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2.3 Classificação da corrosão (Quanto às forma (Por placas (Quando os…
2.3 Classificação da corrosão
Quanto às forma
Uniforme
A perda de espessura é praticamente igual em toda a superfície atacada
Uma das mais fáceis de controlar, de ver, de proteger e também é a mais comum.
Corrosão generalizada
Alveolar
O ataque é mais pronunciado em regiões chamadas alvéolos, semelhantes a crateras. Sua abertura para superfície é maior que a profundidade
O alvéolo é uma cavidade na superfície metálica e fundo arredondado.
Corrosão localizada
Puntiforme
Semelhante a corrosão alveolar, porém a profundidade é da mesma ordem ou maior que a abertura para a superficie
Essa provavelmente é a forma mais destrutiva de corrosão, pois é muito difícil identifica-la, já que geralmente se forma embaixo da corrosão generalizada e também a perda percentual de peso da estrutura é muito pequena
A presença de cloretos no ambiente a favorece e para evitar, pode-se polir a superfície e acrescentar 2% de molibdênio.
Por placas
Quando os alvéolos são largos e de profundidade constantes (aspecto de placas que se destacaram do objeto corroído)
Geralmente em metais passivados, onde a película protetora, formada inicialmente, se desprende por já estar muito espessa pela ação da gravidade.
Corrosão localizada
A velocidade da deterioração é bem progressiva e os pedaços vão se desprendendo da peça aos poucos. Esse tipo de corrosão é mais encontrado em metais que têm películas. Com o tempo, elas vão ficando mais espessas e se rompe, expondo as áreas antes protegidas ao processo de ferrugem.
Intergranular
Desgaste ou trincas percorrendo os contornos de grão
pode ocorrer por causa da variação da concentração dos elementos de liga nessa região. Aços com elementos de liga precipitados e menor concentração de elementos de liga nos contornos são chamados de sensitizados
Uma forma de evitar é adicionar titânio na liga para preferencialmente formar carbonetos de titânio e não com os elementos de liga que evitam a corrosão.
Transgranular
Trincas através dos grãos
também perde as propriedades mecânicas e gera trincas, pode fraturar à menor solicitação mecânica, podendo ocorrer também corrosão sob tensão fraturante (CTF).
Filiforme
Desgaste em forma de finos filamentos rasos que se propagam em diversas direções sem se cruzar, pois admite-se que o produto de corrosão, em estado coloidal, apresenta carga positiva, daí a repulsão.
Geralmente ocorre em superfícies metálicas revestidas com tintas ou com metais.
Esfoliação
Materiais com microestrutura muito orientada (grãos alongados). O produto de corrosão se apresenta sob forma de finas placas paralelas à superfície atacada devido ao ataque preferencial em planos de segregação de impurezas.
Comum em ligas de alumínio
Frequentes em chapas ou componentes extrudados que tiveram seus grãos alongados e achatados, criando condições para que inclusões ou segregações, presentes no material, sejam transformadas devido ao trabalho mecânico, em plaquetas alongadas.
Empolamento por hidrogênio
Deformação de camada superficial do metal devido a pressurização de descontinuidades confinadas com hidrogênio oriundo do processo corrosivo.
Nem sempre esse fenômeno é classificado como corrosão
O hidrogênio atômico, H, no estado nascente, tem grande capacidade de difusão no material metálico e por ter pequeno volume atômico difunde-se rapidamente. No resfriamento a peça forma H2 pois é pressionada devido a contração que sofre, fazendo o H difundir e se juntar a outro H, concentrando bolhas.
Os fatores que favorecem o aparecimento do empolamento pelo hidrogênio são:
Tempo de exposição da peça;
Fonte de hidrogênio;
Pressão e temperatura;
Uso de soluções que reagem facilmente com metais, como ácidos, por exemplo;
Acabamentos como níquel galvanizado.
Quanto a distribuição
Esparsa
Baixa frequência de alvéolos ou outra ao longo da superfície atacada
Concentrada
Elevada frequência de alvéolos ou pites
a classificação é usada somente para corrosão alveolar e por pítes
Quanto às intensidade
Leve
A velocidade de corrosão não compromete o funcionamento do equipamento nem mesmo a longo prazo
Média
Quando o equipamento atacado exigirá reparos ou substituição a médio prazo
Severa
Quando compromete a segurança ou funcionamento da peça e requer reparos imediatos
Quanto a extensão
Generalizada
Quando toda a superfície é atacada
Localizada
A perda de material se restringe a partes da superfície atacada
Outros tipos
Grafítica
Muito comum em ferro fundido cinzento e se diferencia de alguns tipos de corrosão por não precisar de aumento de temperatura: ele se dá no clima ambiente.
Nessa modalidade, o ferro fundido passa pelo processo, deixando a grafite intacta. A principal causa disso é o fato de os dois elementos terem grande diferença de nobreza entre si.
Em alguns casos, não há diferença nas dimensões da peça, mesmo com a corrosão. No entanto, muda-se as propriedades mecânicas do material.
Sua prevenção é fundamental, com o uso de revestimentos e inibidores de corrosão. Uma vez iniciado o processo de enferrujamento, não há mais alternativas de reparos.
Em frestas
É muito similar ao cordão de solda, mas, nesse tipo de corrosão, peças como arruelas, porcas, roscas e parafusos são atingidos. Pode também atingir soldas, principalmente as que estiverem próximas às peças oxidadas.
A deterioração também ocorre em função da alta temperatura e a intensidade da deterioração é proporcional à profundidade e largura da fresta – as profundas e estreitas são as mais vulneráveis.
Para dificultar a ação da ferrugem, o ideal é usar peças limpas e sem incrustações. A soldagem deve ser feita cautelosamente, para não provocar cenários propícios à corrosão
Ao redor do cordão de solda
Como o próprio nome diz, é um tipo de corrosão muito comum em torno das soldas. Aparece em peças de aço que não estejam estabilizadas ou com taxas de carbono superiores a 0,03%, processando-se intergranulamente.
Umas das principais causas para a deterioração da solda é a exposição à alta temperatura. Com o tempo, ela começa a mostrar os primeiros sinais de deterioração.
Sob tensão
aparecimento de trincas no metal pela ação simultânea de um meio agressivo e tensões mecânicas no material, considerando também a suscetibilidade do material
agressividade do meio
temperatura
composição química
estado físico
etc
suscetibilidade do material
propriedades mecânicas
composição química
condição metalúrgica
nível de tensões
triaxialidade
intensidade
geralmente as trincas se desenvolvem sem que haja perda de espessura
As regiões mais suscetíveis são as soldas e as ZTAs
pode ocorrer também pela presença de hidrogênio na rede cristalina do material, como no caso dos aços carbono em soluções de ácido sulfídrico
Aços de menor resistência mecânica são mais propensos a fissuração por hidrogênio, enquanto os de maior resistência são mais propensos a CST