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Normas Técnicas de vigilância para doença de Newcastle e influenza aviária…
Normas Técnicas de vigilância para doença de Newcastle e influenza aviária e de controle e erradicação da doença de Newcastle
Doença de Newcastle
Sorotipo 1
Patogenicidade intracerebral de pelo menos 0,7 em pitinhos de um dia
Vírus da família Paramyxovírus e gênero Rubulavirus
Infecciosa de aves
Influenza Aviária
Infecciosa de aves
Vírus da família Orthomixoviridae, do gênero Influenzavirus 4
Patogenicidade intravenosa em galinhas de 6 meses de idade
Exigências para estabelecimentos avícolas
Registrados no DFA ou cadastrados no serviço oficial do Estado definido pelo MAPA
Notificação imediata às autoridades sanitárias sob qualquer suspeita de doença de Newcastle ou Influenza aviária
Notificação
Médicos Veterinários, proprietários ou qualquer cidadão que suspeitem, são obrigados a notificar ao serviço oficial.
Notificação enviada para laboratório oficial ou credenciado pelo MAPA.
Suspensão de abates em abatedouros com a doença, até realização da desinfecção padrão do DIPOA e feita a comunicação ao serviço oficial.
Profilaxia, Controle e Erradicação das doenças
Notificação de suspeita de focos de doença de Newcastle ou Influenza aviária.
Sempre manter as práticas de biossegurança.
Dar assistências aos focos ao receber notificações.
Realizar o sacrifício sanitário e o vazio sanitário quando necessário.
Realizar análise epidemiológica.
Controle devido do trânsito de animais.
Vacinação na rotina, ou emergencial se necessário.
Controle e fiscalização de animais susceptíveis.
Assistência aos focos
Fazer a interdição da propriedade.
Isolar as aves.
Realizar desinfecção em locais de entrada e saída do estabelecimento
Registrar todas as categorias de aves, indicando o número de aves mortas e se possuem ou não sinais clínicos das doenças.
Confirmação de alguma das doenças:
Sacrifício imediato de todas as aves do local.
Destruição de todas as aves mortas e sacrificadas.
Destruição ou tratamento correto para todos os resíduos
Limpeza e desinfecção completa do local.
Estabelecer o vazio sanitário de no mínimo 21 dias após a desinfecção apropriada da propriedade.
Zonas
De proteção
Zona que limita o acesso de animais, pessoas e veículos nas áreas de foco e de isolamento
De vigilância
Investigação em todas as propriedades que possuam aves num raio de 10 km a partir do foco, proibindo circulção de aves e ovos nos primeiros 15 dias após a detecção da doença, e a entrada e saída de aves na propriedade com a doença.
Colheita de amostras para encaminhamento
Aves vivas
Soro, suabe de cloaca, suabe de traqueia ou fezes frescas
Aves necropsiadas
Baço, cérebro, coração, fígado, intestino, pró-ventrículo, fezes, pulmão, traqueia, sacos aéreos, tonsilas cecais, suabe oronasal, humor aquoso
Diagnóstico Laboratorial
ELISA, Teste de hemaglutinação, Teste de inibição da hemaglutinação, tempo médio de morte embrionária
Índice de patogenicidade intracerebral e/ou intravenosa
Imunodifusão em agar gel
Técnicas de biologia molecular
Vacinação
Vacinação contra Newcastle é facultativa nos estados da Federação
Pode se tornar obrigatória em algum local perante avaliação epidemiológica
Somente vacinas aprovadas e registradas pelo MAPA são permitidas.
Vacinação de Influenza Aviária só é realizada quando autorizada pelo DDA/SDA, após comprovação da doença e análise epidemiológica. Isto por ser uma doença exótica no Brasil.
Em casos emergenciais, cabe ao Serviço Federal oficial, realizar os esquemas de vacinação por área.
João Ricardo Reicher
Angelo Signori
Fernanda Novakowski
Luciane Erzinger