A partir do culto da exibição de si, de conectar e de ser conectado, vivemos em estado de emergência, não podemos perder nada, devemos nos ligar a tudo e a todos. Nossos corpos são progressivamente acelerados e, parece, nada pode nos fazer diminuir o ritmo, parar, estacionar, dar um tempo, desconectar. Nós mesmos nos convertemos em redes de conexões e, em meio às urgências das visibilidades, desgarramo-nos de tradicionais laços afetivos e emocionais.