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TGI (IV) Corpo estranho gástrico (CONSIDERAÇÕES GERAIS E…
TGI (IV) Corpo estranho gástrico
DEFINIÇÕES
Corpo estranho gástrico
Qualquer coisa ingerida pelo animal que não
pode ser digerido (pedras, plástico) ou de digestão lenta (ossos)
Corpos
estranhos lineares
Pedaços de corda, barbante, fios, roupa ou
fio dental
CONSIDERAÇÕES GERAIS E FISIOPATOLOGIA
CLINICAMENTE RELEVANTE
Corpos estranhos gástricos geralmente causam vômito
Devido à obstrução do
fluxo, distensão gástrica e/ou irritação da mucosa
Ocasionalmente é assintomático
Nem todos os animais com corpos estranhos gástricos vomitam
Quando o corpo estranho se localiza no fundo gástrico e não obstrui o piloro
O vômito pode ser intermitente e alguns animais
podem continuar se alimentando e ativos
Ocasionalmente, dor abdominal é notada
Considerar enterite parvoviral em animais jovens que vomitam agudamente
Gatos ingerem mais comumente materiais lineares
(fio ou linha de costura com agulha)
Frequentemente ancorados sob a língua ou no piloro e podem causar plicação intestinal
Objetos estranhos lineares devem ser removidos o mais rapidamente
Para evitar perfuração intestinal e peritonite
Dor pode estar evidente se a perfuração tiver causado peritonite ou se o intestino estiver embolado
Exploração completa de todo trato intestinal é obrigatória em pacientes cirúrgicos
Corpos estranhos podem ocorrer no estômago e intestino
delgado concomitantemente
Verificar embaixo da língua em gatos, que
podem ter um corpo estranho linear
Sempre repitir as radiografias imediatamente antes da cirurgia
Garantir que o objeto não se moveu
Os corpos estranhos no
cólon geralmente são eliminados sem dificuldade
A menos que possuam
bordas pontiagudas que se prendam ao ânus
Abrir o cólon é raramente
justificado (utilizar endoscópio)
Em estudos por contraste
Sulfato de bário não deve ser utilizado se houver suspeita
de perfuração gastrointestinal
Agente de contraste solúvel em água deve ser utilizado
Pneumoperitôneo espontâneo é
automaticamente presumido como indicação de perfuração
Justifica uma
cirurgia exploratória
Tanto os corpos estranhos proximais como distais estão associados à acidose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Neoplasias gástricas
Entretanto, essas lesões permanecem na mesma localização quando o animal é posicionado para diferentes projeções radiográficas
Hipertrofia da mucosa antral
crônica ou estenose pilórica
Ulceração gástrica
CONDUTA MÉDICA
Objeto pequeno com pontas arredondadas ou um tecido
Podem tentar ser expelidos ao induzir o vômito
Cirurgia esofágica tem mais risco
que a cirurgia gástrica
Esôfago não se cicatriza com tanta rapidez
Uso indiscriminado de antibióticos pode
mascarar os sinais clínicos de peritonite ou piotórax
Área preparada deve se estender
desde o tórax médio até o púbis
TÉCNICA CIRÚRGICA
Inspecionar todo o sistema
digestivo para materiais que podem causar obstrução ou perfuração
Se for encontrado um corpo estranho linear no piloro
Fazer várias incisões no estômago e intestinos para
evitar causar mais danos ao trato intestinal
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
Hipocalemia é provável se o animal esteve vomitando, especialmente se também estava anoréxico
Iniciar uma dieta leve 12 a 24 horas após a cirurgia
se o animal não estiver vomitando
O prognóstico é bom se o estômago não tiver sido perfurado e o corpo estranho for removido
Se ocorreu perfuração, o prognóstico é reservado