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Patologias do OVÁRIO (BENIGNAS (DX (USG TV: diferencia cístico/sólido e os…
Patologias do OVÁRIO
BENIGNAS
generalidades
pós menopausa = tu do epitélio celômico
jovens e crianças = tu de céls germinativas
menacme = tu do mesênquima
Não - neoplásicos
Cistos funcionais
Cisto de inclusão: derivados de resquícios embrionários
conteúdo anecoico, s/ vascularização ou septo
2,5cm (menor que isso é folículo)
tu dependente da função hormonal
cistos foliculares, do corpo lúteo, tecaluteínicos
Ovário policístico
Endometrioma/cisto endometriotico: cistos achocolatados no ovário
cisto hemorrágico (regride em 21d) x endometrioma (não regride)
TU proliferativos
epiteliais
cistoadenoma seroso
mais freq
conteúdo liquido puro, raramente com septações grosseiras
conduta depende da idade
cistoadenoma mucinoso
mais volumosos
Geralmente multilobulados, císticos, de conteúdo mucoide e acastanhados
pode gerar pseudomixona peritoneal (libera mucina que adere ao peritôneo)
tu de brenner (raro, tu sólido associado à sd de meigs)
céls germinativas
cisto dermoide(teratoma cístico maduro)
TU sólido
fibroma
TU do cordão sexual + comum
sem atividade hormonal
aspecto firme, espiralado, branco na superfície
Comumente associado à síndrome de Meigs: tumor de ovário + ascite + hidrotórax; mais comum na pós-menopausa
luteoma
raro,
formado pelo estímulo da gonadotrofina coriônica, especialmente no início da gravidez
TU funcionante
tecoma
mais prevalente na pós-menopausa
produtora de estrogênio
aumenta o risco para o câncer de endométrio
hiperplasia e sangramentos
tratamento recomendado é a ooforectomia, reservando-se a histerectomia com salpingectomia bilateral para pacientes mais idosas
gonodoblastomas
podem produzir androgênios e estrogênios
ooforectomia
Struma ovarii
variante do teratoma
produz hormônios tireoidianos
CLÍNICA
Maioria assintomático
tende a ser sintomático por compressão de outras estruturas
tumores funcionantes podem estar associados ao sangramento genital
DX
USG TV: diferencia cístico/sólido e os padrões de cada tu
tu benigno = geralmente <8cm, parede interna regular, conteúdo unilocular/cístico, septações finas
Dopplerfluxometria colorida
CA-125
alfafetoproteina e hCG (nos tumores de células germinativas), LDH, Ca19-9 (mucinosos)
conduta
pós menopausa
cirurgia
pré menopausa
8 a 10 cm
USG
complexo, sólido, suspeito = cirurgia
<8cm
USG
cística = observação + supressão por 2 meses
complexo, sólido, suspeito = cirurgia
MALIGNAS
generalidades
Possui difícil diagnóstico em fases iniciais; sendo 70% dos diagnosticos em casos avançados
Pico de incidência aos 60 anos
FR
História familiar e fatores genéticos
:warning: nessas populações deve ser realizado o screening com USG e marcadores, além de testes genéticos em alguns casos ➔ se detecção da mutação, após os 35 anos de idade pode ser cogitada a salpingo-ooforectomia profilática (96% redução)
Síndrome de Lynch II:
BRCA 1 e 2
baixa paridade ou nuligesta
infertilidade
menarca precoce, menopausa tardia
idade avançada
raça branca
Fatores ambientais, nutricionais, hábitos como o tabagismo
fatores de proteção
ACO e terapia hormonal
amamentação
laqueadura tubária
dx
clínica
depende do tamanho
Sintomas vagos ou inespecíficos (distensão abdominal, empachamento, alternancia do hábito intestinal, anorexia, saciedade precoce)
Avançados: ascite, metástases, derrame pleural, acometimento GI ou urinário
nódulo umbilical metastático da irmã Maria José (Sister Mary Joseph’s Nodule)
massa ovariana palpável ao toque vaginal bimanual e/ou à palpação do abdome
imagem
USG TV
1º a ser solicitado
cistos >8 cm, com septos espessos, papilas, espessamento da parede, modularidades, multiloculações, presença de componente sólido no interior, massas sólidas
Dopplerfluxometria: neovascularização se índice de resistência <0,4 e índices de pulsabilidade <1
RM e TC: auxílio pré op
marcadores
CA 125 = carcinomas epiteliais
CEA e CA19-9 = cistoadenocarcinoma mucinoso
HCG e alfafetoproteina = tu germinativo
Estradiol = tu de granulosa
Progesterona = tecoma
classificação histopatológica
Epiteliais
Células transicionais
Brenner
Cistoadenocarcinoma Endometrioide
Cistoadenocarcinoma Seroso (+ freq)
Cistoadenocarcinoma Mucinoso
Mesonefroide de células claras (pior prognóstico)
Indiferenciado
Seroso papilífero
Germinativo
associados a atividades hormonais ou enzimáticas e os marcadores séricos são a AFP, hCG e DHL
Teratoma imaturo
Struma ovarii
Disgerminoma
Carcinoma embrionário
Tumor do seio endodérmico
Coriocarcinoma
Gonadoblastoma
estroma e cordões sexuais
de células da granulosa (baixo grau)
tecoma,
rrenoblastoma,
fibroma,
tumor de sertoly e Leydig
ginandroblastoma
Estadiamento
laparotomia é padrão-ouro
procedimento
Incisão mediana ampla
Líquido livre (fundo de saco pélvico): enviado para avaliação citológica
não houver líquido livre (lavados peritoneais
Exploração sistemática de todas as superfícies intra-abdominais e das vísceras
Bióspsia é recomendada em áreas suspeitas ou aderências nas superfícies peritoneais
Omento deve ser ressecado (omentectomia infracólica.)
Espaços retroperitoneais explorados para avaliar os linfonodos pélvicos e para-aórticos
metástases ocorrem por disseminação transperitoneal (mais comum), linfática (pélvicos e para-aórticos) e hematogênica (rara)
TTO
TTO CIRÚRGICO
histerectomia total com anexotomia bilateral + omentectomia infracólica e citorredução tumoral
linfadenectomia pélvica é sempre feita e a aórtica é seletiva
Cirurgia conservadora: nas jovens, salpingooforoplastia unilateral – em tumores confinados
QUIMIO:
Adjuvante:
Paliativa: Pode ser feita para citorredução
óstico: até 80% das mulheres apresentam recidiva, levando à progressão da doença e ao óbito