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Ondas Imigratórias no Brasil (Século XIX (1808-1953) (Principais grupos…
Ondas Imigratórias no Brasil
Século XVI
Primeiro movimento migratório
Vinda forçada de africanos escravizados, até 1850 (proibição por conta da Lei Eusébio de Queirós)
Foram trabalhar, inicialmente, em lavouras de cana de açúcar, algodão e café.
Mais tarde foram participar na pecuária no Sertão nordestino e na mineração
Nas cidades, eram encarregados do transporte de pessoas e objetos, além da distribuição de alimentos
Século XIX (1808-1953)
Expansão do café atraiu imigrantes europeus
Marcou a passagem do sistema escravocrata para o agrário exportador capitalista
Europeus representam a possibilidade de "branquear" a população
Principais grupos
Portugueses
Áreas urbanas (RJ, SP, Belém, Salvador e Recife)
Espanhóis
Vão para SP e Salvador
Caráter urbano
Alemães e Italianos
Sul e SP (só italianos)
Não se dão bem, então ficam longe uns dos outros: bom para espalhar o povoamento do Sul
Povoados do Sul ficam isolados do resto do Brasil: preservação da identidade cultural do país de origem
Introduzem no Brasil novas formas de ocupação do espaço rural:
Pequena agricultura (policultura) para garanti-los a subsistência
Criações de quintal (porcos e aves)
Japoneses
SP: indústria
Norte do Paraná e Mato Grosso do Sul: seguem a marcha do café
Pará: produzem juta e pimenta do reino, a fim de vender para o Japão e reaproximar as duas nações depois da 2ªGM
Vieram com o intuito de retornar ao Japão, mas devido a crises de desemprego deste, não foi permitido seu retorno
Tiveram rápida ascensão social
Funções dos habitantes urbanos: formar a 1ª leva de operários industriais
Função dos habitantes rurais: povoamento ou substituição da mão de obra nas lavouras de café (SP)
Governo incentiva a participação desses migrantes no campo, nas lavouras de café, mas muitos decidem ficar na cidade (por falta de estrutura no campo ou por não se adaptarem à zona rural e ao trabalho agrícola)
Fazem parte da construção econômica do Brasil. Desenvolvem a indústria cafeeira e as indústrias urbanas, além de ajudar nessa transição entre país agrícola para industrial
Diversificam o comércio urbano, principalmente judeus e árabes
Século XX (1930-1940)
Redução migratória:
2ªGM: principais etnias imigrantes eram inimigos brasileiros (Japão, Alemanha e Itália)
Lei de Cotas: Vargas tenta impedir movimentos trabalhistas realizados por imigrantes (para evitar "rupturas" no sistema) ao restringir a entrada destes no país. Além de limitar a entrada de imigrantes, a Lei também exigia que os novos imigrantes fossem trabalhadores rurais
Século XXI (1990-2000)
Bolivianos, paraguaios e peruanos: migração facilitada, pois dividem fronteira com o Brasil
Africanos
Onda de refugiados: haitianos e venezuelanos
Entrada principalmente ilegal: vão trabalhar na indústria de confecções, com excessiva exploração e péssimas condições de trabalho
Durante a ditadura (1964-1985)
Somente recebem migrantes originários de países com condições ainda piores que as brasileiras
Chineses, sul coreanos e latinos (vêm de países ditatoriais também)
Atrativo: milagre econômico (muito crescimento do PIB, devido à finalização do processo de industrialização)
Mudança no perfil de migrantes
Durante o século XIX, o migrante foi muito valorizado, pois o europeu, o qual estava acostumado com o maquinário industrial que começava a ser utilizado no Brasil, ajudou a desenvolver esse setor. Ademais, construíram um legado cultural e contribuíram para a introdução da agricultura familiar.
Já atualmente, os migrantes chegam em um país que já está construído economicamente, portanto têm contribuição pouco significativa no Brasil. Além disso, esses trabalhadores não têm formação adaptada ao perfil brasileiro de empregado, pois têm pouca qualificação e trabalham informalmente, acentuando o preconceito dos brasileiros em relação a eles