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TGI (II) Cirurgia do Esôfago (Sinais clínicos de doenças do esôfago…
TGI (II) Cirurgia do Esôfago
DEFINIÇÕES
Esofagotomia
Incisão dentro do lúmen esofágico
Esofagectomia
Ressecção parcial do esôfago
Esofagostomia
Criação de uma abertura no
esôfago para colocação de um tubo de alimentação
Regurgitação
Expulsão passiva de alimento não digerido ou fluido da faringe ou esôfago
Vômito
Reflexo mediado centralmente que causa a expulsão do
alimento
Ou do fluido a partir do estômago ou intestinos ou ambos
Cirurgia esofágica pode ser indicada se a função é interrompida
Por obstrução ou perfuração
Possíveis Doenças Cirúrgicas do Esôfago
Corpos estranhos
Tumores
Perfuração
Hérnia de hiato
Fístula
Intussuscepção gastroesofágica
Divertículos
Acalasia cricofaríngea
Estenoses
Sinais clínicos de doenças do esôfago
Regurgitação ou disfagia
Tosse
Dispneia
Ptialismo
Febre
Apetite alterado e Perda de peso
Usar contraste iodado aquoso se houver suspeita de perfuração do esôfago
Não usar o sulfato de bário nesses casos
Contraste iodados não iônicos são os mais
seguros
Tratamento para a pneumonia aspirativa, esofagite e déficit nutricional deve ser iniciado antes da cirurgia
A não ser que haja um objeto estranho no esôfago
Que possa ser removido assim que possível
ANATOMIA CIRÚRGICA
Camadas da parede do esôfago
Mucosa
Submucosa
camada de sustentação do esôfago e deve ser incorporada a todas as suturas
Muscular
Adventícia
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
Após incisar
Separar os músculos
esterno-hióideo emparelhado ao longo da linha média para expor a traqueia subjacente
Retrair a traqueia para a direita para expor esôfago, nervo laríngeo recorrente
Separar o esôfago do restante do campo
Aspirar o conteúdo do esôfago cranial, antes de fazer a incisão
Se a parede esofágica parecer normal, fazer a incisão sobre o corpo estranho
Se a parede parecer comprometida, realizar a incisão caudal à lesão ou corpo estranho
Passar um tubo estomacal ou estetoscópio esofágico para facilitar a identificação do esôfago e da lesão
Pode-se fechar em uma ou duas
camadas
Incorporar a mucosa e a submucosa na primeira
camada de um fechamento em duas camadas com sutura simples interrompida
Nós devem ficar dentro do lúmen esofágico
Incorporar a adventícia, a muscular e a submucosa, na segunda camada
Nós amarrados extraluminalmente
Quando fechar em uma camada apenas
Passar cada sutura através de
todas as camadas da parede esofágica
Amarrar os nós na superfície
extraluminal
Complicações
Deiscência
Estenose
Disfagia e regurgitação que ocorrem em três a seis semanas após a cirurgia
Fistulização
Causas
Falta de cobertura serosa
Falta de omento
Irrigação sanguínea segmentar
Movimentação constante e a distensão pela
passagem de bolos de alimento
Pneumonia
MATERIAIS DE SUTURA E INSTRUMENTOS ESPECIAIS
Pinças especiais Doyen; afastadores de Gelpi
Sutura absorvível de
monofilamento
Polidioxanona
poligliconato
poliglecaprone 25
3-0 ou 4-0
Sutura não absorvível
Polipropileno
Náilon com agulha de corte reverso
3-0 ou 4-0
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
Evitar a alimentação por via oral por 24 a 48 horas
A água pode ser oferecida 24 horas no pós-operatório
Se o esôfago está
em boas condições e regurgitação ou vômito não ocorrer
Alimento líquido (mingau) durante as 24 horas seguintes
Se não ocorrer
vômito ou regurgitação após o consumo de água
Alimento líquido deve ser
continuado por cinco a sete dias
Deve retornar gradualmente à sua alimentação normal nas próximas semanas