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Pericardite (etiologias não infecciosas (autoimune LES, AR, FR,…
Pericardite
etiologias não infecciosas
autoimune
LES, AR, FR, esclerodermia, polimiosite, dermatomiosite, pós IAM
doenças de órgãos adjacentes
miocardites, IAM, dissecção aórtica, infarto pulmonar, pneumonia, empiema, doenças esofágicas, sd paraneoplásica, hidropericárdio
doenças metabólicas
uremia, diálise, addison, mixedema, cetoacidose
trauma
direto ou não direto (irradiação, não penetrante)
neoplásicas
1ª: mesoteliooma, sarcoma, lipoma, fibroma
relacionado a drogas (raro)
AGUDA
sinais e sintomas
dor torácica
localização e intensidade variável
comum = retroesternal e precordial c/ irradiação p/ pescoço, ombro, braço E
Agravada por decúbito dorsal, deglutição, inspiração
profunda e tosse (ventilatório dependente)
Aliviada por posição sentada ou de prece maometana
dispneia
Respiração superficial
Acompanhada de infecção de via aérea superior (tosse,
secreções)
taquicardia
Atrito pericárdico
Sinal considerado patognomônico da pericardite (85%)
som agudo raspado/arranhado/estridente e superficial
derrame
Pequenos derrames são observados no pós operatório de
cirurgias cardíacas
tipos: exsudato, transudato, sangue, misto
transudato = hidropericárdio
exsudato = alta [ ] colesterol e LDL;
DX
RX: baixa especificidade, cardiomegalia se >200ml, tamponamento altera a silhueta cardíaca
TC: identifica espessamento do pericárdio, presença de calcificações, derrame, septos ou gás;
ECG
estágio 1 = elevação seg ST (lesão ventricular), seg PR ou PQ infradesnivelado (lesão atrial), ondas T +
estágio 2 =
horas ou dias após os sintomas
normalização do seg ST
estágio 3 =
de 2 a 3 semanas
inversão da onda T e possível normalização
estágio 4 =
até 3 meses
normalização do ECG
RM: realce tardio, quantifica o grau de espessamento pericárdico;
Eco/USG: avalia repercussão hemodinâmica; Utilizada como guia na drenagem do derrame pericárdico; espaços >20mm (derrame importante); caracteriza a natureza do líq (transudato ou exsudato);
Eco c/ doppler: Dilatação das cavas com pouca variação respiratória; colapso diastólico da câmara D;
Biomarcadores: Elevam se pelo envolvimento inflamatório do miocárdio (troponina I, proteína C reativa (alta sensibilidade), contagem de leucócitos, VHS;
Pericardiocentese: diagnóstica e terapêutica;
Via de acesso: transtorácica, mediana ou subxifoide.
pode fazer biópsia coadjuvante
DD
Sd coronariana aguda
Dissecção de aorta
TEP
TB
TTO
repouso
AINH (+IBP)
Ibuprofeno 400-800mg 6 08 h por 14d
AAS 500-750mg 6 ou 8h 7-10d
NÃO usar indometacina em pcts c/ insuficiência coronária
Colchicina 0,5 mg a cada 12 ou 24h por 3 meses
Corticoide
Prednisona 1 mg/kg 2-4 semanas
NÃO usar anticoagulantes
cirúrgico
pericardiocentese
etiologias infecciosas
viral (+ comum)
enterovírus, ecovírus, epstein barr, herpes simples, influenza, CMV
bacteriana
TB
pneumococo, meningococo, gonococo, haemophilus, borreliose, chlamydia, micobactéria
fúngica ou micótica (raro)
candida, histoplasmose
parasitário (muito raro)
echinococcus, toxoplasma, entamoeba histolytica
pericárdio
funções
Diminui a fricção do coração durante o ciclo cardíaco
Reservatório de moduladores parácrinos, como
prostanoides, peptídeos natriuréticos e endotelinas
Fixação do tecido adiposo ao miocárdio
Fixação do coração à cavidade torácica
Limita distensão das câmaras (diástole)
Barreira contra infecções
não é essencial p/ função cardíaca
Tamponamento
Pequeno aumento do volume ( 100 a 200 ml) pode elevar a
pressão intrapericárdica (+ 30 mmHg):
emergência médica, perda de consciência e morte, impede o enchimento das câmaras cardíacas