 sem, qnd o gesso é removido
Objetivos :arrow_right: redução do edema e da dor, monitoração da circulação e sensibilidade, tto da ferida se necessário, manutenção das ADMs das articulações não envolvidas, mobilização da articulação do punho qnd possível
O nº de sessões semanais de reabilitação depende das complicações apresentadas e das condições do pcte
Fase tardia
Inicia qnd a imobilização gessada é removida e continua até a recuperação funcional máxima
Objetivo :arrow_right: recuperação da função: ganho de ADM de flexão-extensão e prossupinação, restabelecimento de força e resistência e retorno às atividades
Se o pcte passou pela fase precoce, espera-se que os movimentos do ombro, cotovelo, dedos e polegar estejam normais, focando-se agora no ganho de ADM do punho e antebraço
São as mais frequentes do MMSS
Fratura de Smith
Antebraço supinado e punho fletido
Adultos jovens homens
Mesmo TTO de Colles
Fratura de Barton
Hiperextensão-supinação
Intra-articular e instável :arrow_right: tto cirúrgico c/ redução aberta e fixação interna
Fratura de Chauffeur
Fratura do processo estiloide do rádio
Desvio ulnar e supinação
Fixação interna c/ fio de Kirschner ou parafuso
Fratura axial do semilunar (Die-Punch)
Trauma axial no qual o osso do carpo semilunar comprime a borda medial da extremidade distal do rádio, afundando-o
Redução aberta + fixação interna
Fraturas no fêmur
Proximais
Fraturas do quadril
Fratura do colo femoral (intracapsular)
Idosas do sexo feminino
A incidência aumenta c/ a idade devido à fragilidade estrutural do segmento ósseo, decorrente da osteoporose, associada à maior tendência à quedas
Complicações: instabilidade ao foco de fratura e necrose avascular
Apresentação clínica
Dor no quadril e coxa, não consegue deambular e nem apoiar o peso do corpo sobre o lado comprometido;
rotação externa e encurtamento do membro, impotência funcional do quadril
Diagnóstico
Rx AP e perfil (pegar articulação do quadril completa!!!)
Nas fraturas s/ desvio, o pcte pode conseguir sustentar o peso e deambular (c/ claudicação); o Rx pode ser negativo ou inconclusivo, havendo necessidade de TC ou RM
Conduta
Depende da idade e do grau de desvio (deslocamento da fratura)
Classificação de Garden
Sempre cirúrgico
É emergência ortopédica qnd se trata de fraturas desviadas (deslocadas) em pctes < 65 anos (cirurgia nas primeiras 12h!!!)
Fixação interna, endoprótese do tipo hemiartroplastia ou endoprótese do tipo artroplastia total
Se fraturas não desviadas (Garden I ou II), fixação interna
Fratura intertrocanteriana (transtrocanteriana)
Por ser uma fratura extra-capsular, o risco de necrose avascular é praticamente inexistente
Epidemio semelhante ao de colo de fêmur
Apresentação clínica
Dor no quadril agravada pela sustentação do peso e movimento;
encurtamento do membro e rotação externa do quadril mais pronunciados do que na fratura de colo femoral
;
aumento do volume do quadril e proximidade do fêmur, devido ao hematoma e edema
; equimoses
Diagnóstico
Rx AP e perfil
Conduta
Cirurgia :arrow_right: deve ser feite nas primeiras 48h; redução fechada ou aberta, se necessário; fixação interna c/ placa lateral e parafuso deslizante
Fratura subtrocantérica
É menos comum e leva à suspeita de uma fratura patológica (sobre um osso c/ doença prévia)
O traço da fratura localiza-se entre a linha intertrocantérica e 5 cm abaixo, no istmo da diáfise femoral
Apresentação clínica semelhante a da fratura intertrocantérica e dx obtido por Rx AP e perfil
Cirurgia: redução fechada + fixação interna
Diafisárias
Fêmur
Distais
Joelho
Fraturars supracondilianas, condilianas e intercondilianas
V. femoral profunda
V. ilíaca interna