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A descoberta freudiana: O Inconsciente Capítulo 2 (1º Tópica Freudiana…
A descoberta freudiana: O Inconsciente Capítulo 2
1º Tópica Freudiana
Inconsciente Consciente Pré-Consciente
Metáfora: Aparelho psíquico como uma máquina fotográfica
Existem várias lentes, várias instâncias que se interpõem nesse percurso
Aparelho Psíquico
Extremidade Sensível
Há um sistema que recebe as percepções
Extremidade Motora
Abre as comportas da motilidade
O primeiro sistema do aparelho recebe os estímulos perceptivos (P), mas nada conserva deles
Mn Traços Mnêmicos
Traços permanentes
Fariam parte da Instância Ics ( pode
produzir os mais diversos efeitos)
P não tem memória
Associação
Nossas percepções se mostram ligadas entre si na memória, sobretudo segundo seu encontro na simultaneidade, ocorrido no passado
Em consequência de diminuições da resistência e de facilitações [trilhamentos], a excitação se propaga de um dos elementos Mn preferencialmente a um segundo do que a um terceiro elemento Mn
A memória não se configura apenas por traços isolados (modificações permanentes), mas por ligações, conexões, trilhas, associações que não estão em P, que nada conserva, mas sim no próprio sistema mnêmico
Pcs
Guarda o registro do que é passível de se tornar consciente e que tem a chave da atividade motora
Se encontra entre o inconsciente e a consciência como um anteparo a esta última, mantendo com ela íntima relação
O Pcs submete o material inconsciente a uma crítica, resultando disso uma exclusão da consciência. Esta instância crítica é identificada como aquilo que guia nossa vida de vigília e decide sobre nosso agir consciente, voluntário, estando situada na extremidade motora
É a memória a que temos
acesso ao direcionar nossa atenção
Ics
Não tem acesso à consciência exceto pelo pré-consciente
Entre inconsciente e pré-consciente há uma forte censura pela qual cada representação terá que passar para chegar à consciência
Para passar pela censura, muitas vezes a representação mnêmica terá que passar por grandes alterações, para não ser reconhecida pela consciência
Um estado psíquico que chega à pré-consciência ainda não é consciente, mas pode tornar-se objeto da consciência ao ultrapassar a resistência entre pré-consciente e consciência
A censura existente entre inconsciente e pré-consciente faz muitas das representações não continuarem seu caminho pelo sistema
Há uma regressão no interior do aparelho psíquico que se articula ao princípio do prazer em uma tentativa de satisfazer-se no interior do aparelho – não visando ao mundo externo – e evitando qualquer possibilidade de desprazer
Embora seja uma forma imediata de aliviar a tensão, ele pode gerar desprazer, pois ao retornar ao psiquismo ele encontra desamparo, porque o objeto da suposta satisfação não está mais lá, só restaram suas marcas
Recalque
Nega a entrada da ideia na consciência, mas continua a produzir efeitos
2º Tópica Freudiana
Isso Supereu Eu
Deslocamento
As intensidades (ou o afeto) de cada representação se tornam capazes de escoamento e passam de uma representação a outra, formando algumas representações dotadas de grande intensidade
Condensação
A intensidade de uma representação é movida para outra, que ganha assim o poder de representá-la, ao mesmo tempo em que a esconde
Assim a consciência terá acesso a um material distorcido que vem revelar e guardar algo da memória inconsciente
Podemos dizer que o pré-consciente também traz uma memória, porém uma memória sustentada em vestígios da memória inconsciente e profundamente marcada pela distorção
Para a psicanálise a memória é ponto de origem do psiquismo, já que sua fundação se dá pela inscrição de um traço mnêmico