Quando o neurônio é estimulado, a acetilcolina é liberada pelo neurônio pré-sináptico na fenda sináptica, ela vai interagir com os receptores colinérgicos (muscarínico ou nicotínico, depende de onde está chegando a enervação) e vai estimular uma resposta biológica para essa célula. LEMBRANDO que quando o neurotransmissor interage com o receptor, não ocorre reação química, diferentemente das enzimas. NESSE CASO, a interação entre o neurotransmissor e o receptor, induz a uma mudança de conformação na molécula do receptor e essa mudança de conformação que vai estimular, seja a abertura de um canal iônico ou seja a ativação de um sítio mensageiro da proteína G ou ativação de uma enzima no interior da célula. E a partir de uma dessas ações que iremos observar a ocorrência de um fenômeno biológico. Então a interação entre o neurotransmissor e o receptor, se dá por meio de INTERAÇÕES INTERMOLECULARES, NÃO OCORRE REAÇÕES QUÍMICAS. Uma vez que esse sinal foi passado para a célula, a acetilcolina não pode ficar permanentemente ligada ao receptor, caso contrário haveria um desequilíbrio da fisiologia do organismo. Então em algum momento por equilíbrio químico mesmo, ela vai se desligar. Ela estava pressa através de interações intermoleculares que são todas REVERSÍVEIS: ligação de hidrogênio, ligação de íon-íon, ligação de VDW e depois de um tempo, ela é liberada e volta para a fenda sináptica, então na sinapse colinérgica existe uma enzima que é a ACETILCOLINESTERASE e é essa enzima que vai reagir com a molécula da acetilcolina para degrada-lá na fenda sináptica, exatamente para interromper este estímulo, para a acetilcolina não ficar ali permanentemente ativando aquele receptor. Ao degradar a molécula da acetilcolina, é produzido um álcool (colina) e um ácido carboxílico (ácido acético). O álcool é vai ser recaptado pelo neurônio pré-sináptico e vai ficar armazenado nas vesículas dentro do neurônio até que ele receba um estímulo para produção de novas moléculas de acetilcolina e o ácido acético vai ser liberado e vai embora. Então é desta forma que funciona uma Sinpase Colinérgica em CONDIÇÕES NORMAIS DO ORGANISMO.