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L.S.A. 27 anos Casado Zelador e Estudante (INFÂNCIA E REDE FAMILIAR…
L.S.A.
27 anos
Casado
Zelador e Estudante
INFÂNCIA E REDE FAMILIAR
Infância e adolescência:
relatos de fuga das mulheres durante sua adolescência, tinha vontade de ter relações sexuais com as meninas, mas fugia em decorrência da influência da religião. No tempo isso significava pecado. Desse modo, atribui que a falta de segurança que sente hoje é por falta dessas experiências.
Teve relações com homens na adolescência, mas relata que hoje em dia não sente tesão por pessoas do mesmo sexo. Nas relações de sexo anal que aconteceram, ele se sentia enganado por ser quem sempre fazia, mas não recebia.
Como é estar no lugar da pessoa que cede em relações?
Justifica essas relações com os homens explicando que eles são mais insistentes, então era mais fácil.
Causa conflito pensar nessa possibilidade de sentir tesão por homens?
Relação com o pai:
permeada por conflitos, com relatos de agressão na infância e diferenciação com relação aos outros filhos.
Relação com a mãe:
é uma pessoa importante na vida dele, mas tem momentos de embate. Para ele a mãe sempre justifica tudo pela via da religião, o que faz ele evitar conversar determinados assuntos com ela. Desse modo, a terapia é um momento que ele pode conversar sobre assuntos que com a mãe não é possível.
Relação com os irmãos:
tem um irmão mais velho e um mais novo, além da irmã mais nova que sua mãe cria. Sobre o irmão mais novo já trouxe que ele aceitou sua condição e trabalha acreditando que sua vida vai mudar. Para L. isso não vai acontecer, pois, segundo ele quem nasce pobre, permanece pobre.
Esse modo de agir do irmão parece o incomodar bastante.
Relação com a esposa:
relação de cerca de 7 anos, permeada por desconfiança. Ele relata mudança na relação durante esses anos, a esposa já não o procura mais como antes.
RELAÇÃO COM AS MULHERES.
Prazer sexual como sentido da vida.
Segundo ele, não tem relação de amizade com mulheres.
Nervosismo com relação à presença de mulheres.
Questões relacionadas a sexualidade são assuntos comuns nas sessões.
Como essa sexualidade tem sido experienciada?
Nas sínteses há relatos de sentir atraído por qualquer mulher bonita.
PRIMEIRO CONTATO COM O SERVIÇO E DESDOBRAMENTOS
Ainda está sem segurança sobre isso, quando é levantado o objetivo de estar na terapia hoje, é muito colocada a questão de querer entender seu movimento, do por quê age do modo atual.
Há um intenso movimento de responsabilização dos outros (universidade/esposa/familiares).
Família do pai dos filhos da esposa já desconfiou da conduta dele com a filha da esposa.
A religião é um grande atravessamento, já foi evangélico, mas hoje não faz mais parte da igreja, mas permanece engendrado pela lógica da instituição.
A atual esposa foi também sua primeira mulher, ela tem dois filhos de uma relação anterior.
Dificuldade em perceber e reconhecer seu modo de agir.
Esposa já o traiu, após esse acontecido ele se relacionou com outras mulheres, mas segundo ele, apenas de forma sexual.
Critica lugares que quer estar neles.
Procurou o serviço após a esposa ter viajado para outra cidade. Segundo ele, teve grande fraqueza e passou muitas besteiras pela cabeça.
Nas primeiras sessões com a outra terapeuta costumava trazer coisas sobre a vida não ter sentido.
Ele possui ideias pré concebidas do que é ser mulher e do que é ser mulher casada.
Espera que a esposa corresponda a esses ideais.
Esse episódio fez com que a relação com os enteados mudasse e ele deixasse de ser próximo deles, se desvinculando de uma figura de pai.
Dificuldade em perceber questões que são do campo do "EU", costuma sempre colocar situações como a todos, como se todos pensassem do mesmo modo.
No decorrer da terapia reconheceu que a psicoterapia é para ele se descobrir.
Há uma necessidade de seguir padrões estabelecidos pela sociedade?