Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Desidratação Comum em crianças e lactentes (Hipertônica (Perda hídrica…
Desidratação
Comum em crianças e lactentes
Mecanismos compensatórios
Objetivo: manter o volume hídrico
Alterações → manter a pressão de bombeamento
Hemoconcentração
Hipovolemia
vasoconstrição de arteríolas periféricas
Quando as perdas hídricas excedem a capacidade de manter o volume sanguíneo:
PA ↓
ocorre hipóxia tecidual com acúmulo de ácido lático, piruvato e outros metabólitos ácidos →
Acidose Metabólica
Compensação renal prejudicada
↓ PA ↓ Fluxo sanguíneo renal ↓ produção de urina
Osmolaridade ↑ estimula a secreção de ADH → Mecanismo Renina-angiotensina → vasoconstrição adicional
liberação de aldosterona → promover a retenção de sódio.
Com a piora da desidratação não há a liberçaão de íons comumente excretados pela urina
Choque hipovolêmico
Precedido de taquicardia e sinais de perfusão inadequada
Pele fria e moteada ↓ Enchimento capilar
↓ circulação renal → oligúria e azotenia
Isotônica:
Perda hídrica = eletrolítica
A maior perda é de LEC
[ ] sódio é entre 130 e 150 mEq/l
Hipotônica
Perda eletrolítica > perda hídrica
Choque hipovolêmico é um achado frequente
A água se move do LEC para o LIC
Maior perda = LEC
[ ] sódio é < 130mEq/l
Hipertônica
Perda hídrica > eletrolítica
Tipo mais grave
[ ] sódio é > 150mEq/l
Volume LEC mantem-se relativamente normal → Choque não é usual
A água se move do LIC para o LEC
Maior perda = LIC
Classificada em graus
Leve
Moderada
Grave
Tratamento
Visa corrigir a perda hídrica e tratar a causa subjacente
Criança alerta e acordada
Administração oral de líquidos
Reposição a cada 4 a 6 horas
Leve: 50 ml/Kg de SRO
Moderada: 100 mg/Kg de SRO
Casos mais graves
Vômitos incontroláveis
Incapacidade de ingesta via oral e grave distensão gástrica
Terapia hídrica parenteral
Indicação
1 - criança incapaz de ingerir SRO
2 - Perdas fisiológicas diárias contínuas
3 - Perdas anormais continuas
Solução isotônica com osmolaridade próxima a corporal 285 a 300 mOsm/Kg
SF0,9%
RL
Ocorre em 3 fases
1ªfase
Solução isotônica 20mL/Kg, em bólus IV, em 20 minutos
Repetida quando necessária
Contraindicada na desidratação hipertônica devido o risco de intoxicação hídrica, principalmente nas células cerebrais. A administração rápida de líquidos causa rápida difusão de água para dentro das células cerebrais desidratadas provocando acentuado edema cerebral.
2ª Fase
Manutenção hidreletrolítica
3ª fase
Correção da perda de potássio no LIC
Reposição de proteínas e gordura por meio da dieta
Causas comuns
Diarreia
Vômitos
Febre
Cetoacidose diabética
Doença renal
Anomalias cardíacas
Trauma
Administração de fármacos como diuréticos e esteróides
Avaliação de enfermagem deve incluir:
Urina
Fezes
Vômitos
Suores
Sinais Vitais
Pele
Membranas mucosas
Fontanela
Alterações sensoriais